As férias de julhos
foram cheias de novidades. Não viajamos, mas nos divertimos bastante!
Talvez esse tenha
sido um dos fatores que ajudou o Alê a dormir a noite toda.
O Fernando curtiu
muito. Todas as manhãs, entre 6h e 7h, ele anunciava: Bom dia, pessoal, já é
dia. Vamos levantar? – isso é algo que conseguimos preservas, mesmo nas férias:
o Fernando entende bem que nas férias não tem escola, mas os horários se
mantêm: acordar, refeições e o ritual de fim de dia – banho, jantar, história,
nana, encerrando o dia 20h.
Como não viajamos,
tentamos caprichar na programação.
Finalmente levamos
o Fernando ao cinema. Com 2 ou 3 anos, achávamos que ele realmente não seria
capaz de se concentrar. Quando nos mudamos para cá, ele estava com 3, eu estava
grávida, havia muita coisa para ajustar na casa nova, ainda tínhamos duas casas
para gerenciar, a escola estava interditada e minha logística de trabalho foi a
pior possível! Com tudo isso, os passeis de final de semana se limitavam a ir à
‘casa velha’, visitar amigos e os avós por lá...
Nestas férias,
fomos em família e assistimos o que tinha disponível para crianças:
Divertida Mente
Minions
As aventuras dos 7
anões
Foi tudo tranquilo
– inclusive com o Alexandre.
Na onda dos filmes,
demos o álbum de figurinhas dos Minions e Divertida Mente. Fernando está quase
completando os 2 álbuns, com a ajuda de um site de troca de figurinhas. Isso
rendeu entretenimento e manteve as lições sobre números em dia, ou até além do
que ele está vendo na escola.
Apesar de ter
lamentado que ele não tenha encontrado com quem trocar figurinhas
presencialmente, a troca pelo site acabou sendo legal porque ele recebe e envia
cartas pelo correio – coisa que muitos da geração dele desconhecem (e acho uma
pena).
Passeios
Oficina do Sr.
Carlos – para o Fernando, continua sendo um programa e tanto!
Escola da mamãe –
para passear com a bicicleta nova, soltar pipa, rolar pelo tatami. Faz tempo
ele dizia, e pedia, e reclamava da bicicleta dele sem pedal. Demos de ‘presente
de férias’ uma bicicleta com pedal, rodinhas, toda bonita! Apesar de estar em
férias, marquei alguns compromissos, que renderam uma manhã inteira de diversão
para o Fernando e distração para o Alexandre. Apesar disso, ele ainda prefere a
escola dele: mamãe, a sua escola não tem parquinho, nem sala de brinquedos, nem
sala do soninho... e onde seus alunos dormem quando estão com sono? Assim,
mostro, tombando o rosto no braço, em cima do caderno. Risos, risos,
risos!
PET – Parque
Ecologico do Tietê. Apesar de agora estarmos próximos, nunca tínhamos entrado
lá. Fomos num dia muito tranquilo e pudemos curtir tudo: passeio de pedalinho,
de bicicleta, de trenzinho e brincar nos brinquedos. O Fernando se encantou com
os quatis! Como esticamos o horário, paramos para almoçar num restaurante
japonês. O Fernando adora. O Alexandre adorou – experimentou quase tudo, não
recusou nada, comeu bem.
SESC Belenzinho –
diversão para Fernando e Alexandre. Deixá-los soltos ali no espaço para
crianças... como descrever? Eu me encho de amor em vê-los independentes, se
divertindo, interagindo com outras crianças, explorando os espaços, inventando
brincadeiras, brincando juntos, tão entretidos... me encho de orgulho em ver o
Fernando pedindo licença, por favor, agradecendo, se apresentando, fazendo
amizades; e o Alexandre engatinhando, entrando e saindo dos cubos, levantando,
ensaiando os primeiros passos, com o sorriso de que está orgulhoso de si mesmo.
Instituto Butantã –
a logística foi a pior possível, mas valeu a pena. Fomos no final das férias,
na 5ª à tarde, que é o dia ‘mão na cobra’. Fomos tranquilos, ainda pela manhã,
com roteiro de coisas para fazer, almoçamos no vegetariano (íamos muito lá
quando moramos na 1ª casa) – com a aventura especial do Fernando pilotar o
elevador. Chegando no Butantã, a fila era imensa, de desanimar. Mas fomos
persistentes e nos revezamos para distrair o Fernando e cuidar do Alexandre. E
o momento mais esperado: Fernando acariciando as cobras, sem receio, com
coragem e respeito. Nem preciso dizer que o Alexandre, sempre de olho no irmão,
quis fazer o mesmo e quase virou atração por isso. A volta foi infernal, para
ser esquecida (trânsito, mesmo antes da redução de velocidade em quase toda a
cidade).
Férias deliciosas!
Achei que seria trabalhoso voltar para a escola, mas na véspera da volta às
aulas o Fernando desabafou: estou com saudade da professora! Ótimo, amanhã é
dia de escola. Acabaram as férias. Ele lamentou o fim das férias, mas voltou
saltitante para a escola.