Durante esse mês,
desistimos de deixar o Alê participar conosco das refeições à mesa. Embora
lamente, estava impossível! Ele descobriu que para alcançar o que quisesse,
bastava puxar a ‘roupa da mesa’ (como diz o Fer). E aí ninguém tinha sossego
durante a refeição. Depois dele meter a mão do prato de todos, quase derrubar
pratos, garrafa de azeite etc., ele fica perto, no bebê conforto sobre o banquinho
que o vovô fez. Ele se agita menos, mas protesta tanto quanto: entre uma
colherada e outra, resmunga; se demorarmos um pouco mais, ele chora como o
apito da chaleira quando a água ferve!
Na consulta de 22
de maio, comentamos com a pediatra que ele parece não se saciar. Ele come a
mesma quantidade que o Fernando – que, aliás, está numa fase terrível para
comer. Come de tudo, mas se deixarmos, leva mais de 1h para limpar o prato.
Como peso e
estatura estão adequados, ela liberou as porções tal como estamos oferecendo.
Aumentamos também o volume de suco ao longo do dia. De tempos em tempos testo
os copos de transição. Ele toma o primeiro gole. Tão logo percebe que não é a mamadeira,
empurra e pára de beber. Assim que trocamos o bico, ele bebe tudo num gole
só...
Para dormir, embora
ainda acordasse uma vez na madrugada, a mamada era rápida e logo depois ele
voltava a dormir sem problemas, mesmo que eu trocasse a fralda.
Ele passou a
aceitar a chupeta, que oferecemos porque ele voltou a chupar o dedão para
dormir. Acertando o timing, ele adormecia rapidamente, sem chorar.
Suspendi a natação
por causa do frio e porque ele não melhorava da coriza. A água é aquecida, mas
não só de ficar com ele na piscina, eu mesma sentia frio. Uma pena.
Nas brincadeiras, a
pinça e os dedos ficaram mais habilidosos e fortes. Ele conseguiu tirar um
protetor de tomada, arrancou (e comeu) os desenhos que colei numas caixas de
brinquedos, etiquetas, adesivos. Descobriu a barraca de bolinhas e, assim como
puxar a toalha da mesa permitia alcançar objetos mais distantes, ele começou a
fazer o mesmo com brinquedos nas prateleiras – puxava e deixava cair no chão
para brincar. Como o Fernando, ele não assustava nem chorava. O importante é
conseguir alcançar algo que deveria ficar fora de alcance.
Com as mãos dadas,
ele anda alguns passos, mas deve achar chato não poder ir para onde quer.
Assim, logo ele puxa os braços para se apoiar no chão e engatinhar. No espaço
kids, ele anda apoiando-se nos móveis e paredes.
Dá boas e
deliciosas gargalhadas quando derruba uma pilha de cubos e quando o Fernando
faz palhaçadas. E quando eu espirro!
O equilíbrio está
cada vez mais apurado. Fica mais tempo em pé, sem apoio algum. Os pés não se
movem, mas os braços já se agitam e ele parece entender e gostar da festa que a
gente faz com a proeza.
A fase é de se
divertir jogando tudo no chão e bater os brinquedos – um contra o outro ou
contra o chão. O importante é fazer barulho! Ele gosta bastante do cuco do
Fernando. Já abre a toca do cuco com o dedo indicador, aperta o botão, gira o
disco.
Outro brinquedo
querido são os dedoches do Fernando.
De um modo geral,
tudo vai parar na boca.
Hora do banho é
hora de um pouco mais de bagunça. Já a hora de trocar de roupa e de fralda...
segura porque ele não fica quieto. Quer se sentar e pegar tudo o que estiver ao
alcance (direta ou indiretamente).
Pela manhã ele dá
um bom cochilo, por 2 ou 3 horas. À tarde, já fica acordado direto, mas no fim
do dia fica bem mal-humorado. Às vezes ele cochila no colo do papai, por não
mais que 1 hora. Por volta de 20h, horário do Fernando dormir, estamos
colocando o Alê para dormir também. No final do mês, ele me presenteou com
madrugadas de sono, sem interrupção, até 5 ou 6h.
Com a pinça se
mostrando útil para tudo, durante as mamadas, ele fica beliscando uma pinta que
tenho na barriga. Ele se aninha e vai tateando até acha-la. Se não achar, não
mama sossegado...