segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Primeiros passos

 

Não foram exatamente os primeiros passos que ele deu, pois ele já vinha ensaiando há alguns dias, mas foram os primeiros passos efetivamente registrados para a posteridade.
Daqui a pouco ele estará correndo pela casa e/ou pelo tatami!

Panhan

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

11º mês

Quando achei que não teria muitas novidades para registrar neste mês, o Fernando nos surpreendeu com algumas. Uma delas é que os dentes caninos superiores estão nascendo. Eu estava desconfiada, porque ele voltou a babar muito e colocar o dedo na boca (o indicador).
Há umas duas semanas, ele começou a dar um ou dois passinhos. O recorde são três, bem curtinhos, os dedos dos pés beliscando o chão. E com a mesma feição triunfante de quando ele segurava meus dedos para se levantar no berço ou no trocador, durinho, para ficar em pé. Deslumbrado consigo mesmo, ele perde o equilíbrio, mas raramente cai; só agacha e fica acocorado um tempo. Depois, tenta novamente, ou volta a engatinhar em busca de algum brinquedo.
Engatinhar passou a ter esse inconveniente: ocupa as mãos. Quando o brinquedo é pequeno, ele leva na boca, imitando o Erik. Mas quando o brinquedo é maior, ele fica agachado ou em pé, para ter as mãos livres – e como estão mais fortes e ágeis!
Se tiver uma cadeira, ele se apóia e sai empurrando, como se fosse um andador. Aliás, ele tem um andador, que na verdade dá apoio para as mãos, como um “empurrador”. Até hoje, ele só brincava com os botões e enfeites, mas hoje ele atravessou a sala caminhando – e rapidinho! Depois, de joelhos.
Ele aprendeu a abrir as gavetas da cômoda. Ah, aprendeu a fechar também, claro, mas disfarça quando prende os dedos, porque sabe que vai levar bronca!
Se ele consegue enganchar os dedos em algum lugar, ele projeta o corpo. Assim, a mesinha de centro já tinha virado mesinha de canto, para bloquear o acesso à estante. Mas agora, apoiando a barriga numa extremidade, ele segura a outra e, num puxão, lá está ele arrumando os joelhos para se sentar ou se levantar sobre a mesa. Apoiando os dedos no espaldar do cadeirão, ele se levanta, girando o corpo e se soltando do cinto de segurança. Apoiando os dados no encosto do carrinho de bebê, num piscar de olhos ele está em pé. Ah, ele também se pendura, de ficar com os pés fora do chão, nas tábuas que fecham as portas.
Ele ganhou uma toca de coelhos, da tia Iracema. É brincadeira para o dia todo! Nem dá para dizer do que ele gostou mais: dos coelhos, das peças de encaixar - que ele ainda não consegue, mas já tenta, e leva na boca, engatinhando para lá e para cá - ou do telefone celular que fica no telhado da toca. Logo ele aprendeu a abrir a porta da toca; depois, e desmontá-la, tirar o telhado e botar a toca na cabeça, como um capacete, dando uma sonora gargalhada!
Ele tem fascínio por telefone. Quando estivemos em Campos do Jordão (setembro), ele pegou o celular do Zé e levou até a orelha, imitando o pai. Sempre que ele nos vê ao telefone, ele apóia a mão na orelha e diz: “ôôôô”. Agora ele tem seu próprio telefone e ainda ganhou outro da Timina, minha amiga – um que toca música, faz o som de chamada e ainda diz “hello!” quando tira do gancho! Assim, uma das brincadeiras prediletas é bater papo ao telefone... recentemente ele balança o corpo ao som da música.
Aprendeu a soprar apito, está treinando comer sozinho, descobriu novos fonemas (rrrrr, vvvvv, ôôô), abre e fecha os dedos, como se dissesse: o que vou pegar agora? Transfere os objetos de uma mão para a outra, da mão para a boca, segura um objeto em cada mão e ainda bate um contra o outro!
Com tantos brinquedos, ele até fica sozinho, mas não dá para deixá-lo por muito tempo. Logo ele deixa os brinquedos e prefere escalar os móveis. Quanto mais quietinho, maior a chance de nos surpreendermos com alguma de suas descobertas e aventuras.
Ah, ele associa sacudir a cabeça com “não” – aprendeu com a vovó. Assim, quando dizemos “Fernando, não”, ele sacode a cabeça, mas raramente interrompe o que está fazendo. Agora, falta só entender o significado dessa palavrinha... E mais recentemente, ele aprendeu o movimento de “sim”, balançando a cabeça e o tronco para frente e para trás.
Banho ainda é uma delícia. Trocar fralda ainda é uma tortura. Escovar o dentes só é divertido se ele segurar a escova (e não vale segurar na mão dele).
Comer, depende do dia; vez ou outra, ainda cochila no final da refeição, ou não come tudo, mas em geral, ele come bem e nunca nega uma fruta. Após a mamada da manhã, ele come pão integral conosco. Continua sem saber o que é açúcar. Tem bebido mais água, mas ainda prefere suco ou chá (de maçã, erva cidreira). O treinamento de comer sozinho consiste em deixar a colher com ele. Funciona nas primeiras colheradas; depois, ele se distrai, joga a colher no chão... As frutas ele já come sozinho; o desafio é não esmagar o pedaço na mão, nem deixar cair quando ele abre os dedos, próximo à boca. Até que tem se virado bem.
Ele presta muita atenção ao que comemos e, como o Erik, sempre se aproxima quando nos vê com um prato à mão ou mastigando algo. E ficam os dois, com aquela cara de quem diz: e eu? Deixa eu provar um pouco, vai?
Tem sido cada vez mais freqüente ele ir para o berço acordado. Já sinto saudade dele adormecer durante a mamada da noite, sentir o corpo dele pesando, relaxado, a respiração mais profunda...  Mas tudo bem, porque ele vai para o berço alegre, choraminga quando saio do quarto (às vezes nem isso), e logo dorme.
Um evento importante para destacar é que ele finalmente conheceu o tio Pipo e a tia Kathrin!
Mês que vem poderemos conferir o quanto ele cresceu. Alguns indicadores do quanto ele cresceu: já não consegue se esticar na bacia do banho, quando sobre na bicama já alcança a prateleira acima dela, roupas curtas, maior dificuldade para passar por baixo das cadeiras, entre outros. Mas, talvez, o principal seja a reação dos que ficam sem vê-lo por algumas semanas ou meses e se surpreendem: como cresceu!


Helene


Superando obstáculos!



Que brinquedão!
Aprendi com o Erik


Vejam como estou forte!
E equilibrado - fico em pé sem apoio!

E alto: na pontinha do pé, já alcanço o que quero
E travesso: ninguém vai me achar aqui na toca do coelho!
oops, bem que a mamãe falou para não subir na mesa...
Mas tudo isso me cansou...zzzzz
Depois de tanta bagunça, um banho para relaxar.
  
Banho também é diversão!


Isso também aprendi com o Erik: hei, papai, o que você tem de bom aí?


Lanchinho da tarde com o papai
Pão integral para completar a mamada matinal!

 
A foto do mês