sábado, 9 de janeiro de 2016

Halloween


O Fernando gosta tanto de Halloween que neste ano, resolvemos fazer uma festa.
Nem sei dizer quando surgiu a ideia, mas a preparação acho que começou no Carnaval ou logo depois do Natal! Era um tal de desenhar monstros e fantasmas, fantasias e afins, além de inúmeras repetições de vídeos sobre o tema no youtube. A caixa da bicicleta, por exemplo, virou ‘máscaras de pumpkin’ – e ele ganhou a bicicleta nas férias de julho! Ele cortou tantas máscaras que ali eu senti que precisava fazer algo maior neste ano. Também fiz bolos com decoração temática (incluindo o bolo do aniversário do Alexandre).


Vieram poucos convidados, mas as crianças se divertiram muito! Alugamos um toim-toim (pula-pula) e uma piscina de bolinhas. Decoramos a casa e pronto. Esticamos uma teia de aranha por toda a janela da sala. Na teia, pusemos insetos, aranhas, morcegos, monstros, mãos de esqueleto... e o papai comprou uma luminária de abóbora que ficou na sala por mais um tempo.

O amigão Felipe veio para dormir aqui e os dois acamparam na sala.

Chororô na despedida e planos para o próximo encontro para consolar o Fernando.


5/jul: bolo do mesversário. Buuuuu!
a partir de julho: caixa de bicicleta virou máscaras

4/out: bolo do mesversário. Quem está mais feio?






olha só o tamanho desta!

Até que enfim chegou o dia da festa! Tudo pronto.
e pula, pula, pula, sem parar nem cansar
 
esse é o meu amigão


sou um alienígena




rrrrrrrgh


monstro, fantasma, vampiro assustador! Assustou?


Máscaras especialmente feitas pelo vovô

Decoração para a festa

cuidado com os morcegos

todo tipo de criatura na teia de aranha

sala laranja

mais decoração


urgh

olha só o que o papai fez







segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Dia das crianças. Mais um mês de Alê bebê (1 ano e 2 meses)

Aqui, todo dia é dia das crianças. E que dias felizes, que crianças felizes!
Ah, sim, há dias de tristeza e de braveza. Mas durante o mês, valeu a pena argumentar que dia das crianças é só para crianças felizes. Era o suficiente para acalmá-lo e mudar sua feição para ‘cara de feliz’. Rendeu um bom comportamento.
A semana da criança na escola teve dia do pijama, do esquisito, do colorido, da fantasia. Também teve excursão – pela 1ª vez, uma excursão de dia todo. Só na reunião dos pais pude saber um pouco mais sobre aquele dia. Por exemplo, perguntei sobre o almoço. Fernando: pão com linguiça. Professora: arroz, feijão, batata, carne; o lanche foi cachorro quente!
Deve ter sido divertido. Brincaram em piscina de bolinhas, assistiram teatro, tinha parque. Fora a aventura de estar no ônibus.

Teve presente do vovô e da vovó. Teve presente da professora. Teve presente do papai e da mamãe. Por isso, ele se sentiu orgulhoso de ser um bom menino!

Ah, e teve festival de natação!

Para o Ale, definitivamente, todo dia é dia de ser criança feliz. Ainda chora como bebezinho ao acordar ou quando é deixado no quarto para dormir. Ainda toma leite na mamadeira. Ainda pede colo. Mas já corre e agora quer pular. Abre gavetas e portas. Está quase abrindo potes. Já identifica aqueles que tem biscoito e frutas secas. Já comunica o que quer, esticando o dedo indicador.

Pensando bem, feliz sou eu!

21/set: começando outro mês de vida!


5/out: bom dia... não pode ser ressaca, né?

6/out: bibi. Por enquanto, só ando para trás
 (e também me sento deixando o volante nas minhas costas)

6/out: qualquer coisa cheia de botões me fascina

8/out: voltei da escola com cabelo arrepiado!

8/out: me preparando para o dia da fantasia!
(mas acabei indo de bruxa)


10/out: amei, vovô e vovó, obrigado!

ó, meu cinto de ferramentas. Nem meu pai tem um desses!

hmmmm, adorei água de côco
11/out: já ganhei meu presente para poder brincar amanhã o dia inteiro!

uau, uma pista de carrinhos

Alô, ganhei um telefone só meu!



13/out: cansei...

15/out: "mãe, tira uma foto porque eu sou muito bonito"

17/out: festival de natação.
Fiquei frustrado: achei que no final ia poder brincar na água...

20/out: chegando ao fim de mais um mês.
Você acha que sou um bebê ou um menino?

Campos do Jordão. Ale: 1 ano e 1 mês

No último final de semana de setembro fomos para Campos do Jordão acompanhar o papai num seminário de aikido.
O clima foi de férias para o Fernando, com direito a brincar com o amigo Felipe.
Também foi muito bom vê-lo fazer novos amigos e interagir com monitores, embora as brincadeiras não fossem exatamente para a faixa etária dele e as outras crianças não o quisessem por perto. Ele não entendeu bem o que é ser ‘café-com-leite’ e se divertiu muito.

