domingo, 2 de agosto de 2015

Alê – 10º mês

O melhor do mês foi que ele passou a dormir a noite toda! O Fernando vai para a cama 19:30. Até 20h contamos história, falamos com Papai do Céu, recapitulamos o dia, planejamos o dia seguinte. Tem sido cada vez mais raro, mas às vezes ele aceita o ‘combinado de silêncio’ antes das 20h e adormece nesse horário. Quando a contação de história acalma, é hora do Alê ir para o berço. É só dar um beijo de boa noite, acender o abajur e fechar a porta...zzz
Durante o dia, é comum ele dormir das 10-12 ou 13h. Uma soneca e tanto! Mas depois, fica acordado à tarde toda. No fim da tarde, dá para perceber que ele fica bem cansado. Vale a pena respeitar os sinais dele: se está com sono, colocamos para dormir, mas não deixamos passar das 18h. E se ele dá esse cochilo, é acordar e brincar bastante no espaço kids para ir para o berço antes das 21h.
As refeições são sempre um momento de alegria. Ele adora o barulho do micro-ondas, se agita todo feliz diante de uma colher, uma banana ou um ‘saquinho’ – ele adora biscoito de polvilho e biscoito integral.
A cada colherada, ele tira uma pequena amostra da boca para avaliar a cor, textura e consistência do alimento. Daí, uma parte volta para a boca e outra parte fica entre os dedos e/ou amassada na palma da mão. Em seguida, ele triunfa, aplaude, segura os pés, bate as mãos dos joelhos e nos cabelos. Ou seja, ao final da refeição, ele tem amostras de alimento em toda a roupa, corpo, cadeira e arredores. Obviamente, o Erik fica por perto e aproveita tudo o que puder, além de fazer aquela limpeza nas bochechas, pés e mãos do Alê...
O apetite ainda nos parece insaciável. A alegria dele diante de uma colher cheia, fruta ou biscoito é impressionante. Mas é bem verdade, o gasto energético também é grande.
Ele bate palmas e fica todo feliz ao colocar um cubo sobre o outro.
Dá um passo e se senta. De mãos dadas, ele já atravessa o corredor entre nosso quarto e o escritório.
Emite mais sons, esboça um mamã (ou mamá?), estende os braços para pedir colo. E choooora para chamar a atenção. Parece tão sentido, mas ao conseguir um colo do papai ou da mamãe, já se agita todo e ri, mostrando os dentes que ainda parecem desproporcionalmente grandes na boca.
O banho já é na banheira, no chão do box. Não dava mais para gerenciar a bagunça que ele fazia na bacia sobre a pia.
Ele curtiu bem os passeios das ‘férias’, parece gostar de ver outras crianças e tolerou bem as bagunças que fizemos nos horários dele nesses dias de ‘balada’. No fim, hoje vejo que o rigor nos horários de um bebê é, em grande parte, importante para que os pais se organizem. Ainda acredito na importância de se estabelecer e respeitar uma rotina para as crianças, mas eles também se divertem nas baladas e retornam à rotina com facilidade.
Na consulta de 3 de julho (10 meses e 12 dias):
peso = 8150 g

altura = 73 cm



21/6: feliz mesversário! 10 meses

26/6: escalando almofadas

11/julho: tudo na casa da vovó e do vovô é legal!

subir escadas...

treinar uns passos com a ajuda da mamãe

21/7: o mês passou rápido, não?

21/7: quase dormindo
(aproveitando o sossego que o Fernando dá enquanto está na piscina)

tchau!

PS: há mais fotos, mas vou deixar no post dos passeios das férias

Brincadeiras do Fernando

Faz tempo que não dedico um post somente ao Fernando, mas ainda que com atraso, vale a pena registrar.
Eu me lembro do primeiro pediatra dele falando sobre interação social e momento adequado para ingressar na escola. Ele dizia que as crianças só começam a interagir com outras a partir dos 4 anos de idade. Antes disso, elas são capazes de dividir espaço, mas sem compartilhar brincadeiras.
O Fernando comemorou o 3º aniversário na escola velha e logo mudamos de casa, escola, natação... e ainda veio o irmão! Então aqui, registro as brincadeiras na casa nova. Claro que algumas são as mesmas desde que ele era bebê; ou melhor seria dizer que os brinquedos são os mesmos, mas as brincadeiras tornaram-se mais elaboradas.
As brincadeiras fazem parte do cotidiano do Fernando e fico feliz em vê-lo divertindo-se tanto.
Esse é um post que merece ser ricamente ilustrado, mas por hora, deixo apenas o texto.

