terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Atividades da Escola



Apesar da sala lotada, pouca comunicação com a professora e nenhum contato com os pais de outros alunos, boa parte do desenvolvimento do Fernando se processa na escola ou por conta de atividades desenvolvidas lá.
O Fernando não sente saudade da escola ou dos colegas. Checa diariamente: hoje é férias? Êba!
Mas certamente teve bons momentos lá. Todos os dias, na volta da escola, perguntamos o que ele levou de lanche, se comeu tudo, o que fez durante a manhã. Ele comenta do lanche (que é a única parte que sabemos. Perguntamos só para conferir...) e de resto diz: foi tudo bem.
Acho interessante que a escola faça as festas no horário das aulas e somente entre os alunos. Acho menos estressante e cansativo para eles do que aqueles dias de festa em salão para familiares e parentes, em que cada turma, de todas as séries, faz uma apresentação, obrigando todos os convidados a aguardarem horas para procurar o filhote no palco durante um espetáculo de 5 minutos.
E adoro quando eles nos enviam fotos. Fora isso, tentamos registrar algumas das atividades e, no final do ano, recebemos a apostila – sempre tinha lição de casa nos feriados prolongados – e a pasta de atividades.
No topo da escada de acesso, sempre tem um painel temático, que segue as celebrações do nosso calendário (carnaval, páscoa, descobrimento do Brasil, dia-disso, dia-daquilo etc.).
Acho que por causa da Copa, o ano letivo só terminou em 18/dez. Não deu tempo de enjoar de férias e o ano novo começa dia 30/janeiro, 6ª-feira. Boa estratégia: é o dia do brinquedo, véspera de fim-de-semana. Acho que dá até pra ir sem uniforme...


Sala de brinquedos

Sala de brinquedos

Ginásio

Horta
Feliz Páscoa


Presente para a mamãe


Festa junina
Pintura da Copa
copa 2014
Presente para o papai
dia do soldado
dia da árvore

Esse é o Clóvis
Atividade em sala

Aula de trânsito


Aula no laboratório.

Atividades com sucata
guirlanda feita com minhas mãos!

Balanço 2014



Como disse, uma das minhas lembranças de réveillon em família é meu pai nos pedindo para fazer o balanço do ano em 31 de dezembro. Confesso que ao final do ano, eu diria que se não fosse pelo Alexandre, eu não teria considerado 2014 um ano bom. Precisei fazer o balanço do ano para ver que, como todos os anos de minha vida, tenho sido basicamente feliz e só tenho a agradecer pela minha vida e família – a que me criou e a que estou criando.
Pensando no que foi este ano para o Fernando, nossa, quantas mudanças!

Começamos literalmente com uma grade mudança: há exatamente 1 ano viemos para essa casa (mudamos dia 16/jan, mas o Fernando passou aquela noite na casa do tio Tuti, tia Simone, se divertindo com a Bia). O quintal era só mato, a sala (grande) estava cheia de caixas, tudo estava meio improvisado, mas logo cozinha e quartos funcionavam bem.
O Fernando ainda usava fralda para dormir (no berço) e com o calor só aumentando, e a descoberta de que o quarto dele era o mais quente da casa, compramos fraldas de cão para forrar o colchão e tiramos a fralda da noite. Ele logo se adaptou (e nós, por precaução, compramos um bom protetor de colchão).
Na mesma semana, ele já deixou o berço – a cama era muito mais legal e ele gostou da grade de proteção (nós também) que encaixa embaixo do colchão.
Adaptou-se bem à nova escola de natação, bem impressionado e se achando um menino grande por nadar na piscina grande.
Adaptou-se bem à nova escola e à caminhada, bem mais longa, para chegar até lá. Curtia tanto o percurso (caminho das pedras, córrego sujo – cada dia com um lixo novo), que chorava quando tinha que ir de carro. “Eu quero ir a pé”, protestava, chorando.
Só revendo fotos e vídeos me dou conta do quanto ele se desenvolveu:  estatura  - 97cm em dez/2013, 104 em out/2014; fala - necessidade de intérprete para se comunicar com os outros; e ao final do ano, argumenta, explica, questiona, se expressa, enfim, se comunica; habilidades várias: fazer bolo (de verdade ou de massinha) e panqueca, pular num pé só, andar de patinete, de pata de dragão, pegar e bater bola, correr mais rápido, saltar de todos os lugares que alcança, escovar os dentes sozinho (a mãe sempre dá um retoque), fazer gargarejo, contar números, cantar músicas, identificar as letras do alfabeto, jogar dominó, montar quebra-cabeças, comer sozinho, ir ao banheiro sozinho (pacote mirrado: xixi e pum; para pacote completo, ainda precisa de ajuda), contar histórias, desenhar, usar tesoura (só com supervisão de adulto), usar o controle remoto da TV e dvd (do espaço kids), tirar foto, usar o tablet (jogo de sombras e imagens, memória, quebra-cabeças, notas musicais, colorir desenhos), falar ao telefone, abrir e fechar portas com chave (agora tenho que esconder as chaves)... até fazer polichinelo! Essa lista pode se alongar, mas paro por aqui.

Não sei o quanto ele vai se lembrar da gravidez do Alê e nunca saberei como ele processou as coisas. Mas ele aceitou bem a ideia de ter irmão, curtiu a barriga da mamãe crescer, curtiu dormir na casa da vovó quando a mamãe ficou no hospital. E o mais importante: curtiu ver o irmão quando ‘a barriga da mamãe caiu’.

