Querido Fernando, hoje, 4 de dezembro, você comemorou bastante seu aniversário de 3 anos.
Pela manhã, foi me saudar com um carinhoso bom dia, que respondi com um abraço apertado anunciando: hoje é seu aniversário! Você logo entendeu o sentido e cobrou: quero presente.
Ao tomar seu leite, viu os pratinhos de bolo sobre a mesa e aceitou, pacientemente, que precisa tomar seu leite para crescer e ficar forte. E se divertir na escola, onde comeria bolo com seus amigos.
Foi para a escola tranquilo e feliz, recebido pela tia com um carinhoso bom dia.
Mais tarde, fui levar seu bolo e, quando fui buscá-lo, soube que todos cantaram parabéns, assopraram as velas e comeram bolo! E a tia deixou você repetir, nhaminhami...
Na volta da escola, passamos na oficina do Sr. Carlos, onde você recebeu os cumprimentos de toda a família, subiu no elevador de carros, ganhou um lindo livro do Mickey e ainda ajudou o moço a pintar a parede com o rolo gigante!
Só depois do almoço, quando a mamãe voltou da piscina e finalmente conseguimos reunir a família, você ganhou sua caixa de ferramentas e saiu serrotando o papai, a mamãe, o Erik... e depois perfurando, parafusando, consertando toda a família.
Aí foi sua vez de nadar e cantar junto novamente um alegre parabéns pra você, na piscina, com direito ao bolo de faz de conta no balde amarelo, vela de bastão para assoprar e um chuá bem gostoso!
Chegando em casa, o tio Fuji o aguardava com uma mesa e uma cadeira para você fazer atividades. Logo você se acomodou e levou suas ferramentas e seu livro do Mickey.
O pessoal do Aikido também se lembrou e você já estava saudando as pessoas dizendo "mais pesente!", batendo palmas e agitando os braços para alcançar os pacotes: camisa (de mocinho), pistola d'água, o 'bala no alvo', dinossauros (grande e pequeno).
Foi difícil convencê-lo de que não podia levar tudo para dormir com você. Finalmente consegui e você aceitou dormir abraçado com os dinossauros...
E prepare-se, porque ainda teremos mais comemorações neste ano!
Foi uma delícia e um privilégio poder acompanhar esse dia tão especial, ver você se divertir e entender como é um feliz aniversário. Tem sido uma delícia vê-lo crescer e se desenvolver! Desejo o que há de melhor para você, meu amor: saúde, caráter, discernimento, felicidade... por hora e pelos próximos anos, uma infância feliz. Te amo muitão!
Mamãe
PS: aguardem o relato do mês. Por hora, só queria registrar o dia de hoje, tão especial!
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
2 anos e 10 meses
Começamos
o mês indo novamente para o Guarujá. E, mais uma vez, tivemos a sorte de um dia
lindo, após uma semana de tempo feio. Quando chegamos, o vento ainda estava
forte e frio, mas o Fernando foi direto para a água molhar os pés. Desta vez,
ficou mais tempo na água do que na areia. E se divertiu muito jogando ‘bolo de
lama’ na prima!
achei um peixinho! |
a mamãe está com frio |
parque da praia |
Vamos gangorrar? |
Em
seguida, veio a semana das crianças. Na escola, a programação foi especial e
muito divertida. Mas o melhor de tudo foi ganhar presentes: saquinho de doces
da vovó (a mamãe regula tanto que vai durar até o Natal!...), uma
retroescavadeira, um caminhão cegonha, um dragão de borracha grande, insetos e
outros bichos (pequenos), outro livro de animais (desta vez, ímãs para grudar
na paisagem). E na natação, uma aula só de brincadeiras, incluindo descer pelo
escorregador! Delícia vê-lo dando gargalhadas ao cair de bunda na água. Como
foi surpresa, não tenho como compartilhar o privilégio de ter essa cena
registrada em minha memória.
Começou
o horário de verão. Acordou mais cedo, mas no 1º final de semana com o novo
horário, ele dormiu das 20h até 8:30 no sábado, e no domingo, das 19h:45min até
9h! Não sei se por causa do horário de verão, mas há pelo menos 10 dias ele não
dorme à tarde. Não estamos insistindo no cochilo, mas agora ele vai para a cama
por volta de 19:30, sem reclamar e dorme por 12 horas.
