segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Parque Severo Gomes

Após muita insistência da tia Martha, resolvemos aproveitar o feriado prolongado entre Proclamação da Republica (dia 15) e Dia da Consciência Negra (dia 20) e fomos visitar o Parque Severo Gomes aqui perto na Granja Julieta. Eu conheci o parque quando ainda era uma praça e o pessoal da Clínica Julieta, vizinha do parque levava os pacientes para passear por lá. Fomos no domingo, dia 18, por volta das 9 horas e levamos a família toda (eu , Helene, Akira e Erik). O Fernando gostou bastante e se entreteve com a grande caixa de areia do parque, já o Erik não pode curtir muito pois precisou ficar o tempo todo preso na guia. As crianças queriam passar a mão nele, porém algumas tinham bastante medo e, apesar dos pais estimularem as crianças a chegarem perto, elas se recusavam.
Além da caixa de areia, nosso filho se divertiu bastante no balanço e no "trepa-trepa" e um pouco menos na gangorra. Os brinqyedos das crianças que frequentam o parque acabam sendo socializados por todas as crianças e o Fernando não se fazia de rogado, brincando com os brinquedos que ia achando quer fosse na caixa de areia, quer fosse espalhados pelo parque. Saímos por volta das 11 horas (horário de verão) quando o sol começou a ficar mais forte. Esse parque é legal pois é pequeno e podemos gerenciar melhor o espaço, além de não ter tido problema para estacionar como acontece com o Ibirapuera, por exemplo. Deveremos voltar lá outras vezes!

Bricando no tanque de areia

"Fazendo amigo"

Socializando os brinquedos

Balançando sob o olhar "vigilante" do Erik

Experimentando todos os balanços

Subindo no 'trepa-trepa"

Caminhando para o escorregador

Mergulho radical

"Da altura da mamãe"

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Visita à Fazendinha

            Aproveitamos o feriado de 15 de Novembro e fomos visitar uma "Fazendinha" que fica aqui próximo de casa, saindo da Washington Luis e pegando o acesso para a Av. Roque Petroni em direção ao Shopping Morumbi. Chegamos relativamente cedo, perto das 10 da manhã e quase não havia ninguém nesse horário. Tem um monte de aves soltas (galinhas, galinhas d'angola, patos, marrecos, gansos) e outros animais presos, mas mansos que podem ser alimentados e que as crianças podem tocar (carneiros, cabras, coelhos, vacas, etc). O Fernando gostou, foi atrás das aves, andou a cavalo, de charrete, deu de comer aos animais, viu uma galinha botar ovo, o rapaz da fazenda ordenhar uma vaca, mas o que  ele mais gostou foi de dar comida para os porquinhos da india e de ficar vendo uma grande roda d'água girar. Ficamos lá até o meio dia quando começou a chover e achamos melhor ir embora dar o almoço para ele. Como estava chovendo eles nos deram novos ingressos para voltar em um dia sem chuva. Eles têm uma boa estrutura com monitores que explicam as atividades para as crianças, mas eu acho que o Fernando é ainda muito pequeno para conseguir se interessar pelas explicações. Voltaremos em breve para aproveitar nosso ingresso "cortesia"

Roda d'água - "Fascinação"

Alimentando a vaca

Pavão misterioso

Alimentando os porquinhos

Todos ganharam comida

"Não esqueci nenhum"

Nesses não podiamos tocar

Dano de comer às cabras

"Oi pessoal!"

"Woody e o Bala no Alvo"

"Esqueci meu chapéu de Caubói"

Charrete

O burro Celestino

Méééé´....

"Vem cá patinho..."

Ponte Pensil

"Pula, pula, pula!"

