terça-feira, 4 de outubro de 2011

10º mês

O ano está voando! Entre os brinquedos para o dia das crianças, já tem panetone no supermercado! Aliás, outro dia o Fernando ficou no assento do carrinho de compras e parece ter gostado da nova aventura.
O Fernando engatinha mais e mais rápido, mas segurando meus indicadores, braços erguidos, ele também ensaia seus primeiros passos, caminhando entre minhas pernas, sem que eu precise me dobrar; já o Papai Zé usa uma faixa de dogui para segurar o filhote, como um marionete! Ele também tem experimentado a liberdade de ficar de pé, com as mãos livres: ergue os braços e sorri ou dá uma gargalhada, com cara de travessura, como quem diz “olha o que estou fazendo!”.
Nem sempre ele está disposto a caminhar; engatinhar lhe dá mais autonomia e quando ele se cansa de caminhar, se solta para engatinhar, com firmeza e rapidez, espalmando as mãos no chão. Ele entra e sai da barraca de bolinhas com facilidade, sobre e desce o degrau do vestiário da academia... ah, e aprendeu a passar por baixo da mesinha de centro, embora às vezes ele entale ali embaixo (está ficando apertado!).
Ele não fica mais no chiqueirinho, que agora está tombado no quarto, para ficar mais parecido com a barraca de bolinhas. Assim, ele brinca lá, com liberdade para ir e vir. As mesmas tábuas que encaixamos nas portas para o Erik não passar serviram para manter o Fernando no quarto dele, que é bem espaçoso. Mas logo ele aprendeu a desencaixar a tábua e escapar para o escritório, em busca de novas aventuras. O Zé fez um trinco na tábua, mas outro dia, ele tanto mexeu que conseguiu abrir! Antes, ele ficava sozinho por um tempo, sem reclamar ou até sem perceber, quando precisávamos nos arrumar para sair, atender ao telefone, algo assim. Agora, ele não se conforma: aonde vocês vão sem mim?! E abre um berreiro que só passa quando voltamos.
Apesar de se entreter bastante com seus brinquedos e o Erik, com tanta mobilidade, não dá para deixá-lo sozinho porque um dia, ele subiu na mesinha de centro, outro dia, ficou preso atrás do sofá, embaixo do berço atrás de uma tomada para puxar e por aí vai. Uma vez eu o coloquei para dormir, sob protestos e quando vi que ele não ia se render ao sono, voltei para o quarto. Ele havia erguido o mosquiteiro, puxado a caixa com algodão e feito uma festa, com direito a enfiar várias pelotas na boca! Aliás, tudo o que não é brinquedo parece mais interessante: o telefone, o aparelho de DVD, sapatos, papéis, controle remoto, celular, óculos...
Ainda está na fase de levar tudo para a boca. Por outro lado, em alguns dias, ele simplesmente se recusou a comer. Cerrava os lábios de tal forma que até enrugava, recuava o tronco e nos empurrava com as mãos! E quando a gente conseguia dar uma colherada de comida, ele enfiava os dedos na boca e tirava tudo... No início do mês, nós até havíamos aumentado o tamanho da refeição, de 200g para 250g. Depois desses dias de recusa, voltamos aos 200g e quando ele rejeita o alimento, aguardamos a fome aumentar até a refeição seguinte.
Não sabemos exatamente quanto ele pesa ou mede, mas agora a fralda é G.

Helene

Vou trazer esses brinquedos para minha barraca
Cantinho da diversão!

Uuuuuuuhhhh!
Sentado em "seiza"



Quero aquele fio ali...


E agora, como faço pra sair daqui?



Erik, vem comigo

Erik, você não cabe na minha caixa!
 

Vai encarar?

A foto do mês

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