sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

Nosso filho ainda não entende essa história de Natal. Assim como o aniversário dele esse parece ser um dia como outro qualquer, eventualmente um pouco mais agitado que o normal. A única vantagem é que ele não fica pedindo o presente X, Y ou Z. Compramos uma piscininha inflável para dar de presente. Já tinhamos essa idéia e outro dia fomos ao apartamento do Tuti (irmão da Helene) e ele estava lá com a filha Beatriz na piscina do prédio e ela tinha uma piscininha inflável onde nosso filho ficou brincando enquanto conversavamos.
Esse Natal passaremos eu, Helene, nosso filho, o Fuji e a mãe dele. Encomendamos a ceia no Extra aqui perto para não ter que ficar pilotando o fogão e não precisar terapia (TER A PIA cheia de louça para lavar)!
Compramos um gorrinho de papai Noel e fizemos alguns "cartões" de Natal que enviamos para alguns amigos por e-mail.
Abaixo os cartões. Não foi fácil mantê-lo longe das bolinhas de natal da nossa mini árvore, nem mantê-lo atento às fotos.
Desejamos a todos os amigos que têm acompanhado nossa história um feliz Natal e um ano de 2012 repleto de alegrias e sonhos realizados!

Panhan
 
O que é isso? Posso pegar?

Hmmm, é de comer?
Ffffffff! (assoprando o lacinho!)

Que saudade, Dona Conceição!


Ainda não dá para acreditar que a senhora não está conosco há um ano! Na verdade, eu gosto de pensar que está, sim, mas sem as dores que já abalavam seu ânimo e humor. Como uma expectadora de nossas vidas, que nos acompanha, zela por nós, sem o peso de qualquer responsabilidade, e confiante de que tudo vai ficar bem. Pode ser egoísmo meu, mas gosto de imaginar que sua paz a tenha desligado dos problemas, mas não de nós.
Assim, diariamente, escuto sua voz comentando a previsão do tempo, o resultado do futebol, o escândalo político, as tragédias na cidade, no país e no mundo, as celebridades que se foram...várias vezes me peguei pensando: que bom que a senhora não está aqui para ver/ouvir isso , incluindo a internação do Zé por causa da meningite.
Escuto sua risada feliz diante de cada novidade do Fernando, o clique de sua máquina fotográfica tentando registrar esses momentos deliciosos de nossas vidas. E depois, recontando para o Bira e para a Bianca, ao telefone.
Escuto suas histórias nos encontros de família na casa dos meus pais, ou à mesa na casa da Cema.
Me peguei pensando que este seria o 1º natal sem sua companhia... puxa, já e o 2º... dizem que o luto dura 1 ano, para que se vivencie o aniversário, dia disso, dia daquilo sem o ente querido. Pode ser, mas procuramos celebrar a vida e, em cada comemoração, me envolvo com essa saudade, que é para toda a vida. Não é uma saudade triste nem dolorosa.
É só saudade mesmo. 

Helene

12º mês

O papai registrou a comemoração do 1º ano.
Registro aqui, com algum atraso, algumas recordações do 12º mês.
Os dentes caninos inferiores também despontaram.
Ele presta mais atenção em tudo e imita gestos – faz tchau, abre e fecha os dedos para chamar o Erik, manda beijo, faz alguns movimentos do aquecimento de aikido, junta e separa os cubos de encaixar, as formas no gabarito (o cilindro no buraco circular, o cubo no quadrado) – ainda precisa de ajuda, mas aplaude quando consegue. Ele entendeu que faz parte da brincadeira, mas na verdade é a mamãe coruja comemorando...
Nas refeições, dá mais colheradas sozinho e não esmaga as frutas ao pegá-las. O difícil tem sido mantê-lo sentado. Tenho usado outro cadeirão – um que encaixa na mesa – ou usamos uma faixa para amarrá-lo no cadeirão, porque ele aprendeu a escapar do cinto. Um segundo e ele está de pé no assento do cadeirão, com os braços erguidos!
Nos passeios, ele já se soltava do carrinho, mas agora, além de ficar em pé, ele escala o encosto. Ainda não capotou, mas já caiu no vão entre o encosto e a alça de empurrar...
Ele agora entende o significado de “não”. Exemplo: subir na mesinha para lamber a TV.
- Filho, não (firme). Ele pára, olha, sorri e retoma sua “atividade”.
- Filho, nããão (mais firme). Ele balança a cabeça, sem olhar.
- Filho, nããããão pode (maaais firme). Ele agacha e choooooora sentido.