Como o Ale tinha acabado de completar 1 ano e 1 mês, fica o registro especial do mesversário, celebrado num lugar muito especial, com direito a muita diversão!
Na consulta de setembro (11/set):
peso: 9500g
altura: 74,5cm
foi dispensado do ferro e liberado de consultas até o final do ano.

Ele segue experimentando sabores e até agora não recusou nada. O mundo lhe parece tão interessante e envolvente que ele não quis mais mamar. Até oferecia o peito, mas ele nem se aproximava ou mamava alguns segundos e já queria fazer sua caminhada pela casa. Seguimos com a mamadeira.
O banho, no balde ou na banheira, sempre com bagunça. Primeiro, batendo as mãos na água; depois, levantando e se jogando. Nem uns caldos o intimidaram; passado o susto, estava pronto para outro tchibum!
E o confinamento no espaço kids está cada vez mais difícil ou perigoso, pois ele tenta pular por cima das ‘barreiras’.

Em Campos do Jordão, ficou muito agitado com a família toda dormindo no mesmo quarto. Percorreu os corredores, interagiu com as pessoas, brincou na piscina de bolinhas, na piscina, enfim, curtiu bastante.

23/ago: esperando comida

25/ago: reinando sozinho no espaço kids


19/set: brincadeira da manhã

19/set: brincadeira do fim do dia

26/set: livre e independente nos corredores do hotel

hotel com brinquedoteca é tudo de bom!



meu melhor amigo



meus amores

é meu?

brincando com os novos amigos

se tem piscina, temos que dar um tchibum!


domingo, 3 de janeiro de 2016

Primeiros passos do Alexandre (1 ano e 1 semana)

Na semana seguinte ao aniversário do Alê, foi dia de entregar a ‘casa velha’. Era dia 30 de agosto. Embora já estivéssemos aqui na ‘casa nova’ desde janeiro de 2014, foi preciso um caminhão de mudança para trazer o que restou lá.
E na confusão de descarregar o caminhão, vigiar o Alê para não ir para a escada sozinho, flagrei o Alê dando os primeiros passos. Um, dois, três... e, como se não acreditasse em tamanha aventura, ele se agachava. Não levava muito tempo para uma nova tentativa – e bem sucedida: um, dois, três... e o peso se distribuía igualmente entre os dois pés, dificultando dar um novo passo. E quando eu finalmente consegui pegar a filmadora, ele já estava cansado e voltou ao modo automático (engatinhar)...
Ao longo do dia, a curiosidade diante das ‘novidades’ amontoadas num canto da sala serviram como estímulo. Logo já eram 4 ou 5 passos, com os braços bem abertos, e os olhos atentos ao chão. Os dedos dos pés contraídos, e o passo tão firme que dava um pequeno estalo.

Novamente, me emociono e me impressiono com a dimensão dessa conquista. Ele já se virara bem para chegar onde quisesse, mas o que faz um bebê tentar caminhar? Ver o mundo sob outra perspectiva? Imitar o irmão maior e os pais? Descobrir o próprio corpo? Esses primeiros passos evidenciam bem que caminhar é diferente de engatinhar ou rastejar. Uma descoberta e tanto!

Na semana seguinte, ele já caminhava pela casa, a passos apressados, braços abanando e o estalo dos pés beliscando o chão. Mas quando tinha pressa mesmo, se atirava no chão para engatinhar.

Adorou caminhar sobre a grama do quintal. Chorou ao pisar sobre o piso quente do quintal num dia de sol. Levou seus escorregões no chão do box na hora do banho. Paralisou diante do desnível de chão entre a lavanderia e o quintal – resolveu isso com prudência: agachou-se, virou de costas e engatinhou para trás, vencendo o obstáculo de 2cm.

Talvez 1 mês depois, ao levar o Fernando para a escola, cismou de querer subir as escadas – igual ao irmão, claro. Virou o exercício matinal: sempre que possível, vamos todos. Apoiando-se no corrimão, ele sobre os degraus, um a um. Não raras vezes somos ultrapassados por alguma mãe carregando o filho do jardim II no colo escada acima, censurando: viu só, até o nenezinho sobe sozinho...

Ainda não me conformo de não guardarmos registro na memória dessa grande conquista...
O que consegui resgatar – e rapidamente – foi a lembrança do que significa um bebê que anda: cuidado redobrado, vigilância constante e respeito à sua autonomia.
A parte nova da história é como o processo de aperfeiçoamento é estimulado e acelerado pelo irmão maior. O Fernando era independente. O que dizer do Alexandre? É independente, tanto quanto é observador – e sempre tenta imitar o irmão.
Isso me fez lembrar de que o Fernando imitava o Erik nessa fase: nas caminhadas, o Fernando se aproximava dos muros e erguia a perna para trás!


Na verdade, a imitação me parece ser a forma predominante de aprendizagem nessa fase. O Fernando dá broncas nos irmãos – Erik e Ale - exatamente da mesma forma que leva broncas: o tom da voz, vocabulário, gestos... taí meu melhor imitador.


16/ago: tentando desgrudar um dos pés do chão

16/ago: depois eu tento um pouco mais...



13/set: com a ajuda do Fer

13/set: sem a ajuda de ninguém

19/set: agora quero aprender a chutar a bola!