A
temporada das amoras está acabando... ainda bem que apareceram as pitangas e a
decoração de Halloween (ele achava que eram pitangas gigantes!). A escola ficou
decorada e novamente ele viu as abóboras gigantes da vizinha. Fantasmas,
morcegos, abóboras e bruxas!
O
DVD da vez é do Monstros S.A.
Monólogo
frequente (i.e. várias vezes no mesmo dia)
-
Qual o nome do Fernando?
-
Fernando Akira
-
Qual o nome do Papai?
-
José Fernando Akira
-
Qual o nome da Mamãe?
-
Helene
-
Qual o nome do Nemo? [do Wally, do Woody, do Russel, do Flick, do Oscar, do
Pocoyo, do Bernard etc.]
-
Nemo
E
eu, tentando explicar:
-
Não vale perguntar qual o nome da Ellie? Pode ser assim: qual o nome da
elefante cor-de-rosa que usa mochila?
-
Mochila!
...
essa também é ótima:
-
Como é o nome do Kung Fu panda?
-
É dragão guerreiro!
-
E o que o Kung Fu panda faz?
-
Karate!
Lições
consolidadas:
- Tem
que falar pedir, né mamãe? [porque é feio pegar sem pedir]
-
O fogo é perigoso. O dodói do fogo é a queimadura.
-
A tomada é perigoso. O dodói da tomada é o choque.
Observações:
-
O Fernando não tem antenas...[com as mãos na cabeça e os olhos arregalados, surpresos] a formiga tem antenas; a joaninha tem antenas o Ceboinha também tem antenas.
-
O Fernando tem muitos olhos.
-
Quantos?
-
Dois. [para ele é muito. É toda a vida!]
Nossa
língua portuguesa: ele percebe que existe concordância e conjugação verbal e
comete erros bem lógicos.
-
eu falei, eu rodei, eu pulei, eu batei
na parede com martelo.
-
assim eles podem brincarem; elas são muitas bravas
Memória
Tem
sido comum ele reportar “Leeembra que [o amigo me mordeu, que a mamãe ficou
brava com o Fer, que a gente viu isso/aquilo]?”
E
quando chegamos aos lugares: a casa nova, a casa da Titia, a casa do vovô e da
vovó, o parque, a praia, o restaurante...
E
quando reencontramos as pessoas: a D.Luiza (a mãe do Fuji – ficamos impressionados
que ele tenha dito o nome dela ao avistá-la, pois não nos vemos com tanta
frequência).
Outro
dia, pela manhã, ele estava preguiçoso para levantar. Então, fiz a corneta da
Titia Cema: tututututu-tuuuuu. Ele se levantou na hora e gritou: Hoje é
domingo, pé de cachingo! [cachimbo, mas o Fernando tem razão: cachingo rima
melhor]. Essa brincadeira surgiu quando estivemos na Escola de Cadetes de
Campinas, no feriado de 7 de setembro. De volta a SP, a brincadeira se perdeu,
mas não na memória dele.
carro do bombeiro |
carro do bombeiro |
carro do Mike |
igual ao carro do Mike |
viatura da polícia |
viatura da polícia |
O
uso do ‘não’. Outro dia, cansado, numa das poucas tardes deste mês que
conseguimos fazê-lo dormir:
Papai:
Fe, quer sair comigo [de carro]?
Fe:
Qué não sair comigo! rosnando e empurrando o pai...
Novas
lições: ele está adquirindo noção do que é letra. Pega os livros e diz: nossa,
quantas letras! Então, mostrei o A. Fiquei orgulhosa e impressionada:
-
A de Akira.
e
ele continuou: de Abacaxi, Amora, Amarelo, Azul, Amigo, Amiguel (o amigo)
O ‘M’
também é bom: M de monstro, de Mike, de Macaco, de Mickey Mouse, de Mamãe, de
Morango, de Maçã, de Mamão.
Mas
hoje à noite, no berço, ele disse: que letra é essa, mamãe? É M, de joaninha!