Como ele aprendeu a subir no sofá, mesmo sem o apoio do Erik, nossa vigilância tem que ser constante! Em todo caso, ensinamos ele a descer, virando de barriga para baixo e escorregando até os pés alcançarem o chão. E não é que ele aprendeu?!

Ele também entende “por favor”. Quando ele pega as coisas, ao invés de tomar dele, tentamos o educado “dá pro papai/pra mamãe, por favor”. Ele estende e entrega. Ainda é mais brincadeira do que ensinamento, mas já estamos incorporando à rotina. Se minha interpretação está correta, o olhar diz “que brincadeira sem graça...”
Tenho tentado ensiná-lo a dividir. Quando ele come fruta, peço: dá um pedaço pra mamãe, por favor? Ele estende, mas quando chega bem pertinho, puxa de volta e enfia tudo na boca! E ri com cara de travessura... mas às vezes ele dá, inclusive para o Erik, que já entendeu e fica ali do lado o tempo todo.
Achei que estava ficando muito chato e pouco eficaz negar tudo: não pode abrir gaveta nem armário, nem isso nem aquilo... então, tento fazer disso uma brincadeira, mas logo apresentar outra mais divertida. Assim, quando ele abre o armário, eu digo “abriu, fechou”. Ele fecha e faz bico para soltar um sonoro “ôôô”.
Assim, Ôôô tem vários significados: se ele leva a mão à orelha, quer dizer “alô”. Se ele está junto do armário ou diante de uma gaveta aberta, quer dizer “fechô”, se ele está atrás da cortina do vestiário ou dentro da barraca de bolinhas, escondido, quer dizer “achô”, depois de passar pela porta, voltando do passeio, quer dizer “fechô”. Ele já entende que esse “fechô” também serve para o livro, para a tampa do copo, para a toca do coelho.

O aspirador de pó virou o andador predileto – estável e na altura ideal. Ajuda na fuga quando a brincadeira é “vou pegar esse menino lindo!”.
Ele agora dá uns dez passos, meio apressados e ainda desengonçados, mas sem se apoiar em nada. Todo dia ele dá alguns passos, mas ainda não incorporou o caminhar como principal forma de locomoção. Quando ele engatinhou, percorreu o tapete. No outro dia, já atravessava a sala. E dali em diante, não parou mais!
Caminhar parece ser mais difícil.

Bom, como o Zé registrou, apesar dos ensaios, na hora de cantar parabéns, ele ficou imóvel...
No dia seguinte, ele não só bateu palmas, como encheu as bochechas e, com um bico, deu um assopro! Agora, em pleno passeio, ele começa a bater palmas como quem pede: canta pra mim. E para não deixar dúvidas sobre que música quer ouvir, ele assopra várias vezes...atualmente, ele nem bate palmas, só quer assoprar!

Enfim, o Fernando está muito mais interativo, tem aprendido muitas coisas, nos ensinado outras tantas e começa a mostrar suas vontades e personalidade.
 

O mundo visto daqui de cima é mais legal!
Já sei: para subir ou descer, barriga para baixo.

O Erik não pula esse obstáculo, mas eu vou conseguir!
Hei, queremos sair!

Me tira daquiiiii!!!

 
Ah, nessa cadeirinha, não!

Mãe, eu não gosto daquiii!
Ah, manhê, me tira daqui, vai?

Mamãe não se comoveu com meu choro...
Fazer o quê?...


Já revirei tudo pra lá, agora vou bagunçar aqui...

Escalando o carrinho!
Manhê, não sei como fiz isso, mas me tira daqui!
Hei, tem alguém aí?
Erik, ou você me ajuda, ou sai do caminho, né?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

