terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Alê - 4 meses








Já havia registrado isso antes: eu não gosto da ideia de dar chupeta aos bebês, mas acabamos cedendo ao Fernando.
No mês passado o Alê tinha descoberto o polegar. No começo demorava um pouco para acertar a mão da boca (ia na testa, na bochecha, no queixo, no nariz...), depois rodava a mão até achar o polegar. Rapidamente ele tornou o movimento mais preciso e eficiente. Novamente a dúvida: dedão ou chupeta?
Desta vez estamos nos sentindo meio sem saída... ele não gostou de chupeta!
Ao longo deste mês, comecei a estruturar a rotina dele. Por causa dessa dúvida sobre a chupeta, resgatei o post do Fernando sobre essa fase e acabei me deparando com o relato de um livro que falava sobre o EASY: eating, activity, sleep, ‘you’. Foi ótimo porque não me lembrava bem disso, embora tivesse seguido e assimilado que estabelecer e preservar uma rotina é importante.
Como para o Fernando, se o Alexandre gostasse de chupeta, a condição é que fosse oferecida somente para dormir. Como o Alê não gostou, minha atenção se voltou para o momento da atividade. Assim, após mamar, ele fica acordado e procuro distrai-lo, conversar com ele, brincar, oferecer brinquedos, enfim, mantê-lo ocupado – nisso o Fernando me ajuda muito! Se deixa-lo sozinho, ele fica bem, mas logo começa a chupar o dedo. Se deixar um brinquedo, ele se entretém; já consegue segurar e tenta levar até a boca, mas logo deixa cair.
Ó dúvida: saber que ele fica quieto sozinho é ótimo, mas que essa paz se deve a chupar o dedo me incomodada um pouco... esse quieto-sozinho funciona melhor quando ele pode nos ver.
Observar os sinais de cansaço também tem sido importante: uma dobra na pálpebra, esfregar os olhos e orelha, uma agitação diferente. Quando acerto o timing, sei que posso deixa-lo no berço ainda acordado. Em pouco tempo ele adormece sem reclamar. Até chupa o dedo, mas logo que cai no sono, pára. Além disso, eu coloco um bichinho de cada lado, para dificultar o acesso ao dedão. Funcionou bem no começo – ele até choramingava. Agora já aprendeu a deixar os bichinhos de lado para chupar o polegar; se não consegue o esquerdo, tenta o direito; se a dificuldade persiste, ele resmunga.
Fora isso, ele está bem mais forte. Às vezes, na troca de fralda, eu o deito, mas ele não encosta a cabeça, tentando se levantar. Já agita as pernas com tanta força que seu corpo se desloca; e quando está em pé, fica bem firme. Logo ele deve rolar!
Durante o dia ele dá cochilos de 1-2 horas e passa acordado por umas 2 horas. À noite ele acorda somente 1 vez durante a madrugada e chega a fazer 7-8 horas de sono direto, embora o mais comum sejam 5-6 horas.
Nessa fase, passeávamos diariamente com o Fernando e sinto falta disso para o Alê. Acontece que aqui é topo de ladeira estreita, as calçadas são péssimas, as ruas próximas são trajeto de ônibus e não há roteiros para passeios mais agradáveis nem seguros.
Por outro lado, tenho usado muito mais o canguru. O Alê parece gostar e o peso dele ainda é bem suportável.
O Alê deu sua primeira gargalhada no aniversário do Fer. É uma delícia e o Alê se diverte bastante com o irmão. Também dá seus gritinhos e testa sons diversos.
O despertar ainda é variável: às vezes é com um chiado-choramingo; outras vezes é chupando o dedo; outras, ainda, é com risadas e um ótimo humor!
A fralda já é M e, pelas roupas, vejo que ele segue crescendo e ganhando peso.
Mesmo com as visitas, passeios, Fernando em férias e viagem (aguardem os respectivos posts), procuramos manter a rotina do Alê e tudo tem dado certo. Porém, neste mês eu parei de nadar. A academia fechou hoje e reabre dia 5 de janeiro. Vamos ver se consigo – se não voltar para a piscina, pelo menos fazer outra atividade, já que não estou levando o Alê nem o Erik para passear...
Nesta semana, de presente de Natal e de 4 meses, o Alê repete aquele monte de vacina que tomou aos 2. (Aliás, o Fernando também aplica reforço da vacina contra Varicela).