As
refeições seguem no cadeirão. Às vezes ele come super bem, mas é comum ficarmos
desenhando durante as refeições (antes e após também. Taí uma atividade que ele
gosta). Vejam o desenho do Mike:
Ah,
a outra novidade é que o Erik precisou fazer uma cirurgia na orelha. Resultado:
tivemos que trocar curativos no Erik e no Fernando, que pediu educadamente:
- Ekiri,
posso pegar sua faixa para fazer um curativo, por favor?
Perguntei:
o que houve?
-
A punguinha me mordeu o Fer no pé. Tem que fazer um curativo. Ai, ai, ai, ai,
ai, punguinha, punguinha malvada. Não pode me morder meu pé.
[foto do curativo do Fer]
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
2 anos e 9 meses
O
mês começou bem: fomos para Campinas, na casa da Titia!
Lá
também tem um pé de amoras e comi até ficar com boca de palhaço. Ganhei um kit
de jardineiro e aproveitei para regar toooodas as plantas da titia – e são
muitas!
Bem, na verdade, aproveitei para brincar muito com água, como sempre.
Fiz ginástica
Fomos
na Lagoa e desta vez, passeamos de pedalinho.
Brinquei
no parquinho e no pula-pula (que ele chama de tóim-tóim).
Ah,
e não me esqueci da fumacinha, claro!
Mas
a novidade desta vez foi visitar a escola de cadetes e ver muitos veículos de
guerra! Foi um passeio bem diferente num dia lindo com muito sol.
Adoro dirigir! |
Quero dirigir esse também! |
Quase do tamanho do Papai |
No
final de semana seguinte, papai foi viajar. Sábado foi um dia de muita
diversão: nadei, depois nos reunimos da casa do Vovô & Vovó. Setembro é um
mês de muitas celebrações na família Ueno: aniversário do vovô, da vovó, da
Bia, bodas do vovô & vovó, bodas do tio Tuti & tia Simone. Assim, reunimos
a família para cantar parabéns, assoprar velas, comer bolo e fazer muita farra!
Domingo,
ao acordar, dei uma volta em toda a casa e constatei: Mamãe, o papai sumiu!
A
mamãe não me deixou ficar triste por isso e explicou que logo, logo ele estaria
de volta. Fomos ao parque e depois nos divertimos dando banho no Erik e no
carro. Também fiz muitas bolinhas de sabão com minha máquina de fazer boliiiiiinhas!
Na
outra semana começou a primavera e o frio voltou. Também choveu... mas, como
aprendi, a primavera é a estação das flores e elas formam lindos tapetes na
calçada!
Num
dia em que amanheceu com sol, fomos surpreendidos pelo frio e pelo vento, voltando
da escola. O super papai me emprestou a ‘capa’ dele!
Partly cloudy http://www.youtube.com/watch?v=-a6Pe1ovKHg
Pocoyo – nuvenzinha http://www.youtube.com/watch?v=AuI1u1GSrTU
O
vocabulário só aumenta!
Nêmoro |
zípere |
açúcara, para fazer bolo para o papai! Na batedeira, com fainha, fubá e nuvem (=clara em neve) |
serrote
para serrotar as coisas, que nem o Pingú (ai, ai, ai, Pingú. É feeeeio fazer
maldade)
Sei
que toda criança passa pela fase dos porquês. Eu não poderei me queixar quando
tiver que responder tantos porquês. Atualmente, encho o Fernando de porquês:
Assistindo
a desenhos:
-
Ele está triste ou feliz? / É bonzinho ou bravo?- Está tiste / É bonzinho.
- Por quê?
- Porque ...
Situações
‘diversas’.
-
Desculpe, mamãe / papai. [com um bico enorme e os olhos se enchendo de
lágrimas]- Por que você está pedindo desculpa?
- Porque o Fernando [fez algo que não devia].
Resgatei
o cadeirão de comer. E não é que ele gostou? Igual do restaurante!
