Tão logo
conseguimos pôr a casa em funcionamento, voltei para a academia que tinha
escolhido ainda em 2013, entre poucas opções, para fazer um plano para toda a
família!
A academia não é
tão perto de casa quanto a outra, porque além da quadra para percorrer, tem uma
escadaria para subir – igual a do panda (kung fu panda)!
No mesmo dia
(21/jan), ele fez a primeira aula de natação. Sem cerimônia nem qualquer
estranhamento, exceto pelo aquecimento, que ele se recusou a fazer, o Fernando
correu direto para a piscina gigante e tchibum!
A turma é de
crianças de 3 a 6 anos, todas juntas. Na primeira aula, havia 2 professores
para 9 crianças e achei tudo meio desorganizado. O Fernando nem se queixou,
claro, pois sem qualquer orientação sobre o que fazer enquanto os professores
cuidavam de outras crianças, ele fez o que quis.
Só depois tive a
oportunidade de conversar com os professores e conhecê-los também, ao iniciar
os meus treinos.
Nas aulas
seguintes, apareceram mais professores. O número de alunos varia bastante, mas
em várias aulas o Fernando ficou sozinho com um professor, no máximo mais uma
amiguinha, a Mari. Além das 3as e 5as, há duas semanas consegui leva-lo também
no sábado.
Como era de se
esperar, a mudança de escola de natação foi tranquila, ele continua adorando
nadar e já pula da baliza!
Também estou
gostando de nadar em piscina maior, apesar da aula ser mais curta. Lamentei
bastante não ter mais as aulas de 60 minutos sob orientação da Cris...
Escola nova, piscina nova - que grande! |
Já alcanço o chuveiro! (Meus coleguinhas estão fazendo aquecimento. Nem sei o que é isso...) |
O tio não está olhando. Vou dar uma escapadinha. Ó, dá pé para mim! |
Agora não deu para escapar do exercício. |
Eu gosto do espaguete. |
Quanto a escola
nova, as aulas começaram dia 29 de janeiro, 4ª-feira. Justamente o dia que o Zé
vai muito cedo para a outra casa e passa o dia todo fora...
Fiquei bem
apreensiva, pois a caminhada é mais longa (~1km).
No dia D, ele não
quis ir para a escola, não se empolgou com o uniforme nem a mochila nova, mas
logo se distraiu com o caminho. Cansou também, pedindo colo algumas vezes, mas
ele já está pesado demais para mim!
Chegando lá,
subíamos as escadas animadamente quando soou o sinal. Parece aviso de bomba!
Ele endureceu e paralisou, me puxando para junto dele. Bem, ali, achei que ele
merecia um colo e expliquei que aquele barulho era para avisar que as
atividades teriam início.
Chegando na sala de
aula, ele viu várias mesas cobertas com blocos de montar. Ele se soltou de mim
e foi se acomodar, sozinho numa das mesas, para não ter que dividir blocos com
ninguém...
Eu também imaginei
que ele fosse gostar da escola – como já tinha gostado na visita, em dezembro.
Eu continuei detestando a ideia de 20 crianças na turma, mas foi isso mesmo.
Para piorar, o
início das aulas coincidiu com aqueles dias de recordes históricos de
temperaturas máximas! Como ainda estávamos em horário de verão – neste ano, sem
efeito de promover economia de energia por causa do uso de ventiladores e
aparelhos de ar condicionado – a ida era suportável. Na volta da caminhada,
ainda pela manhã, o sol já ardia! Na hora do almoço, vamos buscá-lo de carro (nas
4as, de táxi – nova aventura para o Fer).
O bairro é pouco
arborizado e também há poucos edifícios, deixando as ruas sem sombra.
A essa altura do
ano letivo, já tínhamos tido uma primeira reunião na ex-escola do Fernando,
quando recebemos o programa do ano, com temas semanais. Era ótimo, pois sempre
voltávamos da escola perguntando sobre o assunto da semana e era fácil
identificar os termos novos do vocabulário do Fernando e incorporá-los à rotina.
Nas 2as-feiras, quando ele resmungava para ir, podíamos motivá-lo, anunciando o
assunto da semana, além de ser o dia de devolver o livro da Biblioteca.
Toda vez que íamos busca-lo,
a professora contava algo sobre o dia, além da comunicação via agenda.
O comunicado padrão
da agenda é sobre o lanche – se recusou, comeu metade ou tudo. Obviamente, a
professora pode deixar um bloquinho pré-preenchido para o ano todo: comeu tudo!
Geralmente, quando
vou buscar o Fernando, a professora dele já não está mais na sala. Somente as
auxiliares, ou a professora da tarde, nem sei...
Ele ainda não fala
em nenhum coleguinha em especial, na maioria das vezes reclama na hora de ir
para a escola, mas acaba se divertindo no caminho (tem o caminho das pedras) e
vai numa boa.
Ao busca-lo, sempre
me saúda calorosamente, pega suas coisas e nem se despede da tia, comemorando
que vamos para a casa nova.
E nos finais de
semana, celebra: Hoje não tem escola!
1o dia de aula. Ah, mãe, não posso levar minhas ferramentas?! |
Adivinha do que mais gosto na escola nova? |
Essa é a brinquedoteca fechada. |
Também tem horta. |
Mas bom mesmo é voltar para casa! |