domingo, 13 de janeiro de 2013

2 anos e 1 mês



Este foi o mês do “tonão”. Tem até um post it na tampa do vaso! Ao lado, um “painel” – um papel e uma caneta onde faço desenhos cada vez que ele pede para ir ao banheiro. Fora isso, só nos resta limpar a sujeira... ele ainda usa fralda. Tem dias que ele está mais disposto a colaborar, tem dia que prefere usar fralda, tem dia que se recusa a usar fralda. Bom, teve dia que quis ficar “peladinho” (como ele diz); aí o pai dá umas sardinhas no bumbum e ele pede para se vestir...
Não é simples e não dá muito para saber se estamos forçando a barra. O painel, na verdade, serve também para anotar o horário em que ele usou o banheiro, para o outro saber quando levamos ele novamente. Parece que esse dia não ia chegar nunca, mas acabando a agenda 2012, parei de anotar atividades e horários de tudo!
Comer sozinho também tem sido cada vez mais frequente – e sentado à mesa, que nem a Bia! Às vezes ele fica no degrau do banquinho e usa o assento como mesa. E esse banquinho ou qualquer outro que encontrar pela casa, ele carrega para alcançar o que quer – inclusive comida...
Também tem curtido programar o micro-ondas – com a “supavisão do adulto”, bater coisas no liquidificador, colocar o pão no torrador, programar a máquina de lavar roupa...e quando quer muito pegar alguma coisa, os dedinhos se abrem e fecham como pinças de caranguejo, mexendo sem parar. Ou ele sapateia, com as mãos fechadas, braços encolhidos.
A vigilância tem que ser constante. Hoje mesmo ele chegou até mim pedindo socorro. Estava vermelho, os olhos arregalados, lacrimejantes. Vi que estava engasgado. Puxei uma massa de ameixas secas! Acho que ele colocou umas dez na boca!
Pula, corre, planta bananeira – ele encosta na parede, apoia as mãos no chão e escala a parede com os pés; e vira cambalhota, e tromba com o Erik, e gira, gira, gira até cair – e diz “tá tudo rodando”...
A boa nova é que conseguimos tirar a chupeta! Voltando de Campinas, após o Natal, ele pediu e eu disse que não sabia onde estava; só achei o copo onde a guardávamos, mas estava vazio. Ele pegou o copo e dormiu abraçado com o copo. Outro dia, até ofereci numa quase soneca da tarde, mas ele preferiu ficar sem a chupeta e permanecer acordado. Enfim, foi bem menos traumático do que eu esperava! Porém, virou rotina dar uma volta de carro após o almoço para fazê-lo dormir... ainda assim, a soneca da tarde encurtou (1 hora de sono, ao invés das costumeiras 2h de antes). Mas à noite, está mais fácil coloca-lo para dormir 21h. No final de 2012 (antes das festas), ele estava deslocando o horário para 21:30, não raras vezes, 22h.
Mas o leite na mamadeira...dei minha caneca usp-recicla para ele, canudo, copo com bico... não tem jeito. Ele às vezes pede no copo ou caneca, mas se ele pede na mamadeira, tem que ser nela. E tudo bem... o ritual do pão, bater coisas no liquidificador tem a ver com a tentativa de fazê-lo largar a mamadeira, mas não está funcionando. Então, estamos respeitando.
As festas todas deixaram um clima de muita animação e os brinquedos – de aniversário e Natal – ainda rendem muita brincadeira.
O filme da vez é Vida de Inseto, embora ainda goste bastante da Galinha, Toy Story, Cocoricó etc. Gravamos o Urso Bernard e Pocoyo também – boas histórias, com lições para o dia-a-dia!


último registro da minha chupeta...

Comer com o garfo é só espetar; com a colher é mais difícil...

A mamãe me embrulhou.

Erik, fica quieto para eu pentear você.

