sexta-feira, 4 de março de 2011

Vida de cão

Aqui em casa, vida de cão significa ser muito bem tratado, ter uma vida boa, feliz!
Sempre gostei de cães. Quando criança, vivíamos pedindo um e brincávamos com os cães e gatos de rua. Só mesmo o Pipo, meu irmão caçula para conseguir convencer meus pais a trazer um pet para nossa família, o Jony, que se foi há quase dez anos.
Nas repúblicas onde morei também tive cães (akita). De todos, meu mais fiel companheiro foi o Ryuma. Era lindo e eu passeava sempre com ele durante o tempo que conviveu conosco.
Após nosso 1º ano de vida juntos, Zé e eu ganhamos o Erik, que aprendeu a nos identificar como “papai” e “mamãe”. Para nós, ele é uma pessoa, um filho mesmo e temos muito orgulho do nosso Erikão. Ele passeia sem guia e nunca nos deu problemas com pessoas ou outros cães. Neste ano ele completará 8 anos, mas é uma eterna criança.
Erik filhotinho

Quando o Fernando nasceu, não cogitamos afastá-lo de nós nem tivemos receio dele ser agressivo com o “irmãozinho”. Como esperávamos, ele nos recebeu com festa e deixamos ele cheirar e lamber os pezinhos do Fernando, que também reagiu bem. Claro, sempre ficamos de olho, porque o Erik é enorme e pode machucar o Fernando só de abanar o rabo por perto.
Além do Erik, sempre que meus pais viajam, ficamos com o Spyke, border collie do Pipo. A casa vira uma colônia de férias! Ele e o Erik brincam o dia todo, passeamos todos juntos, enfim, é uma curtição. Sempre passeamos mais quando o Spyke vem para cá, pois ele é acostumado a longas caminhadas com meus pais.
Uma vez, fomos almoçar na casa da mãe do Zé e resolvemos ir a pé com os cães. Na volta, tomamos uma chuva daquelas! O Spyke não gosta de chuva e tem medo de trovão. O Erik adora água e não se incomoda com a chuva. Desde filhote, sempre brinca em poças e água de enxurrada. Naquele dia, ele caiu de cabeça num buraco, deixando só o rabo pra cima. Saiu atordoado, nunca mais brincou em poças d’água...

Erik e Spyke, depois da chuva

Em dezembro de 2008 o Spyke se tornou papai e adotamos um dos filhotes para nosso amigo Caio. O Ludovico ficou conosco por 4 meses e também se divertiu bastante com o Erik, que foi super paciente. O Ludo queria mamar no Erik, deitava em cima dele, pulava pra morder sua orelha, não desgrudava do Erik! Hoje o Ludo vive em Florianópolis, na Lagoa da Conceição e é muito feliz com o Caio!
Erik e Ludovico

O Spyke é mandãozinho e ciumento. Minhas sobrinhas têm medo dele, que late bastante e pula em todo mundo. Semana passada, meus pais foram viajar e deixaram o Spyke aqui, mas percebi que estavam preocupados. O Fernandinho olhava para ele com curiosidade e o Spyke ficou perto dele o tempo todo!
Erik, Fernando e Spyke

Erik e Spyke rapidamente entenderam que arrumar o carrinho do Fernando significa passear. Logo se agitavam e os passeios em família foram ótimos!
Aliás, no sábado, demos um looongo passeio. Estava impossível ficar em casa, pois havia um caminhão de som aqui ao lado festejando o pré-carnaval. Pior do que escutar músicas que você não quer ouvir e num volume bem alto, é escutá-las com má qualidade. Era uma banda em que os membros pareciam competir – aceleravam cada vez mais o ritmo das marchinhas, e quando um ia repetir, o outro já começava a cantar outra por cima. Saímos e ficamos passeando na área fora do raio de 5 quadras do caminhão. Caminhamos por uma hora. Foi a 1ª vez que o Fernandinho não dormiu no carrinho nem reclamou de fome.
O André, marido da Keilla, deu um enfeite que são 3 cachorrinhos, batizados de Erik, Spyke e Ludovico, claro! Colocamos no carrinho e o Fer tem curtido brincar com os cães de pelúcia no bebê conforto também. O Erik também dá uma chorada de “quero brincar com eles, joga pra mim!”, mas já entendeu que não pode pegar os brinquedos do Fernando.

brincando com o Erik, Spyke e Ludovico
             
                Esperamos que o Fernandinho aprenda com o Erik a respeitar e curtir os cães!

Helene


2 comentários:

  1. Que fotos lindas!!
    Adorei ler sobre esta grande família. bjs

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  2. Nossa Helene...que legal mesmo.

    Aqui os nossos cães são estabanados mesmo. O Léo é um São Bernardo meio atrapalhado e o Sansão, um hound gordo e desengonçado.
    Os pequenos adoram eles e os filhos da Carla, quando vêm aqui, são lambidos e babados de cima abaixo...
    O engraçado é que eles já sentem o bebê na barriga da gente...O Léo fica cheirando minha barriga e late quando vê a barriga se movendo, abanando o rabo...Fica doidinho...
    Em compensação, o Caio, lá dentro ainda...dá pulinhos em troca. Se agita todo quando escuta o Léo e o Sansão.
    Eles dormem com a gente, passeiam no parque sem guia, são híper tranquilos.
    Filhos peludos não é?

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