quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Há 3 anos...

Querido Fernando, hoje, 4 de dezembro, você comemorou bastante seu aniversário de 3 anos.

Pela manhã, foi me saudar com um carinhoso bom dia, que respondi com um abraço apertado anunciando: hoje é seu aniversário! Você logo entendeu o sentido e cobrou: quero presente.
Ao tomar seu leite, viu os pratinhos de bolo sobre a mesa e aceitou, pacientemente, que precisa tomar seu leite para crescer e ficar forte. E se divertir na escola, onde comeria bolo com seus amigos.
Foi para a escola tranquilo e feliz, recebido pela tia com um carinhoso bom dia.
Mais tarde, fui levar seu bolo e, quando fui buscá-lo, soube que todos cantaram parabéns, assopraram as velas e comeram bolo! E a tia deixou você repetir, nhaminhami...

Na volta da escola, passamos na oficina do Sr. Carlos, onde você recebeu os cumprimentos de toda a família, subiu no elevador de carros, ganhou um lindo livro do Mickey e ainda ajudou o moço a pintar a parede com o rolo gigante!

Só depois do almoço, quando a mamãe voltou da piscina e finalmente conseguimos reunir a família, você ganhou sua caixa de ferramentas e saiu serrotando o papai, a mamãe, o Erik... e depois perfurando, parafusando, consertando toda a família.

Aí foi sua vez de nadar e cantar junto novamente um alegre parabéns pra você, na piscina, com direito ao bolo de faz de conta no balde amarelo, vela de bastão para assoprar e um chuá bem gostoso!

Chegando em casa, o tio Fuji o aguardava com uma mesa e uma cadeira para você fazer atividades. Logo você se acomodou e levou suas ferramentas e seu livro do Mickey.

O pessoal do Aikido também se lembrou e você já estava saudando as pessoas dizendo "mais pesente!", batendo palmas e agitando os braços para alcançar os pacotes: camisa (de mocinho), pistola d'água, o 'bala no alvo', dinossauros (grande e pequeno).

Foi difícil convencê-lo de que não podia levar tudo para dormir com você. Finalmente consegui e você aceitou dormir abraçado com os dinossauros...

E prepare-se, porque ainda teremos mais comemorações neste ano!

Foi uma delícia e um privilégio poder acompanhar esse dia tão especial, ver você se divertir e entender como é um feliz aniversário. Tem sido uma delícia vê-lo crescer e se desenvolver! Desejo o que há de melhor para você, meu amor: saúde, caráter, discernimento, felicidade... por hora e pelos próximos anos, uma infância feliz. Te amo muitão!

Mamãe

PS: aguardem o relato do mês. Por hora, só queria registrar o dia de hoje, tão especial!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

2 anos e 10 meses

Começamos o mês indo novamente para o Guarujá. E, mais uma vez, tivemos a sorte de um dia lindo, após uma semana de tempo feio. Quando chegamos, o vento ainda estava forte e frio, mas o Fernando foi direto para a água molhar os pés. Desta vez, ficou mais tempo na água do que na areia. E se divertiu muito jogando ‘bolo de lama’ na prima!

achei um peixinho!

a mamãe está com frio

parque da praia

Vamos gangorrar?


Em seguida, veio a semana das crianças. Na escola, a programação foi especial e muito divertida. Mas o melhor de tudo foi ganhar presentes: saquinho de doces da vovó (a mamãe regula tanto que vai durar até o Natal!...), uma retroescavadeira, um caminhão cegonha, um dragão de borracha grande, insetos e outros bichos (pequenos), outro livro de animais (desta vez, ímãs para grudar na paisagem). E na natação, uma aula só de brincadeiras, incluindo descer pelo escorregador! Delícia vê-lo dando gargalhadas ao cair de bunda na água. Como foi surpresa, não tenho como compartilhar o privilégio de ter essa cena registrada em minha memória.

Começou o horário de verão. Acordou mais cedo, mas no 1º final de semana com o novo horário, ele dormiu das 20h até 8:30 no sábado, e no domingo, das 19h:45min até 9h! Não sei se por causa do horário de verão, mas há pelo menos 10 dias ele não dorme à tarde. Não estamos insistindo no cochilo, mas agora ele vai para a cama por volta de 19:30, sem reclamar e dorme por 12 horas.