Boas Festas



E põe boas nisso! Fim de ano foi só festa: o aniversário, o Bonenkai, o Natal, o Réveillon. Já escrevi o post da Festa/Festival de Natação. Na semana seguinte, foi a festa de encerramento das atividades do dojo – Bonenkai. Foi um churrasco no condomínio de um dos alunos, o Levy, num sábado super chuvoso. A chuva não deu trégua e foi a chance de estrear o guarda-chuva do Toy Story que havia comprado para ele. Não tem tempo feio para o Fernando: ele curtiu as poças d’água, correu na chuva, trocou de roupa 3 vezes, comeu, se divertiu.
Como o pessoal do dojo faz parte do dia-a-dia do Fernando, levamos bolo para comemorar o aniversário dele novamente. Também foi aniversário do filho de outro aluno, o Adriano. Assim, teve bolo, um parabéns bem animado com uma vela especial! Parecia um foguete e o Fernando assustou, mas não chorou e no final, assoprou a vela. E ganhou mais presente: um avião de carga enorme que faz barulho igual ao de verdade!
E comeu bolo! Eu regulei e ainda regulo muito a oferta de doces. Ele nunca tomou refrigerante, não sabe o que é pirulito, chiclete, brigadeiro nem sorvete. Por um descuido meu, ele descobriu o que é bala – oferecida pelos alunos do dojo; chocolate – deixamos um tablete sobre a mesa e ele comeu um quadradinho. Provou frozzen yogurt e estranhou o gelado.
Faço bolo de fubá, côco ou cenoura e deixo ele comer um pouco.
Assim, comer bolo com recheio e cobertura foi realmente um evento inédito e ele adorou! Mas felizmente, ele também pediu e se deleitou em rodelas de abacaxi e maçãs, além de ter tomado suco de limão sem açúcar (como está acostumado e gosta).
No final de semana seguinte fomos para Campinas. Desta vez, com câmera e filmadora. De cara, ele ganhou uma piscina de 1000 litros da tia Cema. Pronto, isso rendeu diversão de montão todos os dias e o tempo contribuiu bastante. Os passeios ao Taquaral e ao Bosque merecem um post especial, porque tem muita foto e filmagens dele se divertindo com tudo.
A ceia de Natal ficou linda e deliciosa. Ele comeu de tudo – e provou pela 1ª vez: panetone, lichia, figo seco, castanha do pará, água de côco e picolé de fruta!
No Natal, antes da ceia, fomos à missa e o Fernando se divertiu com a nova amiguinha – Maria Eduarda, que tinha uma boneca-bebê que ele adorou! Os dois dançaram e se divertiram, trocando os brinquedos – ele emprestava o lobo-mau e ela emprestava a boneca. Foi dormir 23h – nunca foi se deitar tão tarde!
A titia ensinou uma lição fundamental, incorporada à rotina do Fernando: “precisa da supervisão de um adulto”! Para não deixar dúvidas, esclarecemos quem é adulto, quem é criança. Ele parece ter entendido bem, embora às vezes demonstre não fazer questão de tal supervisão.
De volta a SP, reunimos a família aqui em casa para conhecer a Analiria, filha da irmã da tia Simone. O Fernando adora a Bia e os dois se divertiram bastante. Teve gosto de Natal, já que não havíamos trocado presentes com o tio Tuti, tia Simone e Bia.
O Réveillon foi no apartamento do Fuji. Novamente, só nós, ele e a mãe, D. Luiza. Para o Fernando, foi como se tivesse ido pela 1ª vez: ficou fascinado pelos espelhos d’água, pelo elevador do prédio e pelo apartamento. Ficou tão aceso que viu a queima de fogos – do apartamento, dava para ver a queima de fogos da Av. Paulista, quebrando o recorde do horário de dormir.
E no 1º dia do ano novo, foi visitar o vovô e a vovó, curtiu a pracinha e depois da soneca da tarde, fomos novamente para a casa do tio Fuji – e desta vez, brincamos na piscina e na sala de ginástica!
E no 1º final de semana do ano, nos reunimos na casa do vovô e da vovó. Novamente, Marina não pode participar da brincadeira, mas Fernando e Bia se divertiram bastante no ofurô, comeram bem – o Fernando comeu muita melancia! E ele ganhou do Sr. Sérgio e D. Ana um carro, que era do Rodrigo, neto deles. Fernando e Bia se revezaram – quem empurra, quem dirige e aguardamos a Bia para nova vista. Cada encontro é uma verdadeira festa!
Festival de Natação - Fernando e Julia

Feliz Aniversário!



Bonekai - só alegria! (bigode de chocolate)
Bonenkai - caretas e brincadeiras



Bonenkai - diversão até na chuva!


Bonenkai - parabéns para mim! (de novo)

E mais presente! (esse foi do Adriano e da Lene)

Ho, ho, ho, feliz Natal! (bonecos Toy Story)




Muito Feliz esse Natal! (na piscina que ganhei da Tia Cema)



Passagem de ano no tio Fuji
Brincando na pracinha em frente ao aeroporto de Congonhas
  

Na praça em frente à casa do vovô e da vovó
Na piscina do prédio do tio Fuji
 Na piscina do prédio do tio Fuji

