O
mês começou bem: fomos para Campinas, na casa da Titia!
Lá
também tem um pé de amoras e comi até ficar com boca de palhaço. Ganhei um kit
de jardineiro e aproveitei para regar toooodas as plantas da titia – e são
muitas!
Bem, na verdade, aproveitei para brincar muito com água, como sempre.
Fiz ginástica
Fomos
na Lagoa e desta vez, passeamos de pedalinho.
Brinquei
no parquinho e no pula-pula (que ele chama de tóim-tóim).
Ah,
e não me esqueci da fumacinha, claro!
Mas
a novidade desta vez foi visitar a escola de cadetes e ver muitos veículos de
guerra! Foi um passeio bem diferente num dia lindo com muito sol.
Adoro dirigir! |
Quero dirigir esse também! |
Quase do tamanho do Papai |
No
final de semana seguinte, papai foi viajar. Sábado foi um dia de muita
diversão: nadei, depois nos reunimos da casa do Vovô & Vovó. Setembro é um
mês de muitas celebrações na família Ueno: aniversário do vovô, da vovó, da
Bia, bodas do vovô & vovó, bodas do tio Tuti & tia Simone. Assim, reunimos
a família para cantar parabéns, assoprar velas, comer bolo e fazer muita farra!
Domingo,
ao acordar, dei uma volta em toda a casa e constatei: Mamãe, o papai sumiu!
A
mamãe não me deixou ficar triste por isso e explicou que logo, logo ele estaria
de volta. Fomos ao parque e depois nos divertimos dando banho no Erik e no
carro. Também fiz muitas bolinhas de sabão com minha máquina de fazer boliiiiiinhas!
Na
outra semana começou a primavera e o frio voltou. Também choveu... mas, como
aprendi, a primavera é a estação das flores e elas formam lindos tapetes na
calçada!
Num
dia em que amanheceu com sol, fomos surpreendidos pelo frio e pelo vento, voltando
da escola. O super papai me emprestou a ‘capa’ dele!
Partly cloudy http://www.youtube.com/watch?v=-a6Pe1ovKHg
Pocoyo – nuvenzinha http://www.youtube.com/watch?v=AuI1u1GSrTU
O
vocabulário só aumenta!
Nêmoro |
zípere |
açúcara, para fazer bolo para o papai! Na batedeira, com fainha, fubá e nuvem (=clara em neve) |
serrote
para serrotar as coisas, que nem o Pingú (ai, ai, ai, Pingú. É feeeeio fazer
maldade)
Sei
que toda criança passa pela fase dos porquês. Eu não poderei me queixar quando
tiver que responder tantos porquês. Atualmente, encho o Fernando de porquês:
Assistindo
a desenhos:
-
Ele está triste ou feliz? / É bonzinho ou bravo?- Está tiste / É bonzinho.
- Por quê?
- Porque ...
Situações
‘diversas’.
-
Desculpe, mamãe / papai. [com um bico enorme e os olhos se enchendo de
lágrimas]- Por que você está pedindo desculpa?
- Porque o Fernando [fez algo que não devia].
Resgatei
o cadeirão de comer. E não é que ele gostou? Igual do restaurante!
Comigo
as refeições tendem a demorar mais. Eu como mais devagar, valorizo isso e não
apresso muito o Fernando nesse momento. Sempre que possível, já fazemos a
refeição em família, todos à mesa, ao invés de almoço em 2 turnos. Outra coisa que ele resgatou foi comer laranja. Todos os dias ele toma suco de laranja após o almoço. Enquanto espremia uma laranja, ele começou a chorar! “Quero que a mamãe não faz suco. Quero que a mamãe decaca com a tesoura [faca; é que ambas são perigosas]”
Vigilância
verbal
Eu
me policio, mas não consigo evitar o uso alguns de termos no diminutivo. Mesmo
na escola, vejo que é comum: o amiguinho, o lanchinho, o brinquedinho, tudo
coloridinho... nada grave ou que chegue a incomodar. É só uma observação do
quanto eles reproduzem o que falamos, com o mesmo ritmo, tom e nos contextos
adequados. Por sorte, reduzi muito o uso de palavrões e gírias; igualmente,
procuro enfatizar as concordâncias de gênero e número! É difícil, mas ele se
esforça para entender a lógica: dois anos, dois brinquedos, dois frutas. Elas
são bonzinhas. Ela é muita brava. Ele é muita bonita.
Outras
lições da escola
-
Senta direito! – ele diz a si mesmo quando fica em pé no cadeirão de comer. - Silêncio! – completou, quando pedi para ele ficar ‘quieto’ porque era hora de comer
- Agora vamos ficar bem quietinho-s – disse enquanto ia sozinho para o berço, depois de mamar e escovar os dentes.
- Olha como o Fernando é obediente e bonzinho! – normalmente diz quando se veste sozinho. Sinceramente, não sei se fui eu ou a escola, mas tenho mantido o reforço...
Ele aprendeu a abrir a geladeira!...
Quando quer algo, não hesita: arrasta a cadeira até onde for para alcançar. Lembro-me dele batendo com um cabo de vassoura para acender a luz!
Ouro dia, coloquei algo que não queria que ele pegasse numa prateleira. Na falta de uma cadeira para arrastar, ele puxou a mesa de centro...
Caiu, bateu a cabeça, chorou, passou. Dali a pouco escuto barulho de cadeira arrastando: ele foi pegar gelo para colocar no dodói.
Ah, já está tentando fazer xixi em pé.
Adora escovar os dentes em frente ao espelho. O engraçado é que as 2 mãos fazem os mesmos movimentos.
Se o passeio interessa, tão logo anunciamos e ele corre para a entrada da casa. Calça meias e sapatos sozinho!