Eu
sempre gostei da escola. Lancheira, amigos, brincadeiras sempre fizeram valer a
pena acordar cedo, usar uniforme, ter muita lição de casa. Professores são um
capítulo à parte. Eu sou suspeita, mas o que digo sempre é que não teria escolhido
ser professora se não tivesse tido tão bons professores ao longo da minha vida.
Desejo
muito que o Fernando veja sempre a escola com bons olhos e curta estudar porque
fui criada para acreditar nisso e minha trajetória pessoal confirma: estudar
faz diferença. Estudar vale a pena.
Nesta
fase, ele literalmente aprende brincando.
Logo
no início do semestre, recebemos os temas semanais de estudo: meus colegas –
minha conduta, a escola, meus deveres – minha professora, nossa casa – tipos de
casa, minha família, comunidade, profissões. Dia e noite, estações do ano.
Meios de comunicação. Meios de transporte. Nosso corpo, higiene e saúde. As
frutas. Isso sem contar com a Páscoa, o dia do Índio, o dia das mães e a festa
junina.
Foi
ótimo ter essa programação, porque nos dias da preguiça, dizíamos: hoje você
vai aprender tal coisa. Ou, na volta para a casa, perguntávamos sobre o tema da
semana. Isso certamente ajudou muito a assimilar novo e rico vocabulário; ou
quando ele dizia algo que não entendíamos, a lista de temas nos dava alguma
dica. Por exemplo: comucaxão. Foi
fácil entender que se tratava dos meios de comunicação, pois era o tema da
semana.
A
turma do Fernando tem 5 crianças, orientadas pela professora + auxiliar. Assim,
o ‘boletim’ da escola detalhou ricamente as atividades, atitudes e mudanças ao
longo do semestre.
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