sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

12º mês

O papai registrou a comemoração do 1º ano.
Registro aqui, com algum atraso, algumas recordações do 12º mês.
Os dentes caninos inferiores também despontaram.
Ele presta mais atenção em tudo e imita gestos – faz tchau, abre e fecha os dedos para chamar o Erik, manda beijo, faz alguns movimentos do aquecimento de aikido, junta e separa os cubos de encaixar, as formas no gabarito (o cilindro no buraco circular, o cubo no quadrado) – ainda precisa de ajuda, mas aplaude quando consegue. Ele entendeu que faz parte da brincadeira, mas na verdade é a mamãe coruja comemorando...
Nas refeições, dá mais colheradas sozinho e não esmaga as frutas ao pegá-las. O difícil tem sido mantê-lo sentado. Tenho usado outro cadeirão – um que encaixa na mesa – ou usamos uma faixa para amarrá-lo no cadeirão, porque ele aprendeu a escapar do cinto. Um segundo e ele está de pé no assento do cadeirão, com os braços erguidos!
Nos passeios, ele já se soltava do carrinho, mas agora, além de ficar em pé, ele escala o encosto. Ainda não capotou, mas já caiu no vão entre o encosto e a alça de empurrar...
Ele agora entende o significado de “não”. Exemplo: subir na mesinha para lamber a TV.
- Filho, não (firme). Ele pára, olha, sorri e retoma sua “atividade”.
- Filho, nããão (mais firme). Ele balança a cabeça, sem olhar.
- Filho, nããããão pode (maaais firme). Ele agacha e choooooora sentido.

Como ele aprendeu a subir no sofá, mesmo sem o apoio do Erik, nossa vigilância tem que ser constante! Em todo caso, ensinamos ele a descer, virando de barriga para baixo e escorregando até os pés alcançarem o chão. E não é que ele aprendeu?!

Ele também entende “por favor”. Quando ele pega as coisas, ao invés de tomar dele, tentamos o educado “dá pro papai/pra mamãe, por favor”. Ele estende e entrega. Ainda é mais brincadeira do que ensinamento, mas já estamos incorporando à rotina. Se minha interpretação está correta, o olhar diz “que brincadeira sem graça...”
Tenho tentado ensiná-lo a dividir. Quando ele come fruta, peço: dá um pedaço pra mamãe, por favor? Ele estende, mas quando chega bem pertinho, puxa de volta e enfia tudo na boca! E ri com cara de travessura... mas às vezes ele dá, inclusive para o Erik, que já entendeu e fica ali do lado o tempo todo.
Achei que estava ficando muito chato e pouco eficaz negar tudo: não pode abrir gaveta nem armário, nem isso nem aquilo... então, tento fazer disso uma brincadeira, mas logo apresentar outra mais divertida. Assim, quando ele abre o armário, eu digo “abriu, fechou”. Ele fecha e faz bico para soltar um sonoro “ôôô”.
Assim, Ôôô tem vários significados: se ele leva a mão à orelha, quer dizer “alô”. Se ele está junto do armário ou diante de uma gaveta aberta, quer dizer “fechô”, se ele está atrás da cortina do vestiário ou dentro da barraca de bolinhas, escondido, quer dizer “achô”, depois de passar pela porta, voltando do passeio, quer dizer “fechô”. Ele já entende que esse “fechô” também serve para o livro, para a tampa do copo, para a toca do coelho.

O aspirador de pó virou o andador predileto – estável e na altura ideal. Ajuda na fuga quando a brincadeira é “vou pegar esse menino lindo!”.
Ele agora dá uns dez passos, meio apressados e ainda desengonçados, mas sem se apoiar em nada. Todo dia ele dá alguns passos, mas ainda não incorporou o caminhar como principal forma de locomoção. Quando ele engatinhou, percorreu o tapete. No outro dia, já atravessava a sala. E dali em diante, não parou mais!
Caminhar parece ser mais difícil.

Bom, como o Zé registrou, apesar dos ensaios, na hora de cantar parabéns, ele ficou imóvel...
No dia seguinte, ele não só bateu palmas, como encheu as bochechas e, com um bico, deu um assopro! Agora, em pleno passeio, ele começa a bater palmas como quem pede: canta pra mim. E para não deixar dúvidas sobre que música quer ouvir, ele assopra várias vezes...atualmente, ele nem bate palmas, só quer assoprar!

Enfim, o Fernando está muito mais interativo, tem aprendido muitas coisas, nos ensinado outras tantas e começa a mostrar suas vontades e personalidade.
 

O mundo visto daqui de cima é mais legal!
Já sei: para subir ou descer, barriga para baixo.

O Erik não pula esse obstáculo, mas eu vou conseguir!
Hei, queremos sair!

Me tira daquiiiii!!!

 
Ah, nessa cadeirinha, não!

Mãe, eu não gosto daquiii!
Ah, manhê, me tira daqui, vai?

Mamãe não se comoveu com meu choro...
Fazer o quê?...


Já revirei tudo pra lá, agora vou bagunçar aqui...

Escalando o carrinho!
Manhê, não sei como fiz isso, mas me tira daqui!
Hei, tem alguém aí?
Erik, ou você me ajuda, ou sai do caminho, né?

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