Mãe, cadê meu dedão?




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Tão forte...
Qualquer hora eu vou rolar!


Agora o banho é aqui... mais espaçoso!

Meu brinquedo favorito

Dormir no carro é tão bom!

foto do mês: 21/12, na casa do Vovô e da Vovó
foto do mês: 21/12, em casa








quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Feliz Aniversário



Impossível descrever como meu coração transborda de amor e felicidade ao ver o Fernando feliz.
Neste ano eu sonhei com uma festa cheia de crianças, um pula-pula e piscina de bolinhas no quintal, depois de ver o Fernando se acabando em festinhas assim. Mas esse sonho não se realizou... Nem por isso o Fernando deixou de curtir o aniversário.
Ele entende que ganhar presentes é legal há algum tempo. Está entendendo aos poucos que existem ocasiões específicas para ganhar presentes. De um modo geral, associa ganhar presentes a ser um bom menino. Na dúvida, sempre justifica: eu sou comportado e obediente. Dependendo do grau de ansiedade, ele justificativa quase impaciente ou chorando... ou rosnando (seguida de uma correção na atitude após identificar um olhar de censura), estendendo os braços e batendo os pés: me dá meu presente!
Mas o melhor dessa idade é que ele ainda fica radiante com qualquer presente e não pede para comprar isso ou aquilo. É bem verdade que ele é pouco exposto a propagandas e lojas de brinquedos – e acho que isso faz toda a diferença.
As celebrações começaram na semana passada, com a chegada do Tio Pipo, Tia Kathrin e o primo Liam. Preparamos bem a casa e o Fernando para que ele cedesse seu quarto para as visitas (em outro post falarei sobre as visitas), que chegaram na noite de 4ª (26/11) e o surpreenderam na manhã de 5a. No sábado, tentamos reunir toda a família para dar as boas vindas ao meu irmão, cunhada e sobrinho; ao mesmo tempo, planejávamos comemorar o aniversário do Fernando. Aconteceu que minha irmã não veio, nem meu outro irmão & família, nem a tia Cema; meus pais e o tio Fuji passaram rapidamente por aqui. Não deu pra passar aquele dia gostoso de muita curtição, mas o Fernando curtiu o ‘parabéns a você’ e se impressionou com a vela que acendia novamente.
No domingo, foi um chororô só com a partida das visitas. Explicamos que eles iriam para a casa da vovó, mas ainda nos encontraríamos. Para distraí-lo, montamos a árvore de Natal – funcionou super bem!
Na 2ª começamos a abrir as janelas do calendário das guloseimas que o tio Pipo e tia Kathrin trouxeram. Cada janela esconde um chocolate e com isso, está entendendo melhor o calendário. Bem, mais ou menos... ele disse:
- Dia 4 vai ser meu aniversário?
- Sim, dia 4 de dezembro é seu aniversário. Quantos anos você vai fazer?
- 4.
- Hoje (ontem) é dia 3. Vou fazer 3 anos. Amanhã é dia 4. Vou fazer 4 anos. Depois vem o dia 5. Vou fazer 5 anos!
- Não filho, aniversário é sempre no mesmo dia e mês; a cada ano você completa mais um ano de vida... (me dando conta de que é difícil mesmo explicar).

Ontem ele não foi à escola porque o Zé passou o dia fora e levou o carro. A mamãe fez a escola em casa: fizemos pintura com tinta e brincamos de lousa. Depois, fomos ao cabeleireiro – ele adorou e pediu: quero um cabelo arrepiado!

Hoje pela manhã: Mãe, bom dia. Hoje é dia 4? É meu aniversário?
Depois de muitos beijos e abraços, tomamos café da manhã e ele foi para a escola.
Quando fui busca-lo, encontrei a coordenadora pedagógica e ela me disse que ele ficou todo feliz: todos cantaram parabéns para ele.
Depois do almoço ele abriu a janela do dia 4, lambuzou os dedos comendo o chocolate do dia. Em seguida, cantamos parabéns. Desta vez, ele quis 4 velas e cortou o bolo! Comemos e demos nosso presente para ele.
Ainda teve natação!
Dia de chuva, dia feliz. Antes das 20h ele estava dormindo como um anjo.
Neste sábado cortaremos outro bolo, na festa de confraternização do dojo. Por hora, só estamos avisando que será dia de visita.
Ainda não está pronto, mas o Zé fez um tanque de areia no quintal!