Comigo
as refeições tendem a demorar mais. Eu como mais devagar, valorizo isso e não
apresso muito o Fernando nesse momento. Sempre que possível, já fazemos a
refeição em família, todos à mesa, ao invés de almoço em 2 turnos. Outra coisa que ele resgatou foi comer laranja. Todos os dias ele toma suco de laranja após o almoço. Enquanto espremia uma laranja, ele começou a chorar! “Quero que a mamãe não faz suco. Quero que a mamãe decaca com a tesoura [faca; é que ambas são perigosas]”
Vigilância
verbal
Eu
me policio, mas não consigo evitar o uso alguns de termos no diminutivo. Mesmo
na escola, vejo que é comum: o amiguinho, o lanchinho, o brinquedinho, tudo
coloridinho... nada grave ou que chegue a incomodar. É só uma observação do
quanto eles reproduzem o que falamos, com o mesmo ritmo, tom e nos contextos
adequados. Por sorte, reduzi muito o uso de palavrões e gírias; igualmente,
procuro enfatizar as concordâncias de gênero e número! É difícil, mas ele se
esforça para entender a lógica: dois anos, dois brinquedos, dois frutas. Elas
são bonzinhas. Ela é muita brava. Ele é muita bonita.
Outras
lições da escola
-
Senta direito! – ele diz a si mesmo quando fica em pé no cadeirão de comer. - Silêncio! – completou, quando pedi para ele ficar ‘quieto’ porque era hora de comer
- Agora vamos ficar bem quietinho-s – disse enquanto ia sozinho para o berço, depois de mamar e escovar os dentes.
- Olha como o Fernando é obediente e bonzinho! – normalmente diz quando se veste sozinho. Sinceramente, não sei se fui eu ou a escola, mas tenho mantido o reforço...
Ele aprendeu a abrir a geladeira!...
Quando quer algo, não hesita: arrasta a cadeira até onde for para alcançar. Lembro-me dele batendo com um cabo de vassoura para acender a luz!
Ouro dia, coloquei algo que não queria que ele pegasse numa prateleira. Na falta de uma cadeira para arrastar, ele puxou a mesa de centro...
Caiu, bateu a cabeça, chorou, passou. Dali a pouco escuto barulho de cadeira arrastando: ele foi pegar gelo para colocar no dodói.
Ah, já está tentando fazer xixi em pé.
Adora escovar os dentes em frente ao espelho. O engraçado é que as 2 mãos fazem os mesmos movimentos.
Se o passeio interessa, tão logo anunciamos e ele corre para a entrada da casa. Calça meias e sapatos sozinho!
terça-feira, 17 de setembro de 2013
2 anos e 8 meses
Engana-se
quem acha que já não faz diferença especificar a idade desta forma. Se você
perguntar ao Fernando “Quantos anos você tem?”, ele vai mostrar 2 dedos, mas
durante este segundo ano, mês a mês as novidades brotam.
Os
cabelos cresceram e já formam grandes cachos novamente; as calças no início do
ano já exibem as meias; os shorts resgatados nesses dias quentes estão shorter. Mas o que destacaria neste mês
é o avanço na comunicação. As frases são mais complexas e completas. A
imaginação corre solta. Registro aqui algumas evidências disso.
Atenção, associações e concentração:
-
Mamãe, posso ver o Toy Story do fogo (Toy Story 3), por favor?
Ele assiste vídeos do início ao fim com mais frequência. Enquanto
assiste, ele comenta as cenas, descrevendo detalhes e repetindo falas dos
personagens. Recentemente, ele até compara: que nem o [personagem de outra história]
- O
[personagem] tá tiste/feliz/bavo.
- Cuidaaaado
pessoal!
ou
ainda
-
Mamãe, como o neném chora? ué... E como o urso fala? “Para de ser um bebezão!”
Uso
de pronomes:
-
Tó pa mim. – ao me entregar alguma coisa
ou
-
Fernando, diga bom dia para ela.
-
Bom dia, ela!
-Ekiri
(antes ele falava Eiki), não me lambe em mim!
-Ekiri, é MEU!
-Ekiri, é MEU!
E
outras tantas vezes, ele fala de si mesmo sem usar ‘eu’; o mais comum é “o
Fernando” (Fernandinho, Nando, Fer).
Memória:
-
Lemba que a mamãe ficou bava com o Fernando?
-
Não, filho, por que a mamãe ficou brava com você?
-
Porque você ficou enrolando pa tomar leite...
ou
-
Leeemba que a gente foi no [local]?
Porém,
a noção de futuro parece ser mais abstrata. Se dissermos “daqui a pouco”, “depois”
ou “amanhã” vamos passear, ele corre para a entrada da casa, calça os sapatos
(sozinho!) e quer sair imediatamente...