A temporada das amoras está acabando... ainda bem que apareceram as pitangas e a decoração de Halloween (ele achava que eram pitangas gigantes!). A escola ficou decorada e novamente ele viu as abóboras gigantes da vizinha. Fantasmas, morcegos, abóboras e bruxas!

O DVD da vez é do Monstros S.A.

Monólogo frequente (i.e. várias vezes no mesmo dia)
- Qual o nome do Fernando?
- Fernando Akira
- Qual o nome do Papai?
- José Fernando Akira
- Qual o nome da Mamãe?
- Helene
- Qual o nome do Nemo? [do Wally, do Woody, do Russel, do Flick, do Oscar, do Pocoyo, do Bernard etc.]
- Nemo
E eu, tentando explicar:
- Não vale perguntar qual o nome da Ellie? Pode ser assim: qual o nome da elefante cor-de-rosa que usa mochila?
- Mochila!

... essa também é ótima:
- Como é o nome do Kung Fu panda?
- É dragão guerreiro!
- E o que o Kung Fu panda faz?
- Karate!

Lições consolidadas:
- Tem que falar pedir, né mamãe? [porque é feio pegar sem pedir]
- O fogo é perigoso. O dodói do fogo é a queimadura.
- A tomada é perigoso. O dodói da tomada é o choque.

Observações:
- O Fernando não tem antenas...[com as mãos na cabeça e os olhos arregalados, surpresos] a formiga tem antenas; a joaninha tem antenas o Ceboinha também tem antenas.
 

- O Fernando tem muitos olhos.
- Quantos?
- Dois. [para ele é muito. É toda a vida!]

Nossa língua portuguesa: ele percebe que existe concordância e conjugação verbal e comete erros bem lógicos.
- eu falei, eu rodei, eu pulei, eu batei na parede com martelo.
- assim eles podem brincarem; elas são muitas bravas

Memória
Tem sido comum ele reportar “Leeembra que [o amigo me mordeu, que a mamãe ficou brava com o Fer, que a gente viu isso/aquilo]?”
E quando chegamos aos lugares: a casa nova, a casa da Titia, a casa do vovô e da vovó, o parque, a praia, o restaurante...
E quando reencontramos as pessoas: a D.Luiza (a mãe do Fuji – ficamos impressionados que ele tenha dito o nome dela ao avistá-la, pois não nos vemos com tanta frequência).
Outro dia, pela manhã, ele estava preguiçoso para levantar. Então, fiz a corneta da Titia Cema: tututututu-tuuuuu. Ele se levantou na hora e gritou: Hoje é domingo, pé de cachingo! [cachimbo, mas o Fernando tem razão: cachingo rima melhor]. Essa brincadeira surgiu quando estivemos na Escola de Cadetes de Campinas, no feriado de 7 de setembro. De volta a SP, a brincadeira se perdeu, mas não na memória dele.

Memória fotográfica
carro do bombeiro
carro do bombeiro



carro do Mike
igual ao carro do Mike

viatura da polícia
viatura da polícia



O uso do ‘não’. Outro dia, cansado, numa das poucas tardes deste mês que conseguimos fazê-lo dormir:
Papai: Fe, quer sair comigo [de carro]?
Fe: Qué não sair comigo! rosnando e empurrando o pai...

Novas lições: ele está adquirindo noção do que é letra. Pega os livros e diz: nossa, quantas letras! Então, mostrei o A. Fiquei orgulhosa e impressionada:
- A de Akira.
e ele continuou: de Abacaxi, Amora, Amarelo, Azul, Amigo, Amiguel (o amigo)
O ‘M’ também é bom: M de monstro, de Mike, de Macaco, de Mickey Mouse, de Mamãe, de Morango, de Maçã, de Mamão.
Mas hoje à noite, no berço, ele disse: que letra é essa, mamãe? É M, de joaninha!

As refeições seguem no cadeirão. Às vezes ele come super bem, mas é comum ficarmos desenhando durante as refeições (antes e após também. Taí uma atividade que ele gosta). Vejam o desenho do Mike:


 [inserir desenho]




Ah, a outra novidade é que o Erik precisou fazer uma cirurgia na orelha. Resultado: tivemos que trocar curativos no Erik e no Fernando, que pediu educadamente:
- Ekiri, posso pegar sua faixa para fazer um curativo, por favor?
Perguntei: o que houve?