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

23 meses



Fora o dia das crianças, que foi de muita curtição e ensinou o que é “presente”, este último mês incluiu uma consulta médica, dia 22/outubro. Ele está com 13kg e 88cm.
Os passeios com o carrinho são raros. As caminhadas são mais extensas quando estamos em família porque levamos o carrinho ou nos revezamos para dar colo quando ele pede, ou fazê-lo dar grandes saltos. O roteiro tem que incluir as fontes de água, os leões da delegacia, a escolinha e o Pet Shop com decoração de Halloween – que ele lamenta: aboboia foi emboia. Tatama (fantasma) foi emboia.
Com isso, pegar sementes perdeu um pouco da graça. Mas ganhei umas “sementes mágicas” da Bárbara (ex-aluna) e pusemos uma no algodão. Toda manhã ele dizia: “semete mágica!” Apontando para a janela da cozinha. Agora pusemos no vaso e ele adora regar!
Fora os passeios, outra distração é assistir DVD. Passou um pouco a febre do Pat & Stanley e no momento, além da Galinha Pintadinha, ele assite Toy Story. Canta as músicas da galinha e identifica os personagens e repete falas do Toy Story, apesar de nunca ter assistido a um dos filmes do início ao fim.
Ah, e a natação continua sendo uma boa curtição. Vira e mexe tem alguém chorando na piscina e ele fica meio assustado. Então, ensinei ele a dizer: “Não chora. Fica calmo”. Outro dia ele começou a chorar e eu disse: “não chora, fica calmo”... ele engoliu o choro e ficou só com beicinho e disse “a-ca-ma”, entre soluços! E agora sempre que ele vê alguém chorar – inclusive a Barbie no Toy Story – ele diz: não choia, Babie... e aí mistura tudo, porque ele pensa que foi a Barbie que deu a semente mágica.
E para as refeições, tem um batalhão para comer. Começa com o “lalalalalalalava a mão” da Galinha. E como se ele pudesse comer pelos outros, vai uma colherada para cada personagem dos desenhos e/ou o pessoal do dojo e/ou os amiguinhos da natação e/ou a família.
Ele às vezes não dorme à tarde, mas é mais exceção do que regra. Porém, não adianta deixá-lo no berço se ele não estiver suficientemente cansado. Ele aprendeu a pular a cerca, inclusive a extensão que o Zé fez. Assim, retornamos à grade original do berço e explicamos que toooodo aquele pessoal que almoçou/jantou foi descansar. Digo:
- Para dormir tem que ficar...
- Deitado.
- E os olhos ficam...
- Fechados (fechando com tanta força que enrugam!) – abraçando o Tigrão.
Quase sempre ele pede a chupeta e eu reforço: para ganhar chupeta tem que ficar... “deitado”, ele diz, se jogando no berço. Mas se não está a fim de dormir, ele até tira a chupeta e joga longe. Então, é fácil perceber quando ele não vai tirar o cochilo da tarde. E aí temos que aguentar o mau-humor do fim da tarde...
Uma vez não achei a chupeta habitual dele e acabei dando uma pequena que guardei para essas emergências. Bem, agora ele pede as 3: a banca, a azul e a pequenina. Mas hoje ele não pediu nenhuma para dormir à noite! Insisto no esquema: se ele pede, não nego; se não pede, não dou; se ele se levanta, eu tiro a chupeta.
Decorei uma caixa para os livros e outra para os DVDs. Foi um bom estímulo para fazê-lo guardar e cuidar melhor do acervo. 
Ele continua um papagaio e agora repete as falas dos vídeos, canta músicas e encadeia idéias. Por exemplo, a Bia esteve aqui e chorou com medo do Erik. Ele disse: não chora, Bia. Não chora, Barbie. Não chora Isa (Isabella, da natação). Outras vezes, ao se lembrar disso, ele diz: Não chora Bia, o Eyek é bonzinho. Eyek não baba na Bia. Não baba na Dani. Não baba em mim.
Ou, ainda: o Eyek é bonzinho e não pega ninguém! O lobo é bonzinho e não pega ninguém!
Outra cadeia de idéias é sobre a titia Cema. Ela o ensinou a fazer “em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo”. Completei com o “amém” e ensinei uma oração: “Papai do Céu, obrigado pela minha vida. Abençoa minha família”. E ensinamos quem são as pessoas da família. Às vezes, ele está bem focado e se lembra de todos, até do Spyke, da Flaya e da Christie; outras, ele cita alguns nome e, quando cita a titia, emenda: manguera, lava carro, carranca, globo. Na verdade, as pessoas que ele esquece com mais frequência são o Papai e a Mamãe...
No feriado de finados estivemos na casa da Titia Cema. Aquela curtição de sempre, mal cumprimentou a titia e foi para o quintal pedir para brincar com água. Na manhã seguinte, fomos ao bosque e, lamentavelmente, esquecemos a câmera. Pela 1ª vez ele brincou de balanço e gangorra. Curtiu muito, de dar gritinhos de excitação! O Bosque tem um museu e ele adorou o bicho-preguiça, jacaré, o lobo, o leão, a coruja, a cobra, o escorpião, siri e outros tantos bichos que viu por lá. Ele corria de um lado para o outro, gritando e agitando os braços. Acho que gostou mais dos bichos empalhados do que dos vivos, com exceção das araras e papagaios, que deram um show à parte.
De volta à rotina, dissemos: amanhã a gente vai para a (piscina)... “casa da titia!”

