Aqui em casa, vida de cão significa ser muito bem tratado, ter uma vida boa, feliz!
Sempre gostei de cães. Quando criança, vivíamos pedindo um e brincávamos com os cães e gatos de rua. Só mesmo o Pipo, meu irmão caçula para conseguir convencer meus pais a trazer um pet para nossa família, o Jony, que se foi há quase dez anos.
Nas repúblicas onde morei também tive cães (akita). De todos, meu mais fiel companheiro foi o Ryuma. Era lindo e eu passeava sempre com ele durante o tempo que conviveu conosco.
Após nosso 1º ano de vida juntos, Zé e eu ganhamos o Erik, que aprendeu a nos identificar como “papai” e “mamãe”. Para nós, ele é uma pessoa, um filho mesmo e temos muito orgulho do nosso Erikão. Ele passeia sem guia e nunca nos deu problemas com pessoas ou outros cães. Neste ano ele completará 8 anos, mas é uma eterna criança.
Erik filhotinho
Quando o Fernando nasceu, não cogitamos afastá-lo de nós nem tivemos receio dele ser agressivo com o “irmãozinho”. Como esperávamos, ele nos recebeu com festa e deixamos ele cheirar e lamber os pezinhos do Fernando, que também reagiu bem. Claro, sempre ficamos de olho, porque o Erik é enorme e pode machucar o Fernando só de abanar o rabo por perto.
Além do Erik, sempre que meus pais viajam, ficamos com o Spyke, border collie do Pipo. A casa vira uma colônia de férias! Ele e o Erik brincam o dia todo, passeamos todos juntos, enfim, é uma curtição. Sempre passeamos mais quando o Spyke vem para cá, pois ele é acostumado a longas caminhadas com meus pais.
Uma vez, fomos almoçar na casa da mãe do Zé e resolvemos ir a pé com os cães. Na volta, tomamos uma chuva daquelas! O Spyke não gosta de chuva e tem medo de trovão. O Erik adora água e não se incomoda com a chuva. Desde filhote, sempre brinca em poças e água de enxurrada. Naquele dia, ele caiu de cabeça num buraco, deixando só o rabo pra cima. Saiu atordoado, nunca mais brincou em poças d’água...
Erik e Spyke, depois da chuva
Em dezembro de 2008 o Spyke se tornou papai e adotamos um dos filhotes para nosso amigo Caio. O Ludovico ficou conosco por 4 meses e também se divertiu bastante com o Erik, que foi super paciente. O Ludo queria mamar no Erik, deitava em cima dele, pulava pra morder sua orelha, não desgrudava do Erik! Hoje o Ludo vive em Florianópolis, na Lagoa da Conceição e é muito feliz com o Caio!
Erik e Ludovico
O Spyke é mandãozinho e ciumento. Minhas sobrinhas têm medo dele, que late bastante e pula em todo mundo. Semana passada, meus pais foram viajar e deixaram o Spyke aqui, mas percebi que estavam preocupados. O Fernandinho olhava para ele com curiosidade e o Spyke ficou perto dele o tempo todo!
Erik, Fernando e Spyke
Erik e Spyke rapidamente entenderam que arrumar o carrinho do Fernando significa passear. Logo se agitavam e os passeios em família foram ótimos!
Aliás, no sábado, demos um looongo passeio. Estava impossível ficar em casa, pois havia um caminhão de som aqui ao lado festejando o pré-carnaval. Pior do que escutar músicas que você não quer ouvir e num volume bem alto, é escutá-las com má qualidade. Era uma banda em que os membros pareciam competir – aceleravam cada vez mais o ritmo das marchinhas, e quando um ia repetir, o outro já começava a cantar outra por cima. Saímos e ficamos passeando na área fora do raio de 5 quadras do caminhão. Caminhamos por uma hora. Foi a 1ª vez que o Fernandinho não dormiu no carrinho nem reclamou de fome.
O André, marido da Keilla, deu um enfeite que são 3 cachorrinhos, batizados de Erik, Spyke e Ludovico, claro! Colocamos no carrinho e o Fer tem curtido brincar com os cães de pelúcia no bebê conforto também. O Erik também dá uma chorada de “quero brincar com eles, joga pra mim!”, mas já entendeu que não pode pegar os brinquedos do Fernando.
Esperamos que o Fernandinho aprenda com o Erik a respeitar e curtir os cães!
Helene
Que fotos lindas!!
ResponderExcluirAdorei ler sobre esta grande família. bjs
Nossa Helene...que legal mesmo.
ResponderExcluirAqui os nossos cães são estabanados mesmo. O Léo é um São Bernardo meio atrapalhado e o Sansão, um hound gordo e desengonçado.
Os pequenos adoram eles e os filhos da Carla, quando vêm aqui, são lambidos e babados de cima abaixo...
O engraçado é que eles já sentem o bebê na barriga da gente...O Léo fica cheirando minha barriga e late quando vê a barriga se movendo, abanando o rabo...Fica doidinho...
Em compensação, o Caio, lá dentro ainda...dá pulinhos em troca. Se agita todo quando escuta o Léo e o Sansão.
Eles dormem com a gente, passeiam no parque sem guia, são híper tranquilos.
Filhos peludos não é?