- A punguinha me mordeu o Fer no pé. Tem que fazer um curativo. Ai, ai, ai, ai, ai, punguinha, punguinha malvada. Não pode me morder meu pé.

[foto do curativo do Fer]

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

2 anos e 9 meses


[caros seguidores, atualizei as fotos nos posts anteriores]

O mês começou bem: fomos para Campinas, na casa da Titia!
Lá também tem um pé de amoras e comi até ficar com boca de palhaço. Ganhei um kit de jardineiro e aproveitei para regar toooodas as plantas da titia – e são muitas!

Bem, na verdade, aproveitei para brincar muito com água, como sempre.
Fiz ginástica
Fomos na Lagoa e desta vez, passeamos de pedalinho.

Brinquei no parquinho e no pula-pula (que ele chama de tóim-tóim).
Ah, e não me esqueci da fumacinha, claro!

Mas a novidade desta vez foi visitar a escola de cadetes e ver muitos veículos de guerra! Foi um passeio bem diferente num dia lindo com muito sol.

Adoro dirigir!

Quero dirigir esse também!

Quase do tamanho do Papai

No final de semana seguinte, papai foi viajar. Sábado foi um dia de muita diversão: nadei, depois nos reunimos da casa do Vovô & Vovó. Setembro é um mês de muitas celebrações na família Ueno: aniversário do vovô, da vovó, da Bia, bodas do vovô & vovó, bodas do tio Tuti & tia Simone. Assim, reunimos a família para cantar parabéns, assoprar velas, comer bolo e fazer muita farra!





Domingo, ao acordar, dei uma volta em toda a casa e constatei: Mamãe, o papai sumiu!

A mamãe não me deixou ficar triste por isso e explicou que logo, logo ele estaria de volta. Fomos ao parque e depois nos divertimos dando banho no Erik e no carro. Também fiz muitas bolinhas de sabão com minha máquina de fazer boliiiiiinhas!



Na outra semana começou a primavera e o frio voltou. Também choveu... mas, como aprendi, a primavera é a estação das flores e elas formam lindos tapetes na calçada!
Num dia em que amanheceu com sol, fomos surpreendidos pelo frio e pelo vento, voltando da escola. O super papai me emprestou a ‘capa’ dele!


Aprendi que quando chove é porque tem uma nuvem que chora!
Partly cloudy http://www.youtube.com/watch?v=-a6Pe1ovKHg
Pocoyo – nuvenzinha http://www.youtube.com/watch?v=AuI1u1GSrTU


O vocabulário só aumenta!
Nêmoro


zípere

açúcara, para fazer bolo para o papai!
Na batedeira, com fainha, fubá e nuvem (=clara em neve)
serrote para serrotar as coisas, que nem o Pingú (ai, ai, ai, Pingú. É feeeeio fazer maldade)



Sei que toda criança passa pela fase dos porquês. Eu não poderei me queixar quando tiver que responder tantos porquês. Atualmente, encho o Fernando de porquês:

Assistindo a desenhos:
- Ele está triste ou feliz? / É bonzinho ou bravo?
- Está tiste / É bonzinho.
- Por quê?
- Porque ...


Situações ‘diversas’.
- Desculpe, mamãe / papai. [com um bico enorme e os olhos se enchendo de lágrimas]
- Por que você está pedindo desculpa?
- Porque o Fernando [fez algo que não devia].

Resgatei o cadeirão de comer. E não é que ele gostou? Igual do restaurante!
Comigo as refeições tendem a demorar mais. Eu como mais devagar, valorizo isso e não apresso muito o Fernando nesse momento. Sempre que possível, já fazemos a refeição em família, todos à mesa, ao invés de almoço em 2 turnos.
Outra coisa que ele resgatou foi comer laranja. Todos os dias ele toma suco de laranja após o almoço. Enquanto espremia uma laranja, ele começou a chorar! “Quero que a mamãe não faz suco. Quero que a mamãe decaca com a tesoura [faca; é que ambas são perigosas]”


Vigilância verbal
Eu me policio, mas não consigo evitar o uso alguns de termos no diminutivo. Mesmo na escola, vejo que é comum: o amiguinho, o lanchinho, o brinquedinho, tudo coloridinho... nada grave ou que chegue a incomodar. É só uma observação do quanto eles reproduzem o que falamos, com o mesmo ritmo, tom e nos contextos adequados. Por sorte, reduzi muito o uso de palavrões e gírias; igualmente, procuro enfatizar as concordâncias de gênero e número! É difícil, mas ele se esforça para entender a lógica: dois anos, dois brinquedos, dois frutas. Elas são bonzinhas. Ela é muita brava. Ele é muita bonita.