O
uso do ‘não’?
- Filho,
posso dar sua comida para o Erik?
-
Qué que a mamãe não dá minha comida po Ekiri! - frequentemente gritando. Um
olhar atravessado e ele se corrige:
-
É feeeio falar guitando...
-
Qué que a mamãe/o papai não [isso ou aquilo]
Porém,
ele protesta “Não qué faze xixi”, mas se o levamos para o banheiro, ele geralmente
faz...
Indo
para a escola, faz parte do trajeto:
-
arrancar os postes. Ele se pendura e diz: foooorça Fernando. É muito difícil
arrancar...
-
bater a cabeça nas árvores e/ou andar arrastando os pés, como o Pato do Pocoyo. E diz: não faz assim, Pato! http://www.youtube.com/watch?v=AzIW3i0EWFU
- ajudar o faxineiro do prédio vizinho a recolher as folhas com a pá e jogar no saco de lixo
- ajudar o faxineiro do prédio vizinho a recolher as folhas com a pá e jogar no saco de lixo
- pegar
folhas e sementes para dar para a tia
-
seguir as pegadas do dragão (manchas de óleo no chão)
-
perseguir as pombas
E
voltando da escola,
-
passar na oficina (na volta da escola), ver todas as ferramentas, martelar os
pneus, esconder-se dentro da pilha de pneus
no começo, mãozinhas para trás... |
Erik, comportado e obediente, vigiando o Fernando na oficina |
A
brincadeira favorita é com os blocos de montar. Ele explica:
-
Olha que castelo maravilhoso que o Fernando fez!
-
Olha a máquina de fazer torta de galinha que o Fernando fez! Tem que apertar os
botões.
-
Olha a máquina de tirar fotografia que o Fernando fez! Tem que olhar pelo
buraco.
ou
com os cubos
-
Cuidado, vai cair! E derruba com um tapão...
Na
hora de dormir, ele escolhe o livro: dos veículos, dos animais, da princesa, do
Buzz, da fazenda... para citar alguns. E o melhor: não precisa contar a
história. É só para ficar abraçado. E se ele não está tão cansado, ele fica
contando sozinho a história.
A
soneca da tarde está inconsistente.
À
noite, ele entende bem que é hora de dormir e todo o ritual, desde a hora do
banho. Ao entrar no banho, reviso as regras, que ele já cita de cor:
-
Não pode fazer xixi dentro da água, não pode engolir a água e não pode jogar a
água para fora.
-
Isso mesmo. E quando o banho acaba?
-
Quando a mamãe fala que acabou... aí o Fernando guarda os brinquedos e sai sem
reclamar.
Só
me resta enchê-lo de beijos! Mas quando anuncio o fim do banho, ele já sabe:
Mamãe, posso ficar só mais um pouco, por favor? Geralmente eu deixo, mas bem
pouco e quando volto ele sai sem reclamar.
O
mês que passou também incluiu o Dia dos Pais e o aniversário da Mamãe. Os olhos
brilham diante de qualquer embrulho de presente. “Vamos abrir o pesente do
Fernando?” De quem, filho? “É da mamãe/do papai...qué abiiiii”, já sapateando.
Ah,
outro evento, digno de nota foi a revisita à praia. Fomos ao Guarujá. Foi a
minha estreia na maratona aquática, ao lado do meu pai, veteraníssimo. A água
estava gelada, mas o dia estava lindo! A primeira sensação: ao pisar na areia
fofa, ele começou a girar os pés, afundando-se e rindo. Brincou na areia, como
era de se esperar, mas dei a ideia de buscar água no regador e foi a deixa para
molhar os pés na água. De novo: rodando os pés e atolando-se na areia molhada,
ao ver a Marina sentar-se ali, ele se sentou também e ficou mais tempo na água
do que na areia. O difícil foi tirá-lo de lá para ir embora! Foi um dia muito
feliz.