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

1 ano de natação



Foi no dia 7 de janeiro de 2012 que fizemos a aula experimental de natação. O Fernando estava com 1 ano e 1 mês, ainda mamava, mas já andava com firmeza.
Ele não curtiu exatamente, estranhou tudo, mas não chorou em nenhum momento! No final da aula, as crianças mergulham, mas o Fernando só molhou o rosto.
Na 2ª aula, a professora explicou a técnica: eles travam a respiração por alguns segundos quando sopramos no rosto deles. É o tempo de um mergulho; o movimento deve ser contínuo – afundar e subir, no mesmo ritmo, devagar. Soprou o rosto do Fernando e lá foi ele!
A partir da 3ª aula ele foi se soltando cada vez mais. Trocou de professor várias vezes sem reclamar – a mamãe aqui reclamou mais!
A 1ª vez que ele chorou foi quando fez aula com o papai, 25 de fevereiro, quando a mamãe voltou à rotina das aulas, com horários mais rígidos. Mas logo ele assimilou bem que revezaria: um dia com o papai, outro dia com a mamãe.
Ao longo do ano, bebês entraram e saíram, ele fez amigos, assimilou os movimentos, aprendeu a identificar as músicas (várias da Galinha Pintadinha) e, finalmente, cantar, dentro e fora da piscina. Também aprendeu a ter noção do que é amanhã – amanhã é dia de...PISCINA!  - ele completava, agitando-se todo.
Os cabelos cresceram, ele até começou a tirar a touca da minha cabeça e pedir para colocar!
Em 13 de novembro, ele fez a 1ª aula na turma de adaptação, após quase 1 mês de indicação do professor, que achava que ele estava pronto. Lá foi ele, com o pai. No início, pareceu que tudo ia bem; após 30 min de aula, acho que ele se tocou que estava sem o papai e a mamãe a abriu o berreiro... dias depois, na 2ª tentativa, foi a minha vez: chegamos lá, estava outra professora. Nem sei se isso foi um agravante para ele, mas ela foi muito legal: me deixou entrar, mas pediu que eu ficasse com a outra criança, ao lado dele, mas não com ele. Resultado: ele chorou durante a aula toda, em intensidades variadas, mas não parou...
Na semana seguinte, ele já ficou resistente quando percebeu o ritual de preparo. Não quis vestir a sunga, não quis sair da casa, não quis andar, não quis desgrudar de mim; tentei ficar na borda, tentei combinar que ficaria atrás do vidro, prometi passeios e brincadeiras para depois. Voltei a nadar, o Zé levou ele para me ver na piscina, deixei ele perguntar para o professor se eu chorava, mas o choro persistiu. Aula a aula, a proporção “chorando/sem choro” foi se invertendo até que, na última semana antes do recesso ele foi animado, entrou espontaneamente, se divertiu na aula e ao final disse: “acabou a bincadeia” (virando as palmas das mãos para cima e erguendo os ombros).
Ah, não posso deixar de registrar o Festival de Natação, no dia 8 de dezembro. Ele ganhou na categoria desespero. Chorou tanto que meu coração ficou espremido. Mas adorou a medalha e, naquela tarde, celebrou o aniversário de 2 anos com toda a família e a medalha orgulhosamente pendurada no pescoço – até a aula da 4ª-feira, que fez ainda com a medalha (a festa foi domingo)!
Outra ajuda fundamental para ele se conformar com as aulas foi a Julia. Eles logo ficaram amigos e ela dizia (a pedido meu): não chora. Na véspera do Festival, a recepcionista da escola disse: Fe, não é pra chorar não, tá? Ele passou a repetir isso toda vez que chorou na piscina ou fora dela: “a tia falou: não é pa choia não Fe”, com a fala entrecortada por soluços.
Fiquei apreensiva se com o recesso ele não regrediria na motivação de ir para a aula, mas no dia 2, lá fomos nós – e a Julia. E foi tudo super bem!
Engraçado é que ele às vezes diz: o tio Gustavo chorou. Ou se lembra dos coleguinhas que choravam: não choia, Isabela! Como se ele nunca tivesse chorado.
Outro incentivo para ir para a natação é fazer o ensaio no vestiário, em frente ao espelho grande – andar sobre o banco, pular cantando zipi-zipi-zipi-zá, apoiar-se no ombro da mamãe de bater as pernas no ar. E a promessa do banho no chuveiro das crianças, com direito a usar secador de cabelos.
O próximo desafio será a mudança de horário e de professor, prevista para fevereiro, quando começar a frequentar a escola. Aguardem o relato!

Vejam as fotos da Demonstração dos Bebês, em abril de 2012.


Tio Gustavo e eu
 
Batendo as perninhas

Escalando a rede
 
Mergulhano

"Zip, zip, zip, zá, as crianças vão pular, 1, 2, 3 e já"