quarta-feira, 5 de março de 2014

3 anos e 2 meses



Parece nem fazer mais sentido contar os meses, mas gostaria de manter o hábito de registrar pelo menos 1 post por mês.
Fiquei um tempo sem postar nada, pois uma das dificuldades que tivemos com a mudança de casa foi conseguir telefone, internet e TV a cabo, que só chegaram dia 29/jan, 20/fev e 22/fev, respectivamente. O telefone é novo, pois foi mais fácil obter linha nova do que transferir a que temos e mantivemos na outra casa. A internet, prometida para 10/fev, foi uma saga que merece ser esquecida, após ter sido registrada em mais de 10 protocolos e ter se refletido na 1ª conta telefônica com valor elevado por termos excedido os 100 minutos em ligação – boa parte deles para registrar as reclamações. Pelo menos a TV veio de um dia para o outro – e ainda nos dava direito à linha telefônica ‘de brinde’ (tarde demais), mas não sem sequelas: o DVD não funcionava mais! (Agora também o Zé resolveu o problema).

Mas para o Fernando, mudar para a casa nova foi uma delícia. As redondezas da casa incluem a escada do panda para ir para a natação, e o caminho das pedras, o córrego sujo e a trilha fofinha no caminho da escola. Nas poucas vezes que tivemos que leva-lo de carro para a escola, ele protestou:
- Não quero ir de carro! Quero ir a pé!

Mas na volta da escola, ele sai procurando o carro e celebra:
- Vamos para a ca-sa-no-va!

E, ao chegar em casa, tira os sapatos e corre para o quintal para brincar na terra com sua retroescavadeira, ou atrás do pai com sua caixa de ferramentas perguntando se pode ajuda-lo em algo, ou para brincar na rede ou no escorregador. E agora, tem balanço também! Só não tem piscina porque estamos sob ameaça de racionamento de água, em plena campanha de economia no consumo – da qual somos adeptos.
Trabalhando no quintal
Quintal em obras!

Ajudando o Papai

Bem, na verdade, cuidando dos meus interesses.
 
Ahá, você me achou aqui escondido na rede!

Amei meu balanço, papai!
 
No fim do dia, o sono dos justos. Casa nova, cama nova.

Cama nova para o "Ekiri" também.


É comum – e delicioso – ouvir dele um bom dia animado anunciando que já é dia e um pedido:
- Mãe, pai, brinca comigo.
Ou ouvindo o comentário:
- Oi, eu tô feliz.

Ele fala o tempo todo e a imaginação corre solta. Os blocos fazem máquinas de explosão, ou fogo, ou de fazer tortas, castelos maravilhosos... quando fazem cidades, ele vem com sua marreta ou seu dinossauro ou seu dragão destruir tudo, com efeitos sonoros entre gargalhadas.
Ah, e fica cantarolando na hora do banho. Muito engraçado!
Ainda tem seus momentos bebê e adora um colo. Desde os preparativos da mudança, resolvi organizar as fotos dele, que já se identifica – é o Fê, nenê, apaixonado por si mesmo!
As emoções tem seus altos e baixos. Desde mamãe querida/papai amado, beijos e beijos até um rosnado “eu não quero mais você”.

Neste mês, também fomos para Avaré. Quanta diversão com o Felipe! E, com direito a um corte de cabelo para o Fernando. Com os recordes de temperaturas máximas, a pele dele ficou muito irritada na testa e nuca. Fiquei com dó de cortar os cachinhos dourados, mas achamos que ele se sentiria melhor. Que tal?

 
A caminho de Avaré. Eu adoro essas gaiolas!


O Felipe me empresta a moto dele.

Ai, tá doendo meu cabelo, pára!

Cadê meus cachinhos?

Êba, ganhei massinha do Toy Story para brincar com o Felipe.

Olha o peixe...

Que parque legal!

Tanque de terra no Parque.

Mãe, eu sou corajoso! (ao fundo, o presídio de Avaré)

Ei, Garça, volte aqui!

Depois de dar comida aos patos

A outra novidade é que tiramos a fralda da noite. Também foi por causa do calor insuportável. Ele mesmo acordava de ‘madrugada’ (22h) e pedia para ir ao banheiro. Sempre ensopado de suor, apesar do ventilador no quarto. Após semanas acordando ‘de madrugada’ para fazer xixi e pela manhã com a fralda seca, deixamos ele dormir de cueca.
E justamente numa rara noite um pouco mais fresca... ele choramingou, esperamos, ele acalmou e, quando fui ver... já tinha escapado. Santas fraldas de treinamento para cães! Elas protegeram bem o colchão.
Foi bom para o Erik. Foi bom para o Fer. Foi ótimo para nós!

Agora, a gente vai acordá-lo, como sugeriu a Simone. Ele vai resmungando, mas faz xixi e volta a dormir. Pela manhã, vem nos saudar, sequinho e animado!

Elaborando a fala:
- Papai, pode me ajudar? [=eu posso ajudar?]
- Papai/Mamãe, me pede [=me dá] colo, por favor? - Interceptando nosso caminho e estendendo os braços para cima.
- Eu vou pegar [=botar] fogo no castelo!

- Filho, chega de fruta?
- Não, eu não chego, não. [= Quero mais.]

- Filho, você consegue?
- Eu con-sé-go! (convicto e orgulhoso)

Papai: Fernando, que isso não se repita!
Fernando: Me desculpe, papai. Eu não vou repitá.

- Você quer?
- Eu quero?
- Se você (não) quiser...
- Eu (não) quisero.