Enfim,
ele fala o tempo todo. Mesmo trocando fonemas, consegue se comunicar bem com as
pessoas do seu cotidiano, embora alguns precisem de legenda. Come de tudo,
ainda usa fralda, corre, pula (recentemente aprendeu a pular com um pé só e se
enche de elogios pela proeza), dorme bem, vai feliz para a escola, acorda
bem-humorado, adora tomar banho, se diverte na natação, brinca sozinho, é carinhoso
e alegre.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Férias! (2 anos e 7 meses)
Inscrevemos
o Fernando na 1ª semana do curso de férias. Porém, ele estava doente e acabou
faltando 2 dias. Assim foi o dia em que completou 2 anos e 7 meses: com muita
tosse, recuperando-se de 2 dias de febre e noites mal dormidas, sem se
alimentar direito.
Na
semana seguinte, ainda com muita tosse, juntei uma pequena farmácia à bagagem
(que não foi necessária, porque ele logo melhorou) e fomos viajar. Passamos a
semana em Ubatuba e o final de semana em Monteiro Lobato.
O
Fernando foi incrível na viagem! Bem humorado, não sujou uma fralda, curtiu
ouvir as músicas infantis do Toquinho e do Chico.
Chegamos
em Ubatuba no fim de uma tarde chuvosa e cinzenta. Sabíamos que o quarto do
hotel tinha DVD e levamos os favoritos. Ele se sentiu à vontade, e não tivemos
problemas para fazê-lo dormir, comer, tomar banho... enfim, ele manteve a
rotina e horários de sempre e se referia ao hotel como ‘casa nova’.
Visitamos
o Aquário e o Projeto Tamar. Ele adorou os passeios, deu peixe para o pinguim,
pôs a mão da estrela, pepino e ouriço-do-mar; curtiu os modelos de tartaruga,
brincou no parquinho, se divertiu com tudo.
Foi
a 1ª vez que o levamos à praia. Ele gostou da areia, mas se assustou com o mar.
Molhou os pés no 1º dia, se divertindo com a areia molhada afundando sob os
pés. Mas quando a onda trouxe água gelada, ele deu meia volta e só quis ficar
na areia. E curtiu muuuuuito!
Em
Monteiro Lobato, ficamos exclusivamente na pousada. Pra quê sair? Tinha cama
elástica, parquinho, piscina, lago, cachoeira, rede na varanda, restaurante com
forno à lenha. A areia ao pé do escorregador virou o tanque de areia. A
cachoeira tinha uma trilha suficientemente segura, mas desafiadora para ele,
que ficou encantado com uma gruta, que chamamos de caverna do dragão. Os lagos
eram lotados de girinos e ele adorou segurar, tirar e pôs os pobres na água. A
piscina era aberta, com água gelada, mas ele não se intimidou e brincou com o
papai no horário mais quente do dia. Pela 1ª vez, ele conseguiu pular na cama
elástica. Ele também gostava de ver o fogão à lenha, espiando o fogo por uma
fresta. Enfim, foi tanta diversão, que ele nem se lembrou de que existia TV.
De
volta a SP, parquinho, caminhadas, vídeos, brincadeiras, atividades, natação
(exceto nos dias de frio histórico da semana passada), visitas à casa do vovô e
da vovó, encontro com as primas, bolo de aniversário do tio Tuti e da tia
Simone.
...
e no domingo, véspera do reinício das aulas, ele disse: mamãe, quero ir para a
escola!
Eu
adorei acompanhar essas férias dele. Foi fácil me desconectar do trabalho e
curtir esse dias juntos em tempo integral.
Dei um peixe para esse pinguim! |
Desenterrando fósseis no Aquário de Ubatuba. |
Projeto Tamar |
Ovo da tartaruga gigante! |
O mar é uma piscina gigante. Pula a onda que a água tá gelada! |
Quaaaanta areia. Também me senti mais seguro aqui... |
Cavalgando em Ubatuba |
Olha que maravilhoso que o Fernando fez (palavras dele) |
A mamãe pegou um tubarão! |
Ui, a água tá gelada... |
A caverna do dragão (Monteiro Lobato) |
Aprendi a pular! |
brum-brum-brum! |
O girino é o neném do sapo |
Bom dia, cavalo! |
tchof-tchof, que nem a Mei (personagem do desenho Tonari no Totoro) |
Vamos acender a lareira porque está muito frio. |
Durante o dia, tem sol e dá para pescar na lagoa. |
Para eu não sentir falta da areia da praia! |
E ainda fui ao Zoo. Que férias maravilhosas! |
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