Blocos de encaixar e empilhar: 3 anos foi a idade de brincar de blocos – de todos os tipos. No começo, ainda bebê a diversão era derrubar blocos empilhados; depois, com 2 anos, era empilhar e ver tudo desmoronar. Com a imaginação vieram as construções: edifícios, castelos, guindastes, casas, cidades, estradas, robôs, pontes. Às vezes, ele não mistura os tipos de blocos: cubos de pano, cubos pequenos, blocos ‘da cadeira’, blocos ‘da mochila’, blocos de madeira, blocos que a mamãe fez (papelão e tetra-pak), blocos monta-tudo. Outras vezes, ele usa tudo o que tem! Às vezes quer manter tudo como está por dias. Outras vezes, monta tudo para destruir com seu dragão e seu dinossauro. O Alê também participa como elemento destruidor – e se diverte à beça!






















Quebra-cabeças: começou com os de veículos, 2, 3, 4 e 5 peças. Daí foram os de formas e cores da turma da Mônica, o do Nemo... depois compramos um livro com 5 quebra-cabeças de carros. Quando ele resolve brincar, ele monta todos. Neste ano demos um de 60 peças (lixo reciclável) e hoje ele ganhou um latão com 4 quebra-cabeças de 80 peças cada!

Massinha de modelar: rendeu e rende muitas tardes de entretenimento. No começo, eram cobras e bolinhas. Quando a imaginação aflorou, foram monstros, dinossauros, peixes, bolos, cup-cakes (ele dizia até outro dia curp-cake), biscoitos, caminhões. Ano passado ele ganhou acessórios, que demorou um pouco para aprender a usar, mas hoje em dia, a brincadeira é completa! Nessas férias compramos massinhas novas e logo depois, ele ganhou um kit dos Minions. Não me pergunte como, mas ele descobriu como achar vídeos no youtube mostrando brinquedos e brincadeiras de massinha.

Pinturas. Com giz de cera, canetinhas ou tinta, com pincel ou com os dedos. Ele curte muito misturar cores. Aprendeu até a fazer verde-oliva, com o papai. Passou por uma fase de ficar frustrado porque queria pintar um jacaré e, ao olhar para o desenho final, achava que não parecia um jacaré... por sorte, passou algum desenho em que o personagem fazia uma pintura abstrata. Assim, as pinturas abstratas dominaram a produção artística por um tempo. Neste ano, as pinturas já são reconhecíveis, assim como os desenhos.

Brincar com papel picado. Parece tão legal quanto o tanque de areia. A curtição começa com picar as folhas na máquina. Aí ele junta tudo e se joga. Ou fica no chão e joga tudo para cima. A brincadeira surgiu por conta da mudança de casa, quando jogamos fora muitos papéis.

Sucata. É uma atividade clássica nas escolas. Como separamos lixo reciclável em casa, é comum ele resgatar algo, atribuindo uma função. Além disso, numa das visitas ao SESC, vi as crianças se divertirem muito com blocos feitos de tetra-pak embalados com papel pardo. Voltei para casa e fiz alguns, aproveitando embalagens diversas.
Ele tem o ‘telefone de lata’, que ele chama de ‘sem fio’, apesar do barbante enorme que une as latas. Fiz instrumentos musicais, um submarino (depois de um chororô porque ele queria um submarino amarelo igual ao do amigo...) e até um minion!

Origami: foi uma febre. Desde o avião de papel – e logo lá estava ele com uma frota, de várias cores e lançávamos na sala para ver qual deles ia mais longe. Graças ao Youtube consegui fazer vários bichos e por um tempo, ele andou com todos num baú para lá e para cá. A fase passou sem que ele mesmo aprendesse a fazer algum sozinho, embora na escola ele já tivesse feito algumas atividades do tipo.

Cola, tesoura, fita adesiva: é mais recente e ainda não teve a ideia de cortar cabelo, roupas ou outras coisas que não se deve cortar. Faz bandeiras, quadros, bonecos, cartões...diversão garantida!
Neste ano liberei o uso da tesoura. Ele se sente o menino grande! Recorta formas geométricas, cola umas nas outras e faz barco à vela, robôs, aranhas, máscaras.

