sexta-feira, 10 de julho de 2015

Alê: 9-10 meses

Durante esse mês, desistimos de deixar o Alê participar conosco das refeições à mesa. Embora lamente, estava impossível! Ele descobriu que para alcançar o que quisesse, bastava puxar a ‘roupa da mesa’ (como diz o Fer). E aí ninguém tinha sossego durante a refeição. Depois dele meter a mão do prato de todos, quase derrubar pratos, garrafa de azeite etc., ele fica perto, no bebê conforto sobre o banquinho que o vovô fez. Ele se agita menos, mas protesta tanto quanto: entre uma colherada e outra, resmunga; se demorarmos um pouco mais, ele chora como o apito da chaleira quando a água ferve!
Na consulta de 22 de maio, comentamos com a pediatra que ele parece não se saciar. Ele come a mesma quantidade que o Fernando – que, aliás, está numa fase terrível para comer. Come de tudo, mas se deixarmos, leva mais de 1h para limpar o prato.
Como peso e estatura estão adequados, ela liberou as porções tal como estamos oferecendo. Aumentamos também o volume de suco ao longo do dia. De tempos em tempos testo os copos de transição. Ele toma o primeiro gole. Tão logo percebe que não é a mamadeira, empurra e pára de beber. Assim que trocamos o bico, ele bebe tudo num gole só...
Para dormir, embora ainda acordasse uma vez na madrugada, a mamada era rápida e logo depois ele voltava a dormir sem problemas, mesmo que eu trocasse a fralda.
Ele passou a aceitar a chupeta, que oferecemos porque ele voltou a chupar o dedão para dormir. Acertando o timing, ele adormecia rapidamente, sem chorar.
Suspendi a natação por causa do frio e porque ele não melhorava da coriza. A água é aquecida, mas não só de ficar com ele na piscina, eu mesma sentia frio. Uma pena.
Nas brincadeiras, a pinça e os dedos ficaram mais habilidosos e fortes. Ele conseguiu tirar um protetor de tomada, arrancou (e comeu) os desenhos que colei numas caixas de brinquedos, etiquetas, adesivos. Descobriu a barraca de bolinhas e, assim como puxar a toalha da mesa permitia alcançar objetos mais distantes, ele começou a fazer o mesmo com brinquedos nas prateleiras – puxava e deixava cair no chão para brincar. Como o Fernando, ele não assustava nem chorava. O importante é conseguir alcançar algo que deveria ficar fora de alcance.
Com as mãos dadas, ele anda alguns passos, mas deve achar chato não poder ir para onde quer. Assim, logo ele puxa os braços para se apoiar no chão e engatinhar. No espaço kids, ele anda apoiando-se nos móveis e paredes.
Dá boas e deliciosas gargalhadas quando derruba uma pilha de cubos e quando o Fernando faz palhaçadas. E quando eu espirro!
O equilíbrio está cada vez mais apurado. Fica mais tempo em pé, sem apoio algum. Os pés não se movem, mas os braços já se agitam e ele parece entender e gostar da festa que a gente faz com a proeza.
A fase é de se divertir jogando tudo no chão e bater os brinquedos – um contra o outro ou contra o chão. O importante é fazer barulho! Ele gosta bastante do cuco do Fernando. Já abre a toca do cuco com o dedo indicador, aperta o botão, gira o disco.
Outro brinquedo querido são os dedoches do Fernando.
De um modo geral, tudo vai parar na boca.
Hora do banho é hora de um pouco mais de bagunça. Já a hora de trocar de roupa e de fralda... segura porque ele não fica quieto. Quer se sentar e pegar tudo o que estiver ao alcance (direta ou indiretamente).
Pela manhã ele dá um bom cochilo, por 2 ou 3 horas. À tarde, já fica acordado direto, mas no fim do dia fica bem mal-humorado. Às vezes ele cochila no colo do papai, por não mais que 1 hora. Por volta de 20h, horário do Fernando dormir, estamos colocando o Alê para dormir também. No final do mês, ele me presenteou com madrugadas de sono, sem interrupção, até 5 ou 6h.

