Bem
humorado ao acordar pela manhã, já faz um tempo que ele se levanta e nós
acordamos com o barulho das brincadeiras ou dele tentando abrir a porta do
quarto ou, pior, dele jogando o ventilador no chão para ter espaço para abrir a
janela.
Assim
começa um novo dia da nossa rotina. Toma o leite, às vezes come alguma coisa e
logo quer ver TV, exceto nos dias que tem piscina. Desde o início deste ano,
ele vai feliz e se diverte na aula.
Ir
para a escola de natação também significa tomar banho de chuveirinho, usar
secador de cabelo, usar um tronão diferente. E, recentemente, consertaram o
troninho do banheiro das crianças. Ótimo! Às vezes saio de casa para leva-lo
até lá só para fazer xixi!...
Ir
ao banheiro é imprevisível. Às vezes ele vai numa boa; outras vezes, foge,
pula, quase cai lá dentro (porque não quer usar o redutor de assento).
Ele
definitivamente se apropriou da palavra “não”. Antes, era um comando, que ele
obedecia bem. Agora, é também uma resposta possível para qualquer solicitação
que fazermos a ele.
“Não!”,
diz com a voz aguda, virando o rosto, com cara de travessura. Se aumentamos a
pressão, aumenta a tensão e o “não” pode ser seguido por fuga, gritos e choro...
mas faz parte e não aceitamos o “não” dele como comando.
Porém,
fizemos 2 concessões que não me agradam muito, mas é o que tem funcionado: 1)
refeições assistindo TV. Isso não podemos condenar porque fomos criados assim.
Quando está com fome, come bem e em qualquer lugar, mas quando é mais por causa
do horário do que por causa da fome, ele fica bem mais disperso; vendo TV pelo
menos ele fica parado. 2) dar uma voltinha de carro após o almoço. É o indutor
de sono; quando tinha chupeta, ele ia para o berço numa boa na hora da soneca.
De uns tempos para cá, já prefere ficar acordado, mesmo quando está
visivelmente cansado e até irritado.
- Quer
dormir?
- Não!
(aquele nãozinho agudo)
- Quer
passear de carro? Ele arrasta um banco e sobe até os ganchos onde penduramos as
chaves, pega a do carro e corre para a garagem. E na esquina, pumba...
adormece. Vez ou outra demora um pouco mais, mas acaba dormindo. Resultado:
quando acorda, não sabe onde está e sempre fica meio injuriado: hei, onde
estou? Como vim parar aqui? Às vezes, está mais manhoso; outras, mal-humorado
mesmo. Mas acaba passando.
O
banho voltou a ser de banheira. Ele mesmo pega e põe debaixo do chuveiro. Sempre
tenho que arrumar algo sedutor para tirá-lo do banho: a mamadeira, se despedir
do pessoal do dojo, a toalha nova etc. A mais nova sedução é meu secador de
cabelos. Nunca uso, mas mostrei para ele e ele saiu imediatamente do banho!
Para não criar novo problema, assim como na escola de natação, os secadores de
cabelo só podem operar por 10 segundos; depois, ficam muito quentes e estragam.
Ele mesmo conta: um, dois, sete, dez! Corrijo a contagem em outras ocasiões.
Depois
da mamadeira da noite, ele mesmo pega a escova de dentes, escova, me entrega
abrindo o bocão (vez da mamãe escovar), limpa a boca, me dá um abraço, um beijo
e sobe no berço sozinho - “um abaaaço,
um beeejo, uma cambota! [cambalhota]”
Fora
da rotina, ele se divertiu muito em Avaré. Fomo no feriado de 25 de janeiro.
Foi uma oportunidade rara de brincar com um amigo – o Felipe. Foi uma delícia
vê-lo se divertir tanto com tudo!
Outra
coisa que fazemos de vez em quando é bolo (de fubá, de côco, de cenoura) ou
torta (de banana). Ele adora por a mão da massa. Dá um trabalhão deixa-lo
participar, mas vale a pena.