Akira Panhan: Feliz dia das crianças!

Desejo muito que o Fernando preserve boas lembranças da infância feliz que está tendo. Eu me lembro de um amigo de colégio que voltava comigo da escola a pé. Minha casa era no caminho da casa ele e minha mãe geralmente nos esperava no portão. Ele achava o máximo eu poder almoçar com minha mãe todos os dias! Até ele comentar, eu nunca tinha dado valor àquele ritual. Para mim, o que era normal, passou a ter o devido valor.

Hoje, como mãe, eu me sinto privilegiada por poder acompanhar o Fernando da forma como tem sido e fico feliz que o pai também seja muito presente no dia a dia. Mais do que esperar que os meninos dêem ‘valor’ à nossa participação no cotidiano deles, desejo que esse convívio os prepare para serem ‘do bem’, independentes e felizes.

A semana do dia das crianças começou no domingo anterior: foi dia de votação para o 1º turno e passamos na casa do vovô e da vovó. A Bia também estava lá e a farra correu solta com os presentes novos.

Durante a semana, a escola fez uma programação especial: foi a semana sem uniforme.

2ª-f: pijama

3ª-f: roupa ‘bem colorida’

4ª-f: meninos de azul; meninas de rosa (o Fernando faltou para nos acompanhar para o ultrassom do Alê)

5ª-f: camisa do time de futebol (como não temos time, ele vestiu a camiseta do Awase dojo)

6ª-f: fantasia

Foi tanta farra que no sábado o Fernando ficou com febre...

No domingo, fizemos bolo juntos e ele ganhou o jogo de pescaria que tinha pedido – fora o patinete que comprou com o próprio dinheiro, a pescaria foi o primeiro presente que ele pediu: “eu quero” – e com bastante insistência; quando começamos a prepara-lo para o dia das crianças, ele nos lembrava: “eu sou bonzinho e obediente”. O Alê ganhou um livro, mas como ele não sabe ler, o Fernando conta a história dos 3 Porquinhos. Os desenhos são formados por um quebra-cabeça de cubos.

Como o dia dos pais e das mães, ele não entendeu bem o dia das crianças, mas adorou ganhar presentes! E o melhor é que logo terá o aniversário e o Natal.