1 ano

Por incrível que pareça já se passou um ano desde o nascimento de nosso filho. É legal ver as mudanças e o crescimento dele. Antes era possível carregá-lo deitado em um braço e agora mal aguantamos ele com os dois. Nosso "bebê" está crescendo e brincamos que agora ele já é um menino, mesmo que ainda seja um bebê. Domingo dia 04 ele completou um ano e felizmente esse foi um ano muito bom, sem maiores problemas, em que ele se desenvolveu com saúde. Ele é curioso, quer explorar tudo e se arrisca para chegar aos lugares "proibidos" (fios de aparelhos eletrônicos, subir em locais em que possa cair), mas faz parte do crescimento e da aprendizagem. Bricamos que por enquanto ele só faz juz ao primeiro nome dele: Fernando (aquele que segue em frente com coragem) e que ainda não desenvolveu a parte do segundo nome: Akira (discernimento, segundo o kanji do nome dele).
Resolvemos fazer uma festa só para os familiares e amigos muito próximos. Convidamos os pais da Helene e os irmãos dela, que vieram com os conjuges e filhos. Vieram também o Fujimoto, a Keilla e o marido, e a Wal. Para nosso filho foi um dia como qualquer outro, só com mais gente em casa. Para nós, um dia de mais trabalho (arrumar as coisas para a festa dá bastante trabalho e realmente contratar um buffet dá bem menos dor de cabeça), mas valeu à pena. Andamos treinando para cantar Parabéns e bater palmas e assoprar a velinha, mas pelo visto ele ainda não pegou o espirito da coisa. Quem sabe no ano que vem...
 Gostariamos de agradecer a todas as pessoas que fizeram parte dessa história e que nos acompanharam ao longo deste ano que passou e esperamos poder continuar contando essa "saga" por muitos e muitos anos!








segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Primeiros passos

 

Não foram exatamente os primeiros passos que ele deu, pois ele já vinha ensaiando há alguns dias, mas foram os primeiros passos efetivamente registrados para a posteridade.
Daqui a pouco ele estará correndo pela casa e/ou pelo tatami!

