segunda-feira, 4 de abril de 2011

4º mês

 Dia 4, mês 4, 4º mês de vida. Dia de vacinas, a 2ª dose das mesmas vacinas que haviam provocado febre no 2º mês... após um tempo de espera (a mais longa desde a 1ª vez que fomos ao posto), um choro de perder o fôlego, um dia diferente da rotina dele (sem a soneca da tarde), ele pareceu bem até a mamada pós banho, antes de dormir, quando começou a chorar e se contorcer enquanto tentava mamar. Desta vez, não esperamos: demos paracetamol (com corante e adoçante, fazer o quê?...), pois pensamos que o problema nem fosse a febre (que não chegou a ter desta vez), mas a dor. Se nós ficamos prostrados, imaginem ele?
As novidades desse mês que passou incluem a consolidação da rotina, e decidimos não acordá-lo durante a noite, após 3 ou 6 ou quantas horas fossem. Outra mudança é que passei a dar a última mamada do dia com a luz acesa. Isso porque essa mamada equivale ao jantar, e não jantamos no escuro. Assim, depois dessa mamada, ele passou a ir para a rede, no nosso quarto, acordado. E logo depois, dormia, quase sempre sem reclamar.
No dia 16 de março, passamos no pediatra: 5100g e 60cm. Nesse dia, durante o passeio da manhã, ele descobriu o polegar esquerdo! Encaixava direitinho e chuip, chuip, chuip...corrigimos na hora, lembrando que a pediatra do HU havia alertado: a mão pode, o dedo, não! Foi um passeio e tanto: ele encaixava o dedo, a gente tirava. Sem brincadeira, foram umas 20 ou 30 vezes! De lá pra cá, tem valido tudo: enrolar a mãozinha dele no babador, enroscar os bracinhos nos brinquedos e até coloquei a pantufinha de toalha que a tia Simone deu na mão. Ele parecia não se incomodar e chupava a mão direita (toda).


que gostoso!
 

cadê meu polegar?

No dia 17, participei de uma banca de doutorado na FSP e ele se comportou super bem, entretido pelo papai, com direito a visitar a Biblioteca, a Revista, os departamentos, participar da festa oferecida pela recém-doutora e conhecer vários amig@s da mamãe.
E no dia 18, retomei minhas aulas de francês, confiando no sono noturno dele.
Ufa, aquela foi uma semana e tanto!
Nessas duas últimas semanas, ele tem alterado os horários de acordar durante a madrugada. Ao invés de acordar meia-noite, às vezes acordava 1 ou 2 da manhã e depois, quando o dia já começava a clarear. Ou, acordava meia-noite, mas depois, ao invés de acordar por volta das 3h, passou a acordar 4h ou 5h. Após essas mamadas, passei a deixá-lo no berço, no próprio quarto. Teve um dia que ele dormiu por 9 horas direto! Com essas mudanças, eu acabava vigiando o sono dele. Ficava trabalhando até 1, 2 da manhã, esperando ele acordar. Só um dia consegui dormir por 6 horas seguidas, o que não acontecia desde o dia que voltamos no HU!
Hoje, pela 1ª vez, ele dormiu no berço, no próprio quarto desde o começo da noite, pois ele ainda ficava no nosso quarto durante o que ainda é o período mais longo de sono: por volta das 18 à meia-noite. No começo, ele dormia na rede, no nosso quarto, durante toda a noite e só ficava no berço para as sonecas durante o dia.
A outra novidade: no chororô da tarde, ele segurou minha mão e levou à boca. Gente, tem uma serrinha na gengiva! Já estava apreensiva com a possibilidade dos dentes nascerem logo, pois ele passou a babar muito nesse último mês, mas o médico disse que era normal. Sempre limpo a gengiva dele, mas com o dedo envolvido na fralda, não havia percebido...
Continuei sofrendo para amamentar e tudo parecia estar piorando quando recebi orientação da minha parceira de treino, Margareth, que é dermatologista. Na verdade, senti um certo alívio só dela examinar e dizer: nossa, você deve estar sofrendo! Foi como assopro seguido de beijinho no joelho ralado de criança. Finalmente alguém entendeu o que eu sentia! Venho tratando e melhorando, aos poucos. A natureza é sábia: durante a amamentação, não sinto dor. Acho que é a magia da interação com meu filho, ver o quanto ele cresceu e se desenvolveu somente com meu leite, sentir as mãozinhas segurando a mama (no começo eram os braços!), o olhar atento em mim, um sorriso quando brinco... mas quando ele se sacia, lá vem aquela dor, agora menos intensa, menos persistente...
Nesta semana temos consulta no HU e vamos esclarecer nossa dúvida: nos rendemos à chupeta? Ainda estamos resistindo, mas nesses últimos dias, ele aprendeu a livrar o polegar e fica nervoso, grita, quando não pode chupar seu delicioso polegar esquerdo (ainda não descobriu que tem outro na mão direita...).
Helene

Um comentário:

  1. Que coisa lindaaaaa!!
    Deixa o menino chupar o dedo, a mão, o pulso, que coisa! Vai dar chupeta, depois vai ter de tirar a chupeta dele, que confusão! Dá o doce e depois o toma... digo isso com experiência de causa, só consegui tirar a chupeta do guri qdo ele tinha quase 4 anos, e ele teve febre, ficou doente, pediu por muitos dias "só um pouquinho, vai", fazendo biquinho pra mim e pra bá dele... Não vejo sentido em dar uma coisa (chupeta) só para ser paliativo de outra coisa (dedo), qdo sabemos q nenhum dos dois hábitos é bom e nenhum dos dois vai poder permanecer por mto tempo... A tempo, quem deu a chupeta pro guri foi o tio dele, meu irmão... pq não aguentava ver o menino com vontade de sugar (eu tinha acabado de voltar ao trabalho). Enfim, muitas vezes nós, adultos, damos remédio ou chupeta ou whatever aos pequenos para aliviar nosso próprio sofrimento...

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