Triciclo, carro, patinete circulavam (e ainda circulam) pela casa o dia todo. E, mais no final do ano, o sonho de consumo passou a ser uma bicicleta com pedal... ele chegou a pintar uma, com pedais bem grandes.
Finalmente nessas férias ele ganhou a tão sonhada ‘bicicleta com pedal’! Esperamos um dia bonito de sol, anunciamos a surpresa montando a palavra com as letras e ele ficou radiante. “É o dia mais feliz das férias, da minha vida!”

Receber visitas. Com a casa nova e, depois, com o nascimento do Alê, foram muitas. E quase sempre ele ganhava um presente. Mas mesmo sem presentes, ele curtia ter companhia para brincar. Claro, até o momento que o cansaço ou o ciúme geravam uma briga. Mais recentemente ele já quer mostrar os brinquedos, desenhos, livros.
Desde a visita do tio Pipo, tia Kathrin e Liam, ele gosta especialmente das visitas que vem para dormir em casa. E fica bem triste quando as visitas vão embora.

DVD e TV:  a TV foi (e é) mais companheira do que eu gostaria. Porém, tenho que admitir que hoje há mais opções e é possível driblar a propaganda. Dos 2 anos até boa parte do 3º, ele assistia mais DVD porque não entendia que na TV não era possível repetir as cenas e os episódios logo que acabassem; também não gostava dos intervalos que interrompiam os programas favoritos e não dava atenção às propagandas.
Vida de inseto, Toy Story 1, 2, 3, Casa do Mickey, Galinha Pintadinha, Pingu, Sem floresta, Nemo, Espanta tubarão, Alice no país das maravilhas, Up aventura, Pocoyo, Monstros S.A.... a lista é longa e cada filme foi visto dezenas de vezes!
Com o tempo, e rapidamente, ele memorizou a programação - sabia o horário e a sequência dos desenhos. O pós-piscina até a hora de deitar muitas vezes foi em frente à TV. E ele nunca reclamou que os episódios eram repetidos: Umizumi, Bubble Guppies, Casa do Mickey, Dora a aventureira, Chuck e seus amigos. São desenhos bem apropriados para a idade. São educativos, os personagens fazem perguntas, ensinam sequências, formas geométricas, contagem, pedem ajuda ao amigo – e o Fernando interage bem. Recentemente, ele gosta do Blaze and the monster machines, Patrulha Canina e Escola pra cachorros.
Sempre que possível, um de nós acompanha e destaca atitudes in/corretas, consequências etc. Assim, acabamos incorporando algumas coisas à nossa rotina: a ‘sequência’ é a mais emblemática. Nos desenhos, as crianças tem que completar sequências lógicas ou seguir etapas. Estabelecemos sequência para tudo. E funciona bem!

Contar história: na casa nova, perdemos o bom hábito do Fernando dormir sozinho no quarto. Ainda controlamos bem o horário e ele não dá trabalho para adormecer, mas passamos a contar estórias. No começo, ele não tinha paciência para acompanhar os livros, apesar da boa iniciação com a biblioteca da escola anterior. Ele gostava que recontássemos algum episódio dos desenhos preferidos. Com o tempo, mudou para histórias de verdade – da nossa infância, minha e do Zé, aventuras, trapalhadas, encrencas. Atualmente, ele gosta de seguir nos livros, mas ainda pede com frequência para contarmos episódios de desenho da TV/DVD ou histórias do papai e da mamãe. O hábito também não se restringe mais ao horário de dormir. Ele pede para contarmos histórias durante as refeições e quando estamos no carro.

Tanque de areia: desde os 2 anos e a brincadeira não perde a graça. Fizemos um tanque de areia para ele no final do ano passado. Ele brinca menos do que imaginei, mas ainda gosta bastante. As brincadeiras são mais sofisticadas. No tanque de casa ele leva a caminhões, escavadeiras, a betoneira, o caminhão de lixo, usa vários instrumentos e ferramentas.

Jardim: logo que pusemos grama no quintal, ele curtiu muito. Corria descalço pela grama, plantou um monte de coisas, regava as plantas. Obviamente que o mais legal da história é a mangueira d’água, mas a crise hídrica acabou com a brincadeira...


Balanço, escorregador e rede: foram as novidades do quintal da casa nova. No começo, ele se apossou da rede que chegou a dar briga. Depois, perdeu o interesse. Balanço e escorregador também: tem dia que ele passa um bom tempo brincando, mas passa outros tantos dias sem passar por perto.