quinta-feira, 5 de abril de 2012

1 ano e 4 meses

A temporada da piscina na garagem terminou, mas ele continua assíduo na natação e se desenvolve bem. Agora cumprimenta os coleguinhas com um caloroso abraço e se despede dos professores com um agitado “tchau”. Ao lado da escola de natação tem uma casa onde mora um labrador, que ele sempre saúda ao passar por lá. Precisamos lembrá-lo que o Erik nos aguarda em casa para ele seguir caminho.
Ainda passeamos bastante com o carrinho. Nesta semana comecei a interromper o passeio quando ele fica em pé no assento. Até que funcionou - no final do passeio, ele estava sentado, debruçado sobre a “mesa” do carrinho, meio entediado...
Também passeamos a pé – não é todo dia, mas sempre que possível. Ele ainda é rebelde para dar as mãos. Quer se pendurar nos portões, acariciar os cães, desgrudar chiclete do chão, cheirar as plantas, catar cocô...e, adora passar em cima das tampas de válvula de incêndio – especialmente as que balançam e fazem barulho! Ele vai, volta, flexiona os joelhos (como se fosse pular, mas ainda não consegue tirar os 2 pés ao mesmo tempo do chão), roda – tudo isso com uma cara de travessura!... (e eu que detesto passar em cima de tampa de bueiro...)
No tatami, ele se desinteressou pelo aquecimento de aikido, pois a cestinha do vaso sanitário do vestiário é muito mais legal!
Ah, o tatami também é o lugar de correr, rolar com o Erik, empurrar os carrinhos, jogar bola, passear no carrinho que a tia Iracema deu – no começo, ele só empurrava; depois, só usava de banquinho; agora, anda para trás e eu puxo de volta – esse vai e vem rende brincadeira! Ou eu puxo pelo tatami, voltas e voltas, até ele cair! Falando em cair, ele se diverte caminhando para trás e recentemente aprendeu a rodar – andar em círculo ou girar no lugar, até cair. Fim da fase em que ele ficava em 2 m2. Ele agora percorre toda a área.
Enquanto o frio não chega para valer, ele ainda curte os banhos demorados e cobra o ventilador ligado para dormir.
A coordenação para todos os brinquedos de encaixar melhorou muito! O quebra cabeça que ganhou do tio Pipo, o caminhão de carga que ganhou da vovó – no começo, ele não encaixava nos pinos, mas entre eles; agora, encaixa certinho; as formas na toca dos coelhos que ganhou da tia Cema, os pinos no ônibus, entre outros brinquedos do gênero. E o que não é brinquedo também: tampa de caneta, frascos, protetor labial, pasta de dente... pois outro dia, até plug na tomada (uma das poucas sem proteção) ele conseguiu colocar!
Quando ele fez 1 ano, ele ganhou da Keilla um ônibus que toca música. No começo, ele só acertava abaixar a alavanca do sapo; agora, empurra o botão do gato e gira e chave do cachorro. E carrega, e empurra, e joga o ônibus à prova de tudo!
Aliás, como deve ser gostoso jogar tudo no chão! Também comecei a mostrar as consequências: se jogar o brinquedo atrás do sofá, acabou a brincadeira; se jogar o talher no chão durante a refeição, fim de refeição.
Quase abandonamos os copos de transição. Ele às vezes toma leite com canudo, mas quando está com sede, toma no copo, sem derramar uma gota! Ele também ganhou o próprio squeeze (na festa de aniversário da Beatriz, filha de um amigo, achei muito legal!) e aprendeu a abrir a torneira do filtro de água...
Mas no fim do dia, ainda toma o leite na mamadeira. Nem cheguei a tentar oferecer o leite no copo. Algumas vezes, ele ainda pede para mamar no peito. Quase não tenho mais leite, acho que é só para matar a saudade.
Ainda estamos na fase de vigilância constante (será que essa fase tem fim?). Ele foge para a garagem, joga objetos úteis no lixo (eg relógio, celular, talheres, meias, brinquedos), guarda as coisas onde bem entende (brinquedos na gaveta da cômoda, armários da cozinha), alcança cada vez mais coisas, se pendura e sobe em tudo; outro dia, ainda bem que vi: ele ‘guardou’ o resto da banana no armário.
Desde a semana passada estamos meio resfriados. Ele não se abala com nada! E se diverte aplicando rinossoro – pede para fazer “tsss, tsss”. Nada que afete seu sono, apetite ou humor.
Enfim, às vezes ele é obediente; outras vezes, nos testa, armando um bico de cortar o coração diante de um ‘não’, ou nos desafia, nos encarando e insistindo em fazer o que estamos pedindo para não fazer; às vezes ele nos desarma, dando umas piscadas demoradas e fazendo gracinhas...

Helene
Mamãe, consegui!
Quem disse que eu não tenho bigode?



Essa vida é mesmo uma dureza...

Gostou do meu carro?
O sono dos justos