"Não quero dormir"

"Vocês não me prendem mais!"

"às vezes eu como sem incentivo"

"Essa minha banheira esta ficando pequena"

"Uma baheira maior, finalmente!"

Pisina na casa da tia Cema

Banho de mangueira na casa da tia Cema

Andando na esteira da tia Cema

semente "mágica"

"Como cresceu!"

"Passamos para a terra"

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Trajetos e transeuntes



Faz tempo que venho pensando num post assim.
Durante a gravidez, fizemos longas caminhadas diárias em família. O Erik sem a guia, sempre nos rodeando. Algumas vezes com o Skype, nos pastoreando (ele é um border collie)... Conversávamos sobre nomes de menino e menina, como ficaria nossa vida, projetávamos nossos sonhos nas casas bonitas que chamavam nossa atenção, trivialidades e outros assuntos.
Quando o Fernando completou 3 meses começamos a passear com ele. O primeiro passeio foi no meu colo – uma voltinha no quarteirão. Logo percebi que não ia funcionar: ele ficou tão relaxado que era difícil carregá-lo e prestar atenção ao chão onde pisava. E com o carrinho, erramos por trilhas off road: buracos, inclinações, tampas de bueiro soltas, cocô de cachorro, lixo, calçadas estreitas.
Com o tempo criamos roteiros transitáveis. Calçadas planas, largas e pouco inclinadas. Aí sentimos falta de um detalhe: sol. Tem rua que não bate sol, não importa o horário, por causa dos prédios. Além disso, escolher um caminho que não tenha cães nas garagens passou a ser imperativo. O Erik é tão medroso que sai da calçada e vai pela rua...e cão em garagem sempre late protestando: hei, e eu? Também quero passear! Desse comportamento do Erik, surgiu outro fator a se considerar no planejamento dos passeios e roteiros: o horário. Início da manhã e final da tarde são contraindicados. Há muitos carros e nenhuma gentileza.
Já fui pega de surpresa por pancada de chuva e, correndo, empurrando o carrinho com o Fernando à procura de um lugar coberto, tive que frear e aguardar na faixa de pedestres alguma alma caridosa parar para nos dar passagem. Como se os carros fossem derreter no chão molhado, alguns motoristas parecem se desesperar!
Em plena época de campanhas “respeite a faixa de pedestres”, o que testemunho com mais frequência são quase-acidentes, colisões traseiras provocadas por algum motorista mal educado buzinando contra um motorista gentil que pisa no freio para nos dar passagem. Ah, sem contar que não adianta termos passagem somente em uma das pistas da rua e escutarmos uma buzinada de quem vem na outra pista anunciando “sai da frente que eu vou passar!”. E o que dizer das rotatórias (o bairro aqui é cheio delas)? Várias coisas: tem gente dando seta e segue em frente; tem gente que não dá seta e vira, sem reduzir a velocidade, como se tivéssemos que adivinhar o trajeto do veículo; tem gente que usa rotatória para fazer manobra; tem os que atravessam a rotatória em seu diâmetro, o que reduzem a velocidade para ver o Erik (mas não páram)... Ah, já vi o centro da rotatória ser usado como ponto de encontro (de pessoas).
E a lei do Kassab sobre as calçadas? Mais uma que não pegou. Alguns precavidos reformaram, deixando-a intransitável por um tempo, obrigando-nos a alterar o trajeto para não ter que dividir espaço com os carros na rua.