Outras lições da escola
- Senta direito! – ele diz a si mesmo quando fica em pé no cadeirão de comer.
- Silêncio! – completou, quando pedi para ele ficar ‘quieto’ porque era hora de comer
- Agora vamos ficar bem quietinho-s – disse enquanto ia sozinho para o berço, depois de mamar e escovar os dentes.
- Olha como o Fernando é obediente e bonzinho! – normalmente diz quando se veste sozinho. Sinceramente, não sei se fui eu ou a escola, mas tenho mantido o reforço...

Autonomia
Ele aprendeu a abrir a geladeira!...
Quando quer algo, não hesita: arrasta a cadeira até onde for para alcançar. Lembro-me dele batendo com um cabo de vassoura para acender a luz!
Ouro dia, coloquei algo que não queria que ele pegasse numa prateleira. Na falta de uma cadeira para arrastar, ele puxou a mesa de centro...
Caiu, bateu a cabeça, chorou, passou. Dali a pouco escuto barulho de cadeira arrastando: ele foi pegar gelo para colocar no dodói.
Ah, já está tentando fazer xixi em pé.
Adora escovar os dentes em frente ao espelho. O engraçado é que as 2 mãos fazem os mesmos movimentos.
Se o passeio interessa, tão logo anunciamos e ele corre para a entrada da casa. Calça meias e sapatos sozinho!

O 9º mês se encerrou com a demonstração da natação.





terça-feira, 17 de setembro de 2013

2 anos e 8 meses

Engana-se quem acha que já não faz diferença especificar a idade desta forma. Se você perguntar ao Fernando “Quantos anos você tem?”, ele vai mostrar 2 dedos, mas durante este segundo ano, mês a mês as novidades brotam.
Os cabelos cresceram e já formam grandes cachos novamente; as calças no início do ano já exibem as meias; os shorts resgatados nesses dias quentes estão shorter. Mas o que destacaria neste mês é o avanço na comunicação. As frases são mais complexas e completas. A imaginação corre solta. Registro aqui algumas evidências disso.

Atenção, associações e concentração:
- Mamãe, posso ver o Toy Story do fogo (Toy Story 3), por favor?
Ele assiste vídeos do início ao fim com mais frequência. Enquanto assiste, ele comenta as cenas, descrevendo detalhes e repetindo falas dos personagens. Recentemente, ele até compara: que nem o [personagem de outra história] 
- O [personagem] tá tiste/feliz/bavo.
- Cuidaaaado pessoal!
ou ainda
- Mamãe, como o neném chora? ué... E como o urso fala? “Para de ser um bebezão!”
  
O mesmo para músicas. A melhor é a da Bailarina, do Chico. Depois que escutamos inúmeras vezes, na viagem das férias, de repente ele olhou para mim com os olhos entre assustados e preocupados: Mamãe, coitadinha da bailarina, ela não tem nada! Isso mesmo, meu amor, ela não tem remela, nem febre amarela, nem calcinha velha...

Uso de pronomes:
- Tó pa mim. – ao me entregar alguma coisa
ou
- Fernando, diga bom dia para ela.
- Bom dia, ela!

-Ekiri (antes ele falava Eiki), não me lambe em mim!
-Ekiri, é MEU!

E outras tantas vezes, ele fala de si mesmo sem usar ‘eu’; o mais comum é “o Fernando” (Fernandinho, Nando, Fer).

Memória:
- Lemba que a mamãe ficou bava com o Fernando?
- Não, filho, por que a mamãe ficou brava com você?
- Porque você ficou enrolando pa tomar leite...
ou
- Leeemba que a gente foi no [local]?

