segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

2 anos e 2 meses



            Bem humorado ao acordar pela manhã, já faz um tempo que ele se levanta e nós acordamos com o barulho das brincadeiras ou dele tentando abrir a porta do quarto ou, pior, dele jogando o ventilador no chão para ter espaço para abrir a janela.
            Assim começa um novo dia da nossa rotina. Toma o leite, às vezes come alguma coisa e logo quer ver TV, exceto nos dias que tem piscina. Desde o início deste ano, ele vai feliz e se diverte na aula.
          Ir para a escola de natação também significa tomar banho de chuveirinho, usar secador de cabelo, usar um tronão diferente. E, recentemente, consertaram o troninho do banheiro das crianças. Ótimo! Às vezes saio de casa para leva-lo até lá só para fazer xixi!...
             Ir ao banheiro é imprevisível. Às vezes ele vai numa boa; outras vezes, foge, pula, quase cai lá dentro (porque não quer usar o redutor de assento).
            Ele definitivamente se apropriou da palavra “não”. Antes, era um comando, que ele obedecia bem. Agora, é também uma resposta possível para qualquer solicitação que fazermos a ele.
“Não!”, diz com a voz aguda, virando o rosto, com cara de travessura. Se aumentamos a pressão, aumenta a tensão e o “não” pode ser seguido por fuga, gritos e choro... mas faz parte e não aceitamos o “não” dele como comando.
          Porém, fizemos 2 concessões que não me agradam muito, mas é o que tem funcionado: 1) refeições assistindo TV. Isso não podemos condenar porque fomos criados assim. Quando está com fome, come bem e em qualquer lugar, mas quando é mais por causa do horário do que por causa da fome, ele fica bem mais disperso; vendo TV pelo menos ele fica parado. 2) dar uma voltinha de carro após o almoço. É o indutor de sono; quando tinha chupeta, ele ia para o berço numa boa na hora da soneca. De uns tempos para cá, já prefere ficar acordado, mesmo quando está visivelmente cansado e até irritado.
- Quer dormir?
- Não! (aquele nãozinho agudo)
- Quer passear de carro? Ele arrasta um banco e sobe até os ganchos onde penduramos as chaves, pega a do carro e corre para a garagem. E na esquina, pumba... adormece. Vez ou outra demora um pouco mais, mas acaba dormindo. Resultado: quando acorda, não sabe onde está e sempre fica meio injuriado: hei, onde estou? Como vim parar aqui? Às vezes, está mais manhoso; outras, mal-humorado mesmo. Mas acaba passando.
           O banho voltou a ser de banheira. Ele mesmo pega e põe debaixo do chuveiro. Sempre tenho que arrumar algo sedutor para tirá-lo do banho: a mamadeira, se despedir do pessoal do dojo, a toalha nova etc. A mais nova sedução é meu secador de cabelos. Nunca uso, mas mostrei para ele e ele saiu imediatamente do banho! Para não criar novo problema, assim como na escola de natação, os secadores de cabelo só podem operar por 10 segundos; depois, ficam muito quentes e estragam. Ele mesmo conta: um, dois, sete, dez! Corrijo a contagem em outras ocasiões.
          Depois da mamadeira da noite, ele mesmo pega a escova de dentes, escova, me entrega abrindo o bocão (vez da mamãe escovar), limpa a boca, me dá um abraço, um beijo  e sobe no berço sozinho - “um abaaaço, um beeejo, uma cambota! [cambalhota]”
Fora da rotina, ele se divertiu muito em Avaré. Fomo no feriado de 25 de janeiro. Foi uma oportunidade rara de brincar com um amigo – o Felipe. Foi uma delícia vê-lo se divertir tanto com tudo!
         Outra coisa que fazemos de vez em quando é bolo (de fubá, de côco, de cenoura) ou torta (de banana). Ele adora por a mão da massa. Dá um trabalhão deixa-lo participar, mas vale a pena.
          A grande novidade do mês foi a Escola. Isso, claro, merece um post à parte.

Na represa de Avaré com o amigo Felipe

Pescando na represa

O caseiro da casa pescou e me deixou mexer nos peixes

"Andando" de trator