Parece nem fazer
mais sentido contar os meses, mas gostaria de manter o hábito de registrar pelo
menos 1 post por mês.
Fiquei um tempo sem
postar nada, pois uma das dificuldades que tivemos com a mudança de casa foi
conseguir telefone, internet e TV a cabo, que só chegaram dia 29/jan, 20/fev e
22/fev, respectivamente. O telefone é novo, pois foi mais fácil obter linha
nova do que transferir a que temos e mantivemos na outra casa. A internet,
prometida para 10/fev, foi uma saga que merece ser esquecida, após ter sido
registrada em mais de 10 protocolos e ter se refletido na 1ª conta telefônica
com valor elevado por termos excedido os 100 minutos em ligação – boa parte
deles para registrar as reclamações. Pelo menos a TV veio de um dia para o
outro – e ainda nos dava direito à linha telefônica ‘de brinde’ (tarde demais),
mas não sem sequelas: o DVD não funcionava mais! (Agora também o Zé resolveu o
problema).
Mas para o
Fernando, mudar para a casa nova foi uma delícia. As redondezas da casa incluem
a escada do panda para ir para a natação, e o caminho das pedras, o córrego
sujo e a trilha fofinha no caminho da escola. Nas poucas vezes que tivemos que
leva-lo de carro para a escola, ele protestou:
- Não quero ir de
carro! Quero ir a pé!
Mas na volta da
escola, ele sai procurando o carro e celebra:
- Vamos para a
ca-sa-no-va!
E, ao chegar em
casa, tira os sapatos e corre para o quintal para brincar na terra com sua
retroescavadeira, ou atrás do pai com sua caixa de ferramentas perguntando se
pode ajuda-lo em algo, ou para brincar na rede ou no escorregador. E agora, tem
balanço também! Só não tem piscina porque estamos sob ameaça de racionamento de
água, em plena campanha de economia no consumo – da qual somos adeptos.
Trabalhando no quintal |
Quintal em obras! |
Ajudando o Papai |
Bem, na verdade, cuidando dos meus interesses. |
Ahá, você me achou aqui escondido na rede! |
Amei meu balanço, papai! |
No fim do dia, o sono dos justos. Casa nova, cama nova. |
Cama nova para o "Ekiri" também. |
É comum – e
delicioso – ouvir dele um bom dia animado anunciando que já é dia e um pedido:
- Mãe, pai, brinca
comigo.
Ou ouvindo o
comentário:
- Oi, eu tô feliz.
Ele fala o tempo
todo e a imaginação corre solta. Os blocos fazem máquinas de explosão, ou fogo,
ou de fazer tortas, castelos maravilhosos... quando fazem cidades, ele vem com
sua marreta ou seu dinossauro ou seu dragão destruir tudo, com efeitos sonoros
entre gargalhadas.
Ah, e fica cantarolando na hora do banho. Muito engraçado!
Ainda tem seus
momentos bebê e adora um colo. Desde os preparativos da mudança, resolvi
organizar as fotos dele, que já se identifica – é o Fê, nenê, apaixonado por si
mesmo!
As emoções tem seus
altos e baixos. Desde mamãe querida/papai amado, beijos e beijos até um rosnado
“eu não quero mais você”.
Neste mês, também
fomos para Avaré. Quanta diversão com o Felipe! E, com direito a um corte de
cabelo para o Fernando. Com os recordes de temperaturas máximas, a pele dele ficou
muito irritada na testa e nuca. Fiquei com dó de cortar os cachinhos dourados,
mas achamos que ele se sentiria melhor. Que tal?
A caminho de Avaré. Eu adoro essas gaiolas! |
O Felipe me empresta a moto dele. |
Ai, tá doendo meu cabelo, pára! |
Cadê meus cachinhos? |
Êba, ganhei massinha do Toy Story para brincar com o Felipe. |
Olha o peixe... |
Que parque legal! |
Tanque de terra no Parque. |
Mãe, eu sou corajoso! (ao fundo, o presídio de Avaré) |
Ei, Garça, volte aqui! |
Depois de dar comida aos patos |
A outra novidade é
que tiramos a fralda da noite. Também foi por causa do calor insuportável. Ele
mesmo acordava de ‘madrugada’ (22h) e pedia para ir ao banheiro. Sempre
ensopado de suor, apesar do ventilador no quarto. Após semanas acordando ‘de
madrugada’ para fazer xixi e pela manhã com a fralda seca, deixamos ele dormir
de cueca.
E justamente numa
rara noite um pouco mais fresca... ele choramingou, esperamos, ele acalmou e,
quando fui ver... já tinha escapado. Santas fraldas de treinamento para cães!
Elas protegeram bem o colchão.
Foi bom para o Erik. Foi bom para o Fer. Foi ótimo para nós! |
Agora, a gente vai
acordá-lo, como sugeriu a Simone. Ele vai resmungando, mas faz xixi e volta a
dormir. Pela manhã, vem nos saudar, sequinho e animado!
Elaborando a fala:
- Papai, pode me
ajudar? [=eu posso ajudar?]
- Papai/Mamãe, me
pede [=me dá] colo, por favor? - Interceptando nosso caminho e estendendo os
braços para cima.
- Eu vou pegar [=botar]
fogo no castelo!
- Filho, chega de
fruta?
- Não, eu não
chego, não. [= Quero mais.]
- Filho, você
consegue?
- Eu con-sé-go!
(convicto e orgulhoso)
Papai: Fernando,
que isso não se repita!
Fernando: Me
desculpe, papai. Eu não vou repitá.
- Você quer?
- Eu quero?
- Se você (não)
quiser...
- Eu (não) quisero.