segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dia das mães, ou melhor: dias da Mãe



O relato ficou para trás, mas quero aproveitar esse espaço para comentar sobre esta gravidez.
O 1º dia das mães que celebrei foi em 2010, na fase em que ainda não havia contado a ninguém sobre a gravidez do Fernando, mas quando ganhei um presente da minha mãe dado em nome do Spyke.
Em 2011 vivi o 1º dia das mães com o Fernando bebezinho, me ensinando tantas coisas sobre amor, paciência e respeito.
No dia das mães de 2012 eu estava bem triste porque tínhamos feito o 1º ultrassom de um bebê que não evolui... mas como registrei aqui no blog, o Zé e o Fernando salvaram o dia.
Ano passado, já teve dia das mães na escola. O tema da semana eram os meios de comunicação e uma atividade bem emocionante foi levar o cartão de dia das mães até o correio! Foi um dia feliz, mas o Fernando ainda não havia entendido bem esse papo de dia das mães...
Neste ano, a escola pediu uma colher de pau e fitas coloridas. Na 6ª-feira que antecedeu o dia das mães, ele me entregou:
- Tó, a “tia Professora” mandou entregar. Abri, toda surpresa e emocionada:
- Foi você que fez, Fê?
- Nããããão, mamãe. Foi a tia Professora!
- hmmmm...


Minha mãe. Meu presente de dia da minha mãe. É meu!

Bem, acho que ele ainda não entendeu o espírito da celebração e se apropriou do meu presente, mas foi um dia feliz.

Recapitulando tudo isso, eu diria que neste ano, o dia das mães foi quando comecei a me sentir mais segura sobre a gravidez. Foi quando a barriga começou a aparecer e eu procurava sinais do Bebê se mexendo – ainda como peixinho nadando ou asa de borboleta batendo.

O primeiro trimestre já era para mim, por definição, uma fase crítica. Eu me lembro de tomar cuidado para me preparar para um eventual desfecho ruim na gravidez do Fernando. Mas ele foi uma surpresa deliciosa em todas as fases da gestação e tem sido assim até hoje! E como tudo passou bem e rápido, eu não tenho lembranças da sensação de medo. Era um temor ‘teórico’, digamos assim.
Desta vez, eu tive que buscar me manter na realidade, vivendo um dia de cada vez. O medo de me apegar ou me empolgar com a ideia de que desta vez daria tudo certo era avassalador. Mesmo após o exame do 1º trimestre, quando o médico nos disse: “parabéns, tiraram a sorte grande. Foi a boa notícia do dia para mim e para vocês!” – eu não pude evitar um pensamento “e se o coração parar de bater?” Restava-me deixar esse pensamento passar, tão rápido quanto surgiu...

Nesta gravidez, também vivi minhas coincidências felizes. Para viabilizar melhor o planejamento do 1º semestre do curso, antecipei minha disciplina do 2º semestre para este. Embora estivesse tentando engravidar, a gravidez era uma esperança. Acabou que, com este semestre mais puxado, eu me afasto para licença maternidade durante o 2º semestre, sem prejudicar o curso ou os alunos.

Estava muito assídua na natação e isso me deixou segura em relação ao meu estado de saúde.
Quando começaram as aulas, tardiamente neste ano, eu já havia feito o ultrassom do 1º semestre e logo na primeira aula anunciei as dificuldades que enfrentaríamos para seguir o cronograma, apertado, com feriados e Copa do Mundo. E justifiquei: porque ao final do semestre, estarei ‘deeeste’ tamanho.

2º trimestre
E a barriga demorou a aparecer!
 
Relendo os posts da gravidez do Fernando, fico feliz com o registro detalhado. O 2º trimestre e agora, já no 3º, vejo como tudo está igual ou muito parecido. É quase um check list! Eu havia emagrecido bem antes desta gravidez. Assim, no 4º mês eu alcancei o peso que tinha quando engravidei do Fernando. No fim das contas, a sensação era de barriga maior, mas comparando com as fotos, acho que ficou igual.
O 2º trimestre definitivamente é o mais gostoso. A barriga não atrapalha, o Bebê está formado e, no final do período, começa a se mexer. Assim, não dependo mais de consultas ou exames para saber que está bem. Não dá tanto sono nem cansaço.
A barriga da Mãe está grande, mas a minha é maior!