terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Escolas novas




Tão logo conseguimos pôr a casa em funcionamento, voltei para a academia que tinha escolhido ainda em 2013, entre poucas opções, para fazer um plano para toda a família!
A academia não é tão perto de casa quanto a outra, porque além da quadra para percorrer, tem uma escadaria para subir – igual a do panda (kung fu panda)!
No mesmo dia (21/jan), ele fez a primeira aula de natação. Sem cerimônia nem qualquer estranhamento, exceto pelo aquecimento, que ele se recusou a fazer, o Fernando correu direto para a piscina gigante e tchibum!
A turma é de crianças de 3 a 6 anos, todas juntas. Na primeira aula, havia 2 professores para 9 crianças e achei tudo meio desorganizado. O Fernando nem se queixou, claro, pois sem qualquer orientação sobre o que fazer enquanto os professores cuidavam de outras crianças, ele fez o que quis.
Só depois tive a oportunidade de conversar com os professores e conhecê-los também, ao iniciar os meus treinos.
Nas aulas seguintes, apareceram mais professores. O número de alunos varia bastante, mas em várias aulas o Fernando ficou sozinho com um professor, no máximo mais uma amiguinha, a Mari. Além das 3as e 5as, há duas semanas consegui leva-lo também no sábado.
Como era de se esperar, a mudança de escola de natação foi tranquila, ele continua adorando nadar e já pula da baliza!
Também estou gostando de nadar em piscina maior, apesar da aula ser mais curta. Lamentei bastante não ter mais as aulas de 60 minutos sob orientação da Cris...

Escola nova, piscina nova - que grande!

Já alcanço o chuveiro! (Meus coleguinhas estão fazendo aquecimento. Nem sei o que é isso...)

O tio não está olhando. Vou dar uma escapadinha. Ó, dá pé para mim!

Agora não deu para escapar do exercício.

Eu gosto do espaguete.


Quanto a escola nova, as aulas começaram dia 29 de janeiro, 4ª-feira. Justamente o dia que o Zé vai muito cedo para a outra casa e passa o dia todo fora...
Fiquei bem apreensiva, pois a caminhada é mais longa (~1km).
No dia D, ele não quis ir para a escola, não se empolgou com o uniforme nem a mochila nova, mas logo se distraiu com o caminho. Cansou também, pedindo colo algumas vezes, mas ele já está pesado demais para mim!
Chegando lá, subíamos as escadas animadamente quando soou o sinal. Parece aviso de bomba! Ele endureceu e paralisou, me puxando para junto dele. Bem, ali, achei que ele merecia um colo e expliquei que aquele barulho era para avisar que as atividades teriam início.
Chegando na sala de aula, ele viu várias mesas cobertas com blocos de montar. Ele se soltou de mim e foi se acomodar, sozinho numa das mesas, para não ter que dividir blocos com ninguém...
Eu também imaginei que ele fosse gostar da escola – como já tinha gostado na visita, em dezembro. Eu continuei detestando a ideia de 20 crianças na turma, mas foi isso mesmo.
Para piorar, o início das aulas coincidiu com aqueles dias de recordes históricos de temperaturas máximas! Como ainda estávamos em horário de verão – neste ano, sem efeito de promover economia de energia por causa do uso de ventiladores e aparelhos de ar condicionado – a ida era suportável. Na volta da caminhada, ainda pela manhã, o sol já ardia! Na hora do almoço, vamos buscá-lo de carro (nas 4as, de táxi – nova aventura para o Fer).
O bairro é pouco arborizado e também há poucos edifícios, deixando as ruas sem sombra.