Panhan

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

11º mês

Quando achei que não teria muitas novidades para registrar neste mês, o Fernando nos surpreendeu com algumas. Uma delas é que os dentes caninos superiores estão nascendo. Eu estava desconfiada, porque ele voltou a babar muito e colocar o dedo na boca (o indicador).
Há umas duas semanas, ele começou a dar um ou dois passinhos. O recorde são três, bem curtinhos, os dedos dos pés beliscando o chão. E com a mesma feição triunfante de quando ele segurava meus dedos para se levantar no berço ou no trocador, durinho, para ficar em pé. Deslumbrado consigo mesmo, ele perde o equilíbrio, mas raramente cai; só agacha e fica acocorado um tempo. Depois, tenta novamente, ou volta a engatinhar em busca de algum brinquedo.
Engatinhar passou a ter esse inconveniente: ocupa as mãos. Quando o brinquedo é pequeno, ele leva na boca, imitando o Erik. Mas quando o brinquedo é maior, ele fica agachado ou em pé, para ter as mãos livres – e como estão mais fortes e ágeis!
Se tiver uma cadeira, ele se apóia e sai empurrando, como se fosse um andador. Aliás, ele tem um andador, que na verdade dá apoio para as mãos, como um “empurrador”. Até hoje, ele só brincava com os botões e enfeites, mas hoje ele atravessou a sala caminhando – e rapidinho! Depois, de joelhos.
Ele aprendeu a abrir as gavetas da cômoda. Ah, aprendeu a fechar também, claro, mas disfarça quando prende os dedos, porque sabe que vai levar bronca!
Se ele consegue enganchar os dedos em algum lugar, ele projeta o corpo. Assim, a mesinha de centro já tinha virado mesinha de canto, para bloquear o acesso à estante. Mas agora, apoiando a barriga numa extremidade, ele segura a outra e, num puxão, lá está ele arrumando os joelhos para se sentar ou se levantar sobre a mesa. Apoiando os dedos no espaldar do cadeirão, ele se levanta, girando o corpo e se soltando do cinto de segurança. Apoiando os dados no encosto do carrinho de bebê, num piscar de olhos ele está em pé. Ah, ele também se pendura, de ficar com os pés fora do chão, nas tábuas que fecham as portas.
Ele ganhou uma toca de coelhos, da tia Iracema. É brincadeira para o dia todo! Nem dá para dizer do que ele gostou mais: dos coelhos, das peças de encaixar - que ele ainda não consegue, mas já tenta, e leva na boca, engatinhando para lá e para cá - ou do telefone celular que fica no telhado da toca. Logo ele aprendeu a abrir a porta da toca; depois, e desmontá-la, tirar o telhado e botar a toca na cabeça, como um capacete, dando uma sonora gargalhada!
Ele tem fascínio por telefone. Quando estivemos em Campos do Jordão (setembro), ele pegou o celular do Zé e levou até a orelha, imitando o pai. Sempre que ele nos vê ao telefone, ele apóia a mão na orelha e diz: “ôôôô”. Agora ele tem seu próprio telefone e ainda ganhou outro da Timina, minha amiga – um que toca música, faz o som de chamada e ainda diz “hello!” quando tira do gancho! Assim, uma das brincadeiras prediletas é bater papo ao telefone... recentemente ele balança o corpo ao som da música.
Aprendeu a soprar apito, está treinando comer sozinho, descobriu novos fonemas (rrrrr, vvvvv, ôôô), abre e fecha os dedos, como se dissesse: o que vou pegar agora? Transfere os objetos de uma mão para a outra, da mão para a boca, segura um objeto em cada mão e ainda bate um contra o outro!
Com tantos brinquedos, ele até fica sozinho, mas não dá para deixá-lo por muito tempo. Logo ele deixa os brinquedos e prefere escalar os móveis. Quanto mais quietinho, maior a chance de nos surpreendermos com alguma de suas descobertas e aventuras.
Ah, ele associa sacudir a cabeça com “não” – aprendeu com a vovó. Assim, quando dizemos “Fernando, não”, ele sacode a cabeça, mas raramente interrompe o que está fazendo. Agora, falta só entender o significado dessa palavrinha... E mais recentemente, ele aprendeu o movimento de “sim”, balançando a cabeça e o tronco para frente e para trás.
Banho ainda é uma delícia. Trocar fralda ainda é uma tortura. Escovar o dentes só é divertido se ele segurar a escova (e não vale segurar na mão dele).
Comer, depende do dia; vez ou outra, ainda cochila no final da refeição, ou não come tudo, mas em geral, ele come bem e nunca nega uma fruta. Após a mamada da manhã, ele come pão integral conosco. Continua sem saber o que é açúcar. Tem bebido mais água, mas ainda prefere suco ou chá (de maçã, erva cidreira). O treinamento de comer sozinho consiste em deixar a colher com ele. Funciona nas primeiras colheradas; depois, ele se distrai, joga a colher no chão... As frutas ele já come sozinho; o desafio é não esmagar o pedaço na mão, nem deixar cair quando ele abre os dedos, próximo à boca. Até que tem se virado bem.
Ele presta muita atenção ao que comemos e, como o Erik, sempre se aproxima quando nos vê com um prato à mão ou mastigando algo. E ficam os dois, com aquela cara de quem diz: e eu? Deixa eu provar um pouco, vai?
Tem sido cada vez mais freqüente ele ir para o berço acordado. Já sinto saudade dele adormecer durante a mamada da noite, sentir o corpo dele pesando, relaxado, a respiração mais profunda...  Mas tudo bem, porque ele vai para o berço alegre, choraminga quando saio do quarto (às vezes nem isso), e logo dorme.
Um evento importante para destacar é que ele finalmente conheceu o tio Pipo e a tia Kathrin!
Mês que vem poderemos conferir o quanto ele cresceu. Alguns indicadores do quanto ele cresceu: já não consegue se esticar na bacia do banho, quando sobre na bicama já alcança a prateleira acima dela, roupas curtas, maior dificuldade para passar por baixo das cadeiras, entre outros. Mas, talvez, o principal seja a reação dos que ficam sem vê-lo por algumas semanas ou meses e se surpreendem: como cresceu!


Helene


Superando obstáculos!



Que brinquedão!
Aprendi com o Erik


Vejam como estou forte!
E equilibrado - fico em pé sem apoio!

E alto: na pontinha do pé, já alcanço o que quero
E travesso: ninguém vai me achar aqui na toca do coelho!
oops, bem que a mamãe falou para não subir na mesa...
Mas tudo isso me cansou...zzzzz
Depois de tanta bagunça, um banho para relaxar.
  
Banho também é diversão!


Isso também aprendi com o Erik: hei, papai, o que você tem de bom aí?


Lanchinho da tarde com o papai
Pão integral para completar a mamada matinal!