Porém, a noção de futuro parece ser mais abstrata. Se dissermos “daqui a pouco”, “depois” ou “amanhã” vamos passear, ele corre para a entrada da casa, calça os sapatos (sozinho!) e quer sair imediatamente...

O uso do ‘não’?
- Filho, posso dar sua comida para o Erik?
- Qué que a mamãe não dá minha comida po Ekiri! - frequentemente gritando. Um olhar atravessado e ele se corrige:
- É feeeio falar guitando...

- Qué que a mamãe/o papai não [isso ou aquilo]

Porém, ele protesta “Não qué faze xixi”, mas se o levamos para o banheiro, ele geralmente faz...


Indo para a escola, faz parte do trajeto:
- arrancar os postes. Ele se pendura e diz: foooorça Fernando. É muito difícil arrancar...
- bater a cabeça nas árvores e/ou andar arrastando os pés, como o Pato do Pocoyo. E diz: não faz assim, Pato! http://www.youtube.com/watch?v=AzIW3i0EWFU
- ajudar o faxineiro do prédio vizinho a recolher as folhas com a pá e jogar no saco de lixo
- pegar folhas e sementes para dar para a tia
- seguir as pegadas do dragão (manchas de óleo no chão)
- perseguir as pombas

E voltando da escola,
- passar na oficina (na volta da escola), ver todas as ferramentas, martelar os pneus, esconder-se dentro da pilha de pneus
 
no começo, mãozinhas para trás...
Erik, comportado e obediente, vigiando o Fernando na oficina
 
 
... e mais recentemente, comer amoras até ficar com as mãos sujas e boca de palhaço, com cara de travessura.


 

A brincadeira favorita é com os blocos de montar. Ele explica:
- Olha que castelo maravilhoso que o Fernando fez!
- Olha a máquina de fazer torta de galinha que o Fernando fez! Tem que apertar os botões.
- Olha a máquina de tirar fotografia que o Fernando fez! Tem que olhar pelo buraco.
ou com os cubos
- Cuidado, vai cair! E derruba com um tapão...

Na hora de dormir, ele escolhe o livro: dos veículos, dos animais, da princesa, do Buzz, da fazenda... para citar alguns. E o melhor: não precisa contar a história. É só para ficar abraçado. E se ele não está tão cansado, ele fica contando sozinho a história.

A soneca da tarde está inconsistente.
À noite, ele entende bem que é hora de dormir e todo o ritual, desde a hora do banho. Ao entrar no banho, reviso as regras, que ele já cita de cor:
- Não pode fazer xixi dentro da água, não pode engolir a água e não pode jogar a água para fora.
- Isso mesmo. E quando o banho acaba?
- Quando a mamãe fala que acabou... aí o Fernando guarda os brinquedos e sai sem reclamar.
Só me resta enchê-lo de beijos! Mas quando anuncio o fim do banho, ele já sabe: Mamãe, posso ficar só mais um pouco, por favor? Geralmente eu deixo, mas bem pouco e quando volto ele sai sem reclamar.

O mês que passou também incluiu o Dia dos Pais e o aniversário da Mamãe. Os olhos brilham diante de qualquer embrulho de presente. “Vamos abrir o pesente do Fernando?” De quem, filho? “É da mamãe/do papai...qué abiiiii”, já sapateando.
 

Tendo bolo, a diversão é cantar parabéns, assoprar vela e comer bolo, claro!

 
Ah, outro evento, digno de nota foi a revisita à praia. Fomos ao Guarujá. Foi a minha estreia na maratona aquática, ao lado do meu pai, veteraníssimo. A água estava gelada, mas o dia estava lindo! A primeira sensação: ao pisar na areia fofa, ele começou a girar os pés, afundando-se e rindo. Brincou na areia, como era de se esperar, mas dei a ideia de buscar água no regador e foi a deixa para molhar os pés na água. De novo: rodando os pés e atolando-se na areia molhada, ao ver a Marina sentar-se ali, ele se sentou também e ficou mais tempo na água do que na areia. O difícil foi tirá-lo de lá para ir embora! Foi um dia muito feliz.