Com a pinça se mostrando útil para tudo, durante as mamadas, ele fica beliscando uma pinta que tenho na barriga. Ele se aninha e vai tateando até acha-la. Se não achar, não mama sossegado...


22/maio: de bem com a vida

agora cansei, tô com fome ou com fralda suja

27/maio: não queria dormir. Resisti (e gritei) o quanto pude.
30/maio: Quer brincar comigo?
  
1/junho: me tira daqui!

3/junho: só assim eu consegui dormir melhor. Estava cansado!

3/junho: acordei de bom humor e com fome

4/junho: hmmm, gostei

4/junho: oooi
 
4/junho: quem vai dormir primeiro?

5/junho: tinha me esquecido de como ficar na rede é legal

5/junho: não me distrai que eu estou concentrado!

7/junho: mamãe achou melhor me deixar assim na rede...

10/junho: ah, que dedão gostoso

10/junho: os dedoches, nem tanto


13/junho: olha o que eu consigo fazer

14/junho: grandes amigos

14/junho: gostou? São do meu irmão

14/junho: cada vez melhor nesse tal de equilíbrio

16/junho: assim é bem seguro
21/junho: 10 meses
agora é só puxar as coisas e jogar no chão
 




celebrando meu mesversário

bi-bi

cansei (cansamos)... zzzzz

O lugar onde a mamãe cresceu

E se divertiu muito! Tive uma infância bem feliz e privilegiada. A casa fica no fim de uma rua sem saída, bem em frente a uma praça.
Naquela época, a praça tinha a lateral formada por uma fileira de pés de amora, que separavam a praça do terreno baldio; ao final da parte asfaltada da rua tem uma área para os carros fazerem retorno (chamávamos de ‘balão’) e um muro baixo. Nesse muro, brincávamos – sentados (de telefone sem fio, passa anel) ou nos enfileirávamos, caminhando sobre ele. Do outro lado do muro, no terreno baldio, pegávamos mamona, girino, taboa, ou pegávamos uma trilha que dava para a rua paralela, que também terminava numa praça com parque.
No balão, riscávamos pista com tijolo, para brincar de trânsito com as bicicletas, ou quadra para jogar bola. Na praça também brincamos de tudo. Era nosso lugar de convivência, de jogar bola, pular cela, pegar gafanhoto, pedalar, brincar de casa nas árvores...
A criançada da rua cresceu e foi embora. As árvores cresceram, o muro se elevou, o terreno baldio virou condomínio, a praça com parque na rua de trás desapareceu... a praça virou espaço para os cães, embora bem-te-vis, pica-paus e até saguis também encontrassem abrigo e alimento por ali.
Anos depois, com o Fernando bebê, voltei a visitar a praça para leva-lo para tomar sol enquanto Erik e Spike jogavam bola.
Para ele, a praça era uma floresta! E a brincadeira dele era juntar pedras, gravetos, folhas, pinhas. Vez ou outra conseguíamos pegar amoras e pitangas. Andar por cima das raízes da árvore grande em um dos canteiros ou correr pela grama já era suficiente para diversão e uma boa canseira a cada visita ao vovô e vovó.
No início deste ano, a praça ganhou equipamentos de ginástica e um parquinho.

Assim, visitar a vovó e o vovô sempre é legal. Depois de muita brincadeira na praça, banho de ofurô e/ou lanchinho gostoso – ou bolo, já que boa parte das reuniões da família continuam sendo lá, incluindo as comemorações de aniversário... e uma soneca pesada no carro, na volta para casa.

Tuti, eu e Martha com a Mamãe

Tuti, Pipo, Marthe e eu, com Papai


Colhendo pinhas

O mundo do alto de uma árvore!

Explorador

Se aventurando entre as raízes

tapete de flores
  

visita de feliz ano novo aos avós

garagem da casa, antes de brincar na praça
  
encontro de dia das crianças, outubro/2014





dez/2014: pré-estreia dos aparelhos de ginástica








jan/2015: aparelhos de ginástica e parquinho liberados



tatu-bolinha

fev/2015: desta vez vim de triciclo




abril/2015: novas amizades