 
A foto do mês

terça-feira, 4 de outubro de 2011

10º mês

O ano está voando! Entre os brinquedos para o dia das crianças, já tem panetone no supermercado! Aliás, outro dia o Fernando ficou no assento do carrinho de compras e parece ter gostado da nova aventura.
O Fernando engatinha mais e mais rápido, mas segurando meus indicadores, braços erguidos, ele também ensaia seus primeiros passos, caminhando entre minhas pernas, sem que eu precise me dobrar; já o Papai Zé usa uma faixa de dogui para segurar o filhote, como um marionete! Ele também tem experimentado a liberdade de ficar de pé, com as mãos livres: ergue os braços e sorri ou dá uma gargalhada, com cara de travessura, como quem diz “olha o que estou fazendo!”.
Nem sempre ele está disposto a caminhar; engatinhar lhe dá mais autonomia e quando ele se cansa de caminhar, se solta para engatinhar, com firmeza e rapidez, espalmando as mãos no chão. Ele entra e sai da barraca de bolinhas com facilidade, sobre e desce o degrau do vestiário da academia... ah, e aprendeu a passar por baixo da mesinha de centro, embora às vezes ele entale ali embaixo (está ficando apertado!).
Ele não fica mais no chiqueirinho, que agora está tombado no quarto, para ficar mais parecido com a barraca de bolinhas. Assim, ele brinca lá, com liberdade para ir e vir. As mesmas tábuas que encaixamos nas portas para o Erik não passar serviram para manter o Fernando no quarto dele, que é bem espaçoso. Mas logo ele aprendeu a desencaixar a tábua e escapar para o escritório, em busca de novas aventuras. O Zé fez um trinco na tábua, mas outro dia, ele tanto mexeu que conseguiu abrir! Antes, ele ficava sozinho por um tempo, sem reclamar ou até sem perceber, quando precisávamos nos arrumar para sair, atender ao telefone, algo assim. Agora, ele não se conforma: aonde vocês vão sem mim?! E abre um berreiro que só passa quando voltamos.
Apesar de se entreter bastante com seus brinquedos e o Erik, com tanta mobilidade, não dá para deixá-lo sozinho porque um dia, ele subiu na mesinha de centro, outro dia, ficou preso atrás do sofá, embaixo do berço atrás de uma tomada para puxar e por aí vai. Uma vez eu o coloquei para dormir, sob protestos e quando vi que ele não ia se render ao sono, voltei para o quarto. Ele havia erguido o mosquiteiro, puxado a caixa com algodão e feito uma festa, com direito a enfiar várias pelotas na boca! Aliás, tudo o que não é brinquedo parece mais interessante: o telefone, o aparelho de DVD, sapatos, papéis, controle remoto, celular, óculos...
Ainda está na fase de levar tudo para a boca. Por outro lado, em alguns dias, ele simplesmente se recusou a comer. Cerrava os lábios de tal forma que até enrugava, recuava o tronco e nos empurrava com as mãos! E quando a gente conseguia dar uma colherada de comida, ele enfiava os dedos na boca e tirava tudo... No início do mês, nós até havíamos aumentado o tamanho da refeição, de 200g para 250g. Depois desses dias de recusa, voltamos aos 200g e quando ele rejeita o alimento, aguardamos a fome aumentar até a refeição seguinte.
Não sabemos exatamente quanto ele pesa ou mede, mas agora a fralda é G.

Helene

Vou trazer esses brinquedos para minha barraca
Cantinho da diversão!

Uuuuuuuhhhh!
Sentado em "seiza"



Quero aquele fio ali...


E agora, como faço pra sair daqui?



Erik, vem comigo

Erik, você não cabe na minha caixa!
 

Vai encarar?

A foto do mês

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Comendormindo

 

Como sempre a gente vai penando para fazer as coisas da melhor forma possível, mas como esses pequenos seres não vêm com manual a gente precisa ir se adaptando e com a alimentação dele não foi diferente. Tivemos que encaixar mamadas, frutas, almoço, cochilo, passeio no curto espaço de tempo da manhã e acabou acontecendo de alguns horários encavalarem e o cochilo da manhã não ter acontecido na hora adequada e durante o almoço nosso filho de repente começar a ficar com sono e acabar dormindo sentado como visto no vídeo. Hoje as coisas já estão mais ajustadas e não marcamos tanta bobeira como antes, mas com certeza novas aventuras e desventuras virão.
Panhan

