Além de ter
‘invejinha’ de aniversariantes, a noção de tempo é definitivamente abstrata
para o Fernando. Passou a fase de dizer que “ontem ele vai fazer” ou “amanhã
ele foi/fez...”. O calendário de casa está cheio de ‘x’ para a contagem
regressiva de alguns eventos.
Pois, eis que em
novembro, o Alexandre ganhou 5 vacinas de presente pelos 15 meses. Ele já segue
um calendário diferente do que o Fernando segue.
15 meses?!
O Fernando pareceu
surpreso, indignado até. Como assim? Ele é menor do que eu. Eu tenho 4 anos. 15
é maior do que 4...eu sou maior do que ele.
Novamente, voltei
ao calendário e repassamos, folha por folha, para explicar que cada 1
corresponde a 1 mês. E 12 meses correspondem a 1 ano.
Ele se sentiu mais
confortável e maior ao descobrir que estava com 59 meses. E certificou-se: 59 é
maior do que 15, né?
Sim, e a consulta
médica foi no dia seguinte das vacinas. O Alê chorou toda vez que a doutora
encostava nele, o que normalmente não acontece. Ela mesma esclareceu: depois de
5 vacinas, ele está desconfiado...
Pesou: 10,4 kg
Mediu: 76,5 cm
Aproveitamos para
fazer a consulta do Fernando.
Pesou: 20 kg
Mediu: 110,5 cm
E como ele está
prestes a completar 5 anos, ela já pediu uma série de exames: hemograma,
colesterol, triglicérides, glicemia, T3, T4, TSH, vitamina B12 e D, urina,
urocultura e fezes.
Adiantamos que os
exames ficariam para o ano novo, mas ele não gostou da ideia...
Fora isso, em
novembro, resgatamos o cadeirão e o Alexandre voltou a participar das refeições
à mesa. Ao contrário do Fernando, o Alexandre quer comer sozinho. Nem preciso
dizer o que isso significa... refeição extra para o Erik, muita sujeira e
bagunça. Mas ele está aprendendo rapidamente.
Já balança a cabeça
para recusar as coisas e aponta para o que quer.
Vai para a escola
do Fernando, sabe qual é a sala de aula, pendura a lancheira no gancho da
parede, puxa uma cadeira para se sentar.
Como toda criança,
o Alexandre é muito observador.
Está quase
descobrindo como abrir zíper e portas de correr; também aprendeu a colocar moedas
no cofre. Aprendeu a ‘tocar’ gaita. Descobriu como o Erik é macio e acolhedor.
Também entendeu o
poder de alcance que um banquinho pode lhe dar. E assim, adorou participar do
momento de escovar os dentes.
Com essas novas
habilidades, seu mundo vai se ampliando.
Outro dia, tive que
conter meu grande susto ao vê-lo no topo do escorregador. Não dava tempo de me
aproximar para acompanha-lo de perto. Contive minha reação de susto e corri
para comemorar: descida e pouso bem sucedidos! E depois, muita diversão.
A fase de por tudo
na boca parece estar chegando ao fim.
E para encerrar o mês, montamos a árvore de Natal.
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22/outubro |
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22/out: Erik, vamos ler? |
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22/out: adoro escovar os dentes |
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29/out: ai, que preguiça |
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2/nov: essa cadeira me rende descanso e poder de alcance |
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8/nov: artistas |
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13/nov: domingo é dia de quintal |
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13/nov: escorregar pode ser todo dia? |
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13/nov: chuta para mim |
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13/nov: guardando moedas no cofre |
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13/nov: fim de dia, banho tomado, descansando com a Coruja, presente da vovó |
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17/nov: como a mamãe, adoro um limão. |
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18/nov: que legal! |
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21/nov: mesversário de 15 meses! |
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21/nov: que tal essa pose? |
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21/nov: nossa, que enorme! |
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21/nov: uau... |
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21/nov: que tal, pessoal? |