 

Enfim, ele fala o tempo todo. Mesmo trocando fonemas, consegue se comunicar bem com as pessoas do seu cotidiano, embora alguns precisem de legenda. Come de tudo, ainda usa fralda, corre, pula (recentemente aprendeu a pular com um pé só e se enche de elogios pela proeza), dorme bem, vai feliz para a escola, acorda bem-humorado, adora tomar banho, se diverte na natação, brinca sozinho, é carinhoso e alegre. 

 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Férias! (2 anos e 7 meses)



Inscrevemos o Fernando na 1ª semana do curso de férias. Porém, ele estava doente e acabou faltando 2 dias. Assim foi o dia em que completou 2 anos e 7 meses: com muita tosse, recuperando-se de 2 dias de febre e noites mal dormidas, sem se alimentar direito.
Na semana seguinte, ainda com muita tosse, juntei uma pequena farmácia à bagagem (que não foi necessária, porque ele logo melhorou) e fomos viajar. Passamos a semana em Ubatuba e o final de semana em Monteiro Lobato.
O Fernando foi incrível na viagem! Bem humorado, não sujou uma fralda, curtiu ouvir as músicas infantis do Toquinho e do Chico.
Chegamos em Ubatuba no fim de uma tarde chuvosa e cinzenta. Sabíamos que o quarto do hotel tinha DVD e levamos os favoritos. Ele se sentiu à vontade, e não tivemos problemas para fazê-lo dormir, comer, tomar banho... enfim, ele manteve a rotina e horários de sempre e se referia ao hotel como ‘casa nova’.
Visitamos o Aquário e o Projeto Tamar. Ele adorou os passeios, deu peixe para o pinguim, pôs a mão da estrela, pepino e ouriço-do-mar; curtiu os modelos de tartaruga, brincou no parquinho, se divertiu com tudo.
Foi a 1ª vez que o levamos à praia. Ele gostou da areia, mas se assustou com o mar. Molhou os pés no 1º dia, se divertindo com a areia molhada afundando sob os pés. Mas quando a onda trouxe água gelada, ele deu meia volta e só quis ficar na areia. E curtiu muuuuuito!
Em Monteiro Lobato, ficamos exclusivamente na pousada. Pra quê sair? Tinha cama elástica, parquinho, piscina, lago, cachoeira, rede na varanda, restaurante com forno à lenha. A areia ao pé do escorregador virou o tanque de areia. A cachoeira tinha uma trilha suficientemente segura, mas desafiadora para ele, que ficou encantado com uma gruta, que chamamos de caverna do dragão. Os lagos eram lotados de girinos e ele adorou segurar, tirar e pôs os pobres na água. A piscina era aberta, com água gelada, mas ele não se intimidou e brincou com o papai no horário mais quente do dia. Pela 1ª vez, ele conseguiu pular na cama elástica. Ele também gostava de ver o fogão à lenha, espiando o fogo por uma fresta. Enfim, foi tanta diversão, que ele nem se lembrou de que existia TV.
De volta a SP, parquinho, caminhadas, vídeos, brincadeiras, atividades, natação (exceto nos dias de frio histórico da semana passada), visitas à casa do vovô e da vovó, encontro com as primas, bolo de aniversário do tio Tuti e da tia Simone.
... e no domingo, véspera do reinício das aulas, ele disse: mamãe, quero ir para a escola!
Eu adorei acompanhar essas férias dele. Foi fácil me desconectar do trabalho e curtir esse dias juntos em tempo integral.


Dei um peixe para esse pinguim!


Desenterrando fósseis no Aquário de Ubatuba.

Projeto Tamar

Ovo da tartaruga gigante!

 
 
O mar é uma piscina gigante. Pula a onda que a água tá gelada!

Quaaaanta areia. Também me senti mais seguro aqui...

Cavalgando em Ubatuba

Olha que maravilhoso que o Fernando fez (palavras dele)

A mamãe pegou um tubarão!

Ui, a água tá gelada...

A caverna do dragão (Monteiro Lobato)

Aprendi a pular!

brum-brum-brum!

O girino é o neném do sapo

 
Bom dia, cavalo!


tchof-tchof, que nem a Mei (personagem do desenho Tonari no Totoro)

 
Vamos acender a lareira porque está muito frio.

Durante o dia, tem sol e dá para pescar na lagoa.

Para eu não sentir falta da areia da praia!



E ainda fui ao Zoo. Que férias maravilhosas!