A essa altura do ano letivo, já tínhamos tido uma primeira reunião na ex-escola do Fernando, quando recebemos o programa do ano, com temas semanais. Era ótimo, pois sempre voltávamos da escola perguntando sobre o assunto da semana e era fácil identificar os termos novos do vocabulário do Fernando e incorporá-los à rotina. Nas 2as-feiras, quando ele resmungava para ir, podíamos motivá-lo, anunciando o assunto da semana, além de ser o dia de devolver o livro da Biblioteca.
Toda vez que íamos busca-lo, a professora contava algo sobre o dia, além da comunicação via agenda.
O comunicado padrão da agenda é sobre o lanche – se recusou, comeu metade ou tudo. Obviamente, a professora pode deixar um bloquinho pré-preenchido para o ano todo: comeu tudo!
Geralmente, quando vou buscar o Fernando, a professora dele já não está mais na sala. Somente as auxiliares, ou a professora da tarde, nem sei...
Ele ainda não fala em nenhum coleguinha em especial, na maioria das vezes reclama na hora de ir para a escola, mas acaba se divertindo no caminho (tem o caminho das pedras) e vai numa boa.
Ao busca-lo, sempre me saúda calorosamente, pega suas coisas e nem se despede da tia, comemorando que vamos para a casa nova.
E nos finais de semana, celebra: Hoje não tem escola!




1o dia de aula. Ah, mãe, não posso levar minhas ferramentas?!

Adivinha do que mais gosto na escola nova?

Essa é a brinquedoteca fechada.
Também tem horta.

Mas bom mesmo é voltar para casa!


Ano novo, casa nova




O fim do ano passado já estava em ritmo acelerado de mudanças. A cada ida ao trabalho, eu ia com o porta-malas cheio de caixas, cheias de coisas. Aproveitava para acompanhar o andamento da reforma da casa, instalação do piso laminado etc. – assuntos para várias crônicas que não cabem aqui.
E, no fim, ir atrás de transportadora e portão automático na casa ficaram para o ano novo...
Entre pesquisas exploratórias na internet e indicações, conseguimos agendar nossa mudança para 16 de janeiro.
Ocorreu que a semana anterior foi daquelas típicas de verão, com pancadas de chuva à tarde e perda de sinal de internet e/ou falta de luz.
Também não cabe aqui detalhar a confusão que foi o dia da mudança, mas o Fernando acompanhou o processo de carregar o caminhão – o que considerávamos importante e havíamos preparado o Fernando. No começo, ele protestou:
- Hei, é meu carro [meu berço, meu triciclo, meus brinquedos etc.]!

Mas depois, ficou mais empolgado com a ideia de ir para a casa da prima Bia. Primeira noite fora de casa é mesmo um grande evento! E foi de grande ajuda para organizarmos a bagunça da mudança.
Fiquei muito tranquila, certa de que ele nem se lembraria de nós e ficaria numa boa, como foi. Mas foi gostoso ser recebida com um abraço apertado e declarações de amor e saudade.
A mudança foi tão tumultuada que logo após o caminhão descarregar as coisas, voltamos para a outra casa para buscar o Erik e coisas essenciais esquecidas!
No dia seguinte, o Zé foi para a casa nova com o Erik e eu fui buscar o Fernando. Por causa da chuva e trânsito, levamos mais de 2 horas para chegar! Eu só consegui pegar o Fernando à noite. Ou seja, ele dormiu no carro e amanheceu na casa nova, chorando, claro... mas tão logo se situou, levantou animado e foi percorrer a casa, agora mais legal, com TV, geladeira, brinquedos e tudo mais.

Feliz 2014




A rotina de férias manteve os mesmos horários e, para aproveitar o plano de natação, o Fernando foi para a piscina todos os dias!
Além disso, a oficina do Sr. Carlos continuou no nosso roteiro, mesmo sem escola. E com direito a conhecer a outra unidade, onde tem o patinete e outras máquinas legais.
Fora isso, brincar no escorregador que compramos para a casa nova (mas acabamos montando no tatami), o triciclo, as ferramentas e outros brinquedos preenchiam o dia.
As férias também incluíram visitas à casa nova, sempre breves, porque rapidamente ele dava falta dos brinquedos e dizia:
- Quero voltar para a outra casa!

Somente uma vez ele chorou porque não queria ir embora: foi quando visitamos a escola nova. Ele adorou e protestou na hora de ir embora.

