O relato ficou para trás, mas quero aproveitar esse espaço para comentar
sobre esta gravidez.
O 1º dia das mães que celebrei foi em 2010, na fase em que ainda não
havia contado a ninguém sobre a gravidez do Fernando, mas quando ganhei um
presente da minha mãe dado em nome do Spyke.
Em 2011 vivi o 1º dia das mães com o Fernando bebezinho, me ensinando
tantas coisas sobre amor, paciência e respeito.
No dia das mães de 2012 eu estava bem triste porque tínhamos feito o 1º
ultrassom de um bebê que não evolui... mas como registrei aqui no blog, o Zé e
o Fernando salvaram o dia.
Ano passado, já teve dia das mães na escola. O tema da semana eram os
meios de comunicação e uma atividade bem emocionante foi levar o cartão de dia
das mães até o correio! Foi um dia feliz, mas o Fernando ainda não havia
entendido bem esse papo de dia das mães...
Neste ano, a escola pediu uma colher de pau e fitas coloridas. Na
6ª-feira que antecedeu o dia das mães, ele me entregou:
- Tó, a “tia Professora” mandou entregar. Abri, toda surpresa e
emocionada:
- Foi você que fez, Fê?
- Nããããão, mamãe. Foi a tia Professora!
Bem, acho que ele ainda não entendeu o espírito da celebração e se
apropriou do meu presente, mas foi um dia feliz.
Recapitulando tudo isso, eu diria que neste ano, o dia das mães foi
quando comecei a me sentir mais segura sobre a gravidez. Foi quando a barriga
começou a aparecer e eu procurava sinais do Bebê se mexendo – ainda como
peixinho nadando ou asa de borboleta batendo.
O primeiro trimestre
já era para mim, por definição, uma fase crítica. Eu me lembro de tomar cuidado
para me preparar para um eventual desfecho ruim na gravidez do Fernando. Mas
ele foi uma surpresa deliciosa em todas as fases da gestação e tem sido assim
até hoje! E como tudo passou bem e rápido, eu não tenho lembranças da sensação
de medo. Era um temor ‘teórico’, digamos assim.
Desta vez, eu tive que buscar me manter na realidade, vivendo um dia de
cada vez. O medo de me apegar ou me empolgar com a ideia de que desta vez daria
tudo certo era avassalador. Mesmo após o exame do 1º trimestre, quando o médico
nos disse: “parabéns, tiraram a sorte grande. Foi a boa notícia do dia para mim
e para vocês!” – eu não pude evitar um pensamento “e se o coração parar de
bater?” Restava-me deixar esse pensamento passar, tão rápido quanto surgiu...
Nesta gravidez, também vivi minhas coincidências felizes. Para
viabilizar melhor o planejamento do 1º semestre do curso, antecipei minha
disciplina do 2º semestre para este. Embora estivesse tentando engravidar, a
gravidez era uma esperança. Acabou que, com este semestre mais puxado, eu me
afasto para licença maternidade durante o 2º semestre, sem prejudicar o curso
ou os alunos.
Estava muito assídua na natação e isso me deixou segura em relação ao
meu estado de saúde.
Quando começaram as aulas, tardiamente neste ano, eu já havia feito o ultrassom
do 1º semestre e logo na primeira aula anunciei as dificuldades que
enfrentaríamos para seguir o cronograma, apertado, com feriados e Copa do
Mundo. E justifiquei: porque ao final do semestre, estarei ‘deeeste’ tamanho.
2º trimestre
Relendo os posts da gravidez do Fernando, fico feliz com o registro
detalhado. O 2º trimestre e agora, já no 3º, vejo como tudo está igual ou muito
parecido. É quase um check list! Eu havia emagrecido bem antes desta gravidez.
Assim, no 4º mês eu alcancei o peso que tinha quando engravidei do Fernando. No
fim das contas, a sensação era de barriga maior, mas comparando com as fotos,
acho que ficou igual.
O 2º trimestre definitivamente é o mais gostoso. A barriga não
atrapalha, o Bebê está formado e, no final do período, começa a se mexer.
Assim, não dependo mais de consultas ou exames para saber que está bem. Não dá
tanto sono nem cansaço.
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