sábado, 10 de setembro de 2011

9º mês

O Fernando engatinhou pela 1ª vez no dia 11/ago, ainda meio desajeitado, mas já se locomovendo bem. Em poucos dias ele passou a engatinhar em qualquer lugar e o tempo todo, sempre em direção às tomadas, fios, chinelos... logo, ele passou a se levantar apoiando-se na parede, mesinha de centro (que foi para um canto, escondendo fios e tomadas), Erik, mamãe, papai, sofá.
Recentemente, ele aprendeu a caminhar para os lados, apoiando-se em qualquer superfície, mas também não se intimida com os obstáculos: passa por cima, escalando tudo. Sem perceber, ele fica alguns segundos em pé, sem apoio algum. Isso porque a descoberta dos polegares opositores e a habilidade de transferir objetos de uma mão para a outra, e da mão para a boca, faz com que duas mãos sejam insuficientes para agarrar tudo o que ele quer e ainda se apoiar em algo.
É uma ginástica e tanto: ele se agacha e levanta, senta e gira o corpo para um lado e outro, engatinha, se apóia em uma das mãos para pegar algo com a outra, caminha cuidadosamente, passo a passo, para o lado, se estica para tentar alcançar as coisas, cai, senta, gira, engatinha, levanta...
Chiqueirinho agora só por pouco tempo. Pela manhã ele é bem humorado e fica lá sem reclamar entre a mamada e a hora do passeio. Depois, quer ficar solto o tempo todo. Colo só quando está muito cansado ou mamando. E agora ele só dá um cochilo durante o dia...
Até acertarmos o horário desse cochilo, aconteceu de algumas vezes ele dormir durante o almoço! Ele começava bem e faminto. Quase que de repente, entre uma colherada e outra, ele capotava...cutucando, ele abria a boca, mastigava e engolia, mas com os olhos fechados, a cabeça tombando. Só nos restava levá-lo para o berço e deixar o resto do almoço para depois.
Durante os passeios de carrinho, geralmente ele vai com o tronco projetado para a frente, dedinhos apertados na borda da “mesinha” e, apoiando os pés, fica saltitando o tempo todo!  Às vezes, ele se encosta, apóia os pés na “mesinha” e até cochila. Ontem ele inventou de se levantar – isso mesmo, conseguiu ficar em pé no assento do carrinho, em pleno passeio! Tive que encurtar as tiras do cinto e ainda assim, interrompi o passeio algumas vezes para fazê-lo sentar-se novamente!
Os passeios de carrinho e o banho continuam sendo um bom recurso para acalmá-lo.
Depois de um dia cheio de brincadeiras, ele dorme a noite toda. Dorme por volta das 20:30h e acorda por volta das 8h. Assim, transferimos a fruta da manhã para o lanchinho da tarde e antecipamos o almoço – para evitar que ele durma durante a refeição; o jantar é após o banho, no final da tarde, e ele ainda brinca mais até a última mamada, antes de dormir (ê vida dura!).
Ele acorda bem humorado – fica conversando, distraindo-se consigo mesmo antes de nos chamar. E quando abrimos a porta do quarto, ele sempre nos saúda apoiado na grade do berço, sorrindo e aos pulos.
As brincadeiras novas incluem: perseguir o carrinho de controle remoto do papai (mas a diversão dura pouco e logo ele senta e chora, bravo por nunca conseguir alcançar o carrinho...); subir no Erik e puxar suas bochechas, bigodes, tufos de pelos ou orelhas; brincar na barraca de bolinhas que ganhou da tia Iracema; fazer o aquecimento dos treinos – com direito a gargalhadas durante os exercícios feitos em pé, girando o tronco. Além disso, ele interage muito mais, imitando o que fazemos (isso exige um cuidado!...): outro dia o Zé pegou um brinquedo dele, uma bola com um furo, e soprou; ele pegou outra e fez o mesmo! Assim, estamos cantando muito e ele está quase batendo palmas.
Com tantas novidades, trocar fralda definitivamente virou um suplício! A primeira troca do dia é a mais tranqüila. Nas seguintes, ele não se conforma de ficar deitado e protesta com altos berros! Aliás, ele continua experimentando sua voz e agora dá uns gritos super agudos e descobriu a língua – põe entre os lábios, estala entre seus 8 dentes, pega com os dedos...
Ele completou o 9º mês em Campos do Jordão, destino de sua 1ª viagem! Mas isso fica para outro post.

Helene 
isso é um sonho?

Hmmmm, zzzzz...



Como faço pra chegar ali?!
Ah, um passinho de cada vez!

Vejam como eu cresci!


Vou subir no Erik!

9 meses dentro da mamãe, 9 meses no mundo!