Assim, ele completou 3 anos e 1 mês, ainda vacilando ao responder quantos anos ele tem.
- Dois! Três! Soltando um dedinho a mais para mostrar 3 deles.

Festas de fim de ano



O aniversário na escola foi muito especial! Pela manhã, fomos para a escola com a mesma animação de sempre. O Fernando, sem entender bem o que significa ser aniversariante.
Mais tarde, sem ele saber, fui levar o bolo.
Escola é uma caixa preta para os pais. Hoje existem aquelas com câmeras, cujas imagens podem ser vistas pelos pais, mas a escola do Fernando não é uma delas. Mesmo que fosse, eu me lembro de gostar da escola, entre outras razões, por causa da ausência dos pais.
Para mim, foi uma grata surpresa a professora ter sugerido que eu enviasse a câmera fotográfica e ela caprichou no registro do dia especial e feliz, ciente de que o Fernando não ficaria na escola em 2014.
Que dia feliz, que bolo gostoso, que turminha bacana, que legal ser aniversariante!
Que delícia ver meu filhote feliz!

a turma da escola


Parabéns para mim... nesta data querida!

Cuidado para não se queimar...

nhaminhami... eu comi 2 pedaços!

e fiquei muito satisfeito (e lambuzado)


atividade especial!

Obrigada pessoal!
Foi a ultima 4a-feira do ano letivo.

E no fim de semana teve mais festa! Em casa, com a família.
[video]




A semana seguinte na escola foi recreativa e facultativa. E muito divertida! Gincana, brincadeiras e um pedido aos pais para ajudarem seus filhos a escreverem uma carta para o Papai Noel, que faria uma visita às crianças da escola.
No dia, avisei a professora: ele nunca viu um Papai Noel 'de verdade', curiosa para saber se ele teria medo.
No fim da manhã, perguntei: Como foi?
- Ele chorou. Quando o Papai Noel foi embora!...

Papai Noel, eu sou bonzinho, educado e obediente.

É mesmo o Papai Noel?
Na cartinha, contei que ele é quase sempre bonzinho, educado e obediente. Por isso, ele queria e achava que merecia um triciclo igualzinho o da escola.
Isso rendeu muitas conversas até o Natal e nos garantiu um menino realmente bem comportado! Uma das raras exceções foi quando ele desligou a esteira do supermercado. Que vergonha... levei-o até o Papai Noel inflável e o fiz pedir desculpas. Como sempre, perguntei:
- Por que você esta pedindo desculpas?
- Porque eu desliguei a esteira e isso não pode.

Por um tempo, quando as pessoas perguntavam:
- O que você pediu para o Papai Noel?
- Eu pedi desculpa. (sinceramente arrependido)

E quando chegou o Natal, apesar dos papais noéis e toda a badalação, ele também não entendeu bem qual era o ritual. Teve um dia normal, foi dormir em seu horário habitual, sem reclamar nem pedir presentes ou a presença do Papai Noel.
Na manhã seguinte, ele mal entendeu o que era aquele embrulho gigante na sala, mas os olhos brilharam ao ver um triciclo igual ao da escola. Logo subiu e foi para o tatame pedalar. Nem lembrou do Papai Noel, focado no brinquedo novo.
Merecidíssimo, filho querido!

Se ele ainda não entende bem o sentido de aniversário de Natal, o que dizer sobre o ano novo? Ele seguiu saudando as pessoas com um simpático e animado “feliz Natal!”.
Assim, do dia 31 ele seguiu sua rotina dura de férias e foi dormir.
Zé e eu brindamos mais uma vez pela sorte no amor, por mais um ano juntos e outro que estava por vir.
Há anos celebramos essa passagem com nosso amigo Fuji. Desta vez, ele estava viajando e nos fez falta. Outra pessoa que nos faz falta de forma mais marcante nessa data é a D. Conceição. Presencialmente ou por telefone, era sempre a primeira pessoa com quem falávamos quando o relógio virava indicando o início do ano novo.