Este
último mês foi cheio de novidades.
Fomos
para Botucatu (10-11/nov) – cidade muito especial para a mamãe. Ficamos num
hotel bacana, com piscina, casinha de madeira, bancos de bichos – um caramujo,
um sapo e uma coruja, cogumelos gigantes, garças (que ele insistiu em chamar de
galinhas) e palhaços (lixeiras) no jardim, jantar num restaurante com
brinquedoteca, enfim... só alegria!
E
voltando de Botucatu, fomos direto para a festa da Fernanda, filha da Timina.
Tinha lago com carpas, moças fazendo bichinhos com bexigas e chegamos bem na
hora do parabéns. Estava tudo escuro e todo mundo estava cantando e batendo
palmas.
Bom,
aí acabou a festança. De volta à rotina, ele foi todo alegre para a natação,
mas para a turma nova, que vai para a piscina sem o papai ou a mamãe. Na 1ª aula
(13/nov) ele se comportou bem na primeira meia hora. Quando se tocou que estava
sem pai nem mãe, pôs-se a chorar e não parou mais. Na 2ª tentativa, nem com a
mamãe junto deu certo; já entrou chorando e assim ficou durante toda a aula.
Tinha outra criança e procurei ficar com ela para ele entender que eu estava
por perto, mas ele devia fazer as coisas com a professora – para piorar, uma
substituta. E assim as aulas foram seguindo... tentei ficar perto, sair da
vista dele, conversar antes e depois das aulas, mas ele começou a chorar até
para colocar a fralda de piscina! Durante a aula, em algum momento ele se
distraía e participava das coisas, mas de repente emburrava e ficava agarrado
no pescoço do professor, chorando ou choramingando.
Hoje
– acho que foi bom ter adiado o post do mês – estava esperando poder contar
isso: ele não chorou! Fez tudo, brincou, pulou, mergulhou, bateu perna
segurando a prancha (novidade), fez bolinha, usou barbatana de tubarão
(novidade), enfim, se adaptou?! Bem, ele choramingou um pouco, mas foi
desprezível perto do que foram essas últimas semanas!...
A outra novidade é usar cuequinhas. Ele tem
muito orgulho “igualzinho o papai”, mas ainda não dá para confiar. Embora
tenhamos recebido a orientação de tirar de vez, não conseguimos. Às vezes dá tudo certo, mas já deu caca
também...tudo para motivá-lo: faz pro Woody, pra Barbie, pra Galinha, no tronão
do consultório, do dojo etc. mas tem dia que nada funciona.
Os
banhos voltaram a ser de banheira – agora é uma parecida com a piscina da
titia, que delícia!
O
papai já contou sobre os passeios no Pq. Severo Gomes e na Fazendinha. Voltaremos
em breve!
Outra
novidade é que ele finalmente conseguiu pular com os 2 pés! Foi na casa da vovó,
no degrau da sala para o quintal, com seus desafiadores 3cm de altura. Foi no
dia 20 de novembro e estávamos todos reunidos para comemorar a visita da minha
tia-avó Ryoko e o tio-avô Massataka. Desde esse dia, dou vários pulos em casa,
durante os passeios, de um cômodo para o outro e, claro, no tatame! “Igualzinho
a moça” – quer dizer, as ginastas russas. No dia seguinte ao do 1º pulo
estávamos assistindo ginástica olímpica na TV – olha filho, como as moças pulam
(solo)! Ele pulava e dizia orgulhoso de si – igualzinho a moça!
A
soneca da tarde depende do quanto ele se cansou durante a manhã, mas ainda
dorme bem à tarde e à noite. Hoje, por azar, ele ainda não estava dormindo
quando começaram a explodir os fogos dos torcedores (sei lá de quem). Ele
chorou e só dormiu 23h. Não me lembro dele dar tanto trabalho assim alguma vez
para dormir...(bom né? Não quer dizer que não tenha dado)
Ele
está muito mais apegado a nós. Vem e nos abraça (igualzinho a Jessie e o Woody),
dá beijo, faz carinho. Ele abraça o Erik e já monta dele ou se joga em cima do
Erik deitado... não consegui fotografar, mas nunca vou me esquecer dessas
cenas!
Por
outro lado, ele também nos desafia e teve que levar uns tapas na mão para
aprender. Felizmente ele entendeu rapidamente que tem a opção de obedecer ou
pedir desculpas e evitar qualquer punição. “Decupa, mamãe”. As regras
geralmente funcionam bem e as “estrelinhas” para tudo o que ele faz de certo,
também.
No
supermercado e na floricultura e bancas de revistas do bairro, a regra básica é
“mãos para trás”. Ele imediatamente coloca as mãos para trás, mas de repente
estende uma para pegar o que quer, mas a mamãe repete o comando e... ele é
muito obediente!
Nos
passeios, a curtição é a decoração de Natal, em especial os presépios: neném
Jesus nanando na manjedoura, vaca, ovelha, burrinho.
Depois
de muito ensaio para “chupa vela”, do dia 4 a 8 de dezembro o Fernando ganhou presente
quase todos os dias! Ainda se lembrava de ganhar presente de dia das crianças e
achou que fosse por isso. Fazer 2 anos quer dizer mostrar 2 dedinhos; ele
entende bem o que é presente, mas não entendeu bem porque ganhou tantos, mas
achou muito legal e gostou de todos! Dia 8 reunimos a família para comemorar o
2º ano de vida. Ah, nesse dia, pela manhã, ele ganhou sua 1ª medalha no
Festival de Natação – se tivesse uma categoria, teria sido “quem chora mais”.
No fim, ele gostou da medalha...ficou com ela no pescoço até 2a-feira e nadou com ela.
E
no dia seguinte ele acordou, correu para o tatami e lamentou: a titia foi
embora (mexendo na cadeira onde ela se sentou)...até hoje ele ainda repete: a
titia foi embora!
Ah, vida boa, não, Erik? |
Mamãe e suas regrinhas... "mãos para trás". Sou obediente (quase sempre). |
Foto do mês, do ano - digo, do 2o ano! |
Assim, ó! (com a esquerda, mostro 2; com a direita, só consigo 3) |
Mamãe, quero ir embora! 1o Festival de Natação |
Com minha medalha, cantando parabéns! |
No meu banco (feito pelo vovô e vovó) tocando a corneta (presente da Titia Cema) | , ao lado da vovó |
Marina e Bia fazendo bolinha de sabão! |
Obigado, tio Pipo |
Obigado, Papai e Mamãe |
Um monte de presente! Obigado, pessoal! |
"chupa" vela |
Que presente legal, não? Obigado, Maurício! |
Fernando querido, feliz aniversário. Continue descobrindo suas habilidades, inventando brincadeiras, seguindo em frente com coragem – e discernimento. Seja feliz, cresça com saúde e sinta-se sempre muito, muito amado!
Mamãe