Quando começamos a passear com o Fer no carrinho, fiquei quase frustrada, porque ele parecia não reparar em nada. Era mais para tomar sol, sentir a brisa, garantir o passeio do Erik e ajudar a mamãe a recuperar a boa forma. Depois, quando ele se sentava com firmeza, passou a estender o braço e alisar todas as cercas vivas do caminho! As flores chamavam especial atenção, mas não reparava nos transeuntes, cães, carros. Seguiu-se a fase de curtir o papo – cantar as músicas da natação, “conversar” – foi quando começamos a chamar a atenção dele para tudo! Agora, ele caminha, ergue a perna para fazer xixi “igualzinho o Erik” (como ele diz), tenta abrir os portões, fica fascinado com as fontes d’água em alguns prédios, abraça as árvores, coleta as sementes, alisa os troncos com musgo, os muros de pedra, de tijolo, sapateia nos canteiros de pedra e nos de grama, dá barrigadas nas moitas, faz “méééé” quando encontramos poodles (ele acha que são carneiros), conhece os gatos de garagem, come pitangas e amoras, caminha pelos tapetes de flores, procura formigas, tatus-bolas, lagartas, borboletas e joaninhas... E de repente, entra na nossa frente, estende os braços e diz: “colo! Pesado!” Exige pensarmos num estímulo para ele andar um pouco mais: vamos até ali ver o leão (na delegacia), a água, o musgo... e assim, voltarmos para casa.
Neste mês ele curtiu muito a decoração do Halloween! Aqui perto tem uma escolinha de inglês para crianças, com decoração caprichada. Primeiro ele gritou: pitanga! Acabou entrando, conhecendo a “pitcher” (teacher) e voltou para casa com aranhas, morcegos e bexigas roxas e pretas da festa do Halloween!
Aguardamos a decoração de Natal. No ano passado ele já tinha curtido, mas neste ano, vai ser mais marcante!
E o que dizer dos transeuntes? Eu fujo dos fumantes e calçadas de bar. Fora isso, cumprimentamos os transeuntes habituais. O porteiro do prédio vizinho é especialmente legal: ele interfona e diz “ô baixinho, esse cachorro é maior que você” – o Fernando ainda não descobriu de onde vem a voz e a cabine do porteiro tem insulfilm. Por outro lado, levei uma bronca do porteiro do prédio decorado pelas moitas em que o Fernando gosta de dar barrigadas. Fiquei sem palavras na hora, mas voltei indignada e deixei de passar por ali por um mês! O Erik nunca fez xixi ali, o Fernando nunca arrancou uma folha e as “barrigadas” não deformavam nem arrancavam as benditas moitas... Infeliz, não teve infância nem tem filho!...
Fora isso, somos abordados com frequência: “Ai, que lindo/fofo”, “qual o nome?” – sempre por causa do Erik... ele é tão manso que muitos acham que ele é fêmea! Todos ficam admirados com o nosso querido Erik.
primeiros passeios de carrinho "Que Sol gostoso!"





primeiros passeios de carrinho "Brrr..., que frio!"



"Cansei...,deixa eu deitar um pouco!"



"Na falta de um banco, deito na calçada mesmo!"

"Igualzinho ao Erik!"

coletando sementes

"Um pé de pitangas!"

"Pitanga...1"

A FONTE

"Leão!"

Andando a pé
Andando com a mamãe e o Erik
Dando "barrigada" nas plantas

"Cansei de andar"