E lá se foi 2015.
Devolvemos a casa do Campo Belo,
doamos os tatames para a escola e apresentamos uma proposta de oferecer aikido
lá.
O Fernando aprendeu as letras,
os números, a encher bexiga, pular ‘amarelinho’, os desenhos dele dispensaram
legenda, o colorido ficou mais diversificado e dentro dos limites dos desenhos,
a tesoura virou um utensílio indispensável para cortar máscaras e objetos para
fazer colagens e atividades diversas. A imaginação se desenvolveu muito!
Heróis, poderes de aranha, habilidades, mágicas, sonhos macios, brincadeiras
cheias de personagens e narradas pelo Fernando, com variações de voz e
expressão facial – uma riqueza de personagens e aventuras.
A TV ainda é grande companheira
e ele já utiliza mais comandos do controle remoto do que eu. Tablet e youtube
entraram em sua vida, ganhando espaço que seria maior se não controlasse tanto.
Mas massinha, desenhar, pintar, construir barracas (de verdade) ou castelos com
blocos, brincar de chef de cozinha (de verdade ou fazendo comidas de faz de
conta) ainda rederam muita diversão. E mais para o final do ano, vieram os hot
wheels. Ele até já tinha alguns, mas nunca havia dado muita bola.
No quintal a farra não é menor,
com água, dando banho no Erik, passeando de patinete, triciclo ou bicicleta em
pistas e circuitos, brincando no balanço (mas ainda sem conseguir se balançar
sozinho), escorregador ou tanque de areia. Fazer barracas, jogar bola, fazer do
muro do quintal uma grande lousa, procurando tatu-bola, joaninha ou perseguindo
borboletas.
Foi o ano de deixar de dormir
com papai e mamãe, levando o pessoal – seus bichinhos favoritos.
A contação de histórias à noite
integrou o ritual de fim de dia. O interesse pelos livros foi aumentando e a
leitura substituiu a narrativa, exceto nos trajetos de carro – tão logo se
acomoda, ele diz “Mãe/Pai, conta uma história, por favor?” – a do dia de hoje,
de algum desenho ou livro.
O Alexandre... nossa, que ano!
Aprendeu a rolar, a se sentar sozinho, a subir nas coisas, a se deslocar
apoiando-se nos objetos, a andar, a subir e descer escadas, a se divertir na
piscina, a brincar no escorregador. Deixou de mamar, aprendeu a comer – e
sozinho, a usar o copo. A dizer ‘não’ com bastante clareza do que isso
significa – e também a chorar diante do nosso ‘não’. Passou a dormir a noite toda, passou a
cochilar somente uma vez ao longo do dia. Expressar-se chorando, rindo,
apontando objetos e balançando a cabeça para dizer não. O ‘sim’ ficou para o
ano novo, em resposta à pergunta: Quer batata da vovó?
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