O aniversário do filho é um presente para os pais. E para alegrar ainda mais o dia, hoje o Alexandre deu suas primeiras gargalhadas, agitando braços e pernas, espremendo os olhos com o riso banguela.
Filho, parabéns por mais um ano de vida com saúde, repleto de descobertas e surpresas. Que você cultive essa alegria de viver por toda a vida. Te amamos muitão.



Ensaio para o aniversário I: fazer bolo! (2/nov)


Ensaio para o aniversário II: provar a massa!



Ensaio para o aniversário III: cantar parabéns e soprar as velas!



29/novembro - aniversário I



Escola em casa. Atividade: pintura.


No cabeleireiro - Para ficar beeem bonito no meu aniversário!


O que ela vai fazer?...

Apreensivo com a máquina... (adorei a escova da Lilian!)



Quero um cabelo arrepiado. Uhu!



Bom dia, Alê. Hoje é meu aniversário!


Bolo em família (4/dez)

Olha, eu consegui!



Aniversário de novo?! (Bonenkai Awase Dojo - 6/dez)

Êba, ganhei muitos presentes!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Vocabulário, associações, lógica. Lógico!



Ele adora brincar com as palavras, especialmente nas flexões de gênero, número e grau (e outras derivações):
- mãe, mãea, mãezinha, mãezada
- pai, paio, paizinho, paizado
- Alê, Aleo, Alezinho, Alezado

- um, dois, três, quatro,..., dez, onze, doze,...dezenove, dez e dez! (na 1ª vez que tentamos ir além do dez)

- mil, dois mils

Farinha é diminutivo de fara.
Golfinho é um golfo pequeno.
Escrivaninha é uma escrivana pequena.

Circo; círculo; semi-circo

Outro dia achei um CD com joguinhos de alfabetização - bem fracos perto dos aplicativos hoje disponíveis. Alguns exemplos que não funcionaram bem:
 
O que é isso? É um CUBO!
Letra I de... ISPANTALHO!
H de MOÇO?!

 
Hei, ainda não sou alfabetizado!...







Agora ele identifica bem as letras e números. Era engraçado quando ele dizia “M” para todas as letras, mas indicando um termo que começasse com a letra correspondente. “M”, mostrando “P”, de porco. Teve também a fase de dizer que números eram letras e vice-versa. Atualmente, ele identifica os números, mas diz: 1 mais 1 é onze; 1 mais 2 é doze. E está na fase de comer granola pela manhã e acrescentar ‘uma meia dúzia’ de uvas passas: 1, 2, ..., 6! ‘Meia’ deve ser mesmo bem abstrato. Eu conto com ele há muito tempo. Quando íamos para a Natação no Campo Belo (1-2 anos), eu sempre contava os degraus com ele, mais como forma de controlar o ritmo da subida. No ano passado, ele começou a contar, mas contava melhor em japonês só de ouvir o pai contar até 31 do que de 1 a 10 em português – ele sempre pulava os números, tentando narrar a sequência. Ao longo deste ano, passou da fase de narrar a sequência dos números, independentemente dos objetos ou degraus, para a fase de contar propriamente dita. Atualmente, embora não saiba ler as horas, combinamos que se ele comer todo o almoço até o ponteiro grande chegar em tal número, ele ganha uma guloseima no final da refeição.
Além disso, ele aprendeu as formas geométricas básicas e várias palavras em inglês – animais, cores, números. Muito engraçado ele cantando: one, two, three little ‘índios’. Ou perguntar: como é dez em português?
Não quero um filho prodígio. Quero um filho feliz. Mas fico feliz que ele seja curioso e interessado, pelos menos por enquanto. Faço a maior festa para anunciar que é dia de escola! Dias tão legais quanto os finais de semana, feriados e férias.

Está difícil terminar este post porque cada dia surge uma nova. Hoje mesmo (2/dez):
- árvore da maçã = maçaria
- árvore da manga = mangaria
- e o côco vive no coqueiro

A diferença é que agora ele assimila rapidamente as correções. A única expressão que persiste é ‘falar pedir’ – para nós ainda importa mais o uso correto do que a forma correta.