2014 foi o primeiro ano em que ele entendeu que bons meninos ganham presentes nas datas especiais. Começou com o coelhinho da Páscoa, amigo do Papai Noel. Mas para nós, o importante é o reforço no dia a dia de que suas atitudes, boas e más, trazem consequências; e entender esse processo é mais importante do que as recompensas ou punições.

Para os pais, é difícil - mas efetivo - manter a coerência e a palavra: ao irmos para um lugar, explicamos o que faremos, como ele deve se comportar e quando vamos embora; antes de começar o banho, revisamos as regras e combinamos quando o banho acaba; se você desobedecer, vai acontecer tal coisa (levar um tapa na mão, ir embora, acabar a brincadeira etc.)... cumprimos a palavra e se ele faz bico de choro, avisamos: não é para chorar. E se a ‘briga’ é com a mãe, não adianta chorar com o pai, ou vice-versa.
No fim das contas, ele tem muito orgulho de ser obediente. E nós também!

Como tenho dito, o Fernando é basicamente uma criança feliz. Geralmente acorda de bom humor, diverte-se com qualquer coisa, sabe brincar sozinho, é extrovertido, curte a casa, a escola, a natação...e o irmão!

E o Alê?
A noção de tempo aqui segue outro ritmo. Confirmei a gravidez no dia em que mudamos para esta casa! E ao longo do ano, a gravidez foi tumultuada pelas condições de trabalho da mamãe, mas tudo transcorreu bem durante toda a gestação, com natação regularmente (e yoga no final), e parto. E que parto! Sempre terei orgulho dessa experiência. O nascimento do Alê foi o melhor presente de aniversário da minha vida.
O desenvolvimento dele tem sido ótimo, embora para o Fernando pareça lento: ele ainda não sabe sentar? Não pode comer? Não sabe falar?

É, foi um bom ano. E que venha 2015!

Hotel



- Mãe, hoje podemos ir para o hotel?
- Não, filho, hoje é 2ª-feira. Dia de...
- Escola... (baixando a cabeça, fazendo beiço e encurvando as costas com os braços caídos).

- E amanhã? Podemos?
- Amanhã é 3ª-feira. Dia de...
- Ah, mãe, quando podemos ir para o hotel?
- Nas férias ou algum final de semana, mas temos que nos planejar, telefonar para o hotel para saber se tem lugar para nós, fazer lista do que levar e outros preparativos.
- Mas não tem problema!

E lá se vai o Fernando arrastando um banco para alcançar o telefone na cozinha:
- Alô? Hotel? Tudo bem? Podemos ir aí? Ahã. Então tá, tchau, um beijo.

Pronto, mãe, tudo resolvido. Podemos ir para o hotel.
...

Na cabeça dele, as lembranças se misturam, mas uma certeza ele tem: hotel é lugar legal. Ele se lembra do hotel que tem toim-toim e lagoa com girinos (Monteiro Lobato, 2013) e do que tem beliche (Ilhabela, 2014), mas não registou a primeira ida à praia (Ubatuba, 2013).
Como curtimos muito a pousada em Monteiro Lobato no ano anterior, decidimos ir novamente e convidamos o tio Pipo & família. De 10-12/dez, reinamos na pousada, quase vazia. Ficamos em chalés vizinhos e ele guardou bem: o nosso é a casa nº 3. Mais uma vez, ficamos na cidade sem sair da pousada. Desta vez, deu para aproveitar a piscina. Ainda assim, ele não se lembrava da água gelada e, após o 1º pulo cheio de empolgação, saiu gritando e assustado da água. Depois, se acostumou e ficou até ficar ‘enferrujado’ (=enrugado) e roxo. Como da outra vez, o parque e o toim-toim renderam muita diversão. Mas o melhor mesmo, foi ter a família do tio Pipo junto, fazer todas as refeições juntos, deixar papai, mamãe e Ale para ficar com tio Pipo, tia Kathrin e Liam. Nem a chuva que caía à tarde atrapalhou.
Na hora de ir embora, ele só aceitou porque falamos que iríamos para a praia. E melhor: tio, tia e primo iriam também. Êba!!! Ele não teve dúvidas: entrou no carro do vovô, colocou o cinto e disse que iria com eles... a contragosto, aceitou ir conosco.
Caindo na estrada, achamos melhor irmos de forma independente, por causa do Liam e Alê. Parar ou seguir viagem dependia muito deles.
O tempo fechou bem na hora que paramos para almoçar, numa fazendo que achamos simpática. Pipo seguiu viagem. Parou de chover quando terminamos de almoçar.
Chegando à praia (Boiçucanga) sob chuva, na 6ª-feira, tio Pipo & família já estavam instalados e nos deram as boas vindas. A pousada era bem simples: um salão de jogos e uma piscina. A chuva foi persistente, mas também não nos atrapalhou. Fizemos as refeições lá, e conseguimos ir à praia no domingo. Desta vez, o Fernando estranhou o mar, mal molhou os pés e depois de brincar um pouco na areia, o tempo abriu tanto que achamos melhor procurar sombra e voltamos para a pousada. Depois disso, ele não quis mais saber da praia, mas aproveitou muito a piscina!
Nós voltamos na 2ª, mas o tio, a tia e o Liam ainda ficaram por lá até 4ª (e dias depois, Boiçucanga ficou isolada por causa da chuva).

O diálogo que inicia este post continua se repetindo de vez em quando.

Com o fim das férias se aproximando, pensamos em ir novamente para Monteiro, mas optamos por outro destino: Pindamonhangaba. Fazer o quê? Ficar no hotel! Vamos dia 21 e o Fernando está contando os dias para a próxima viagem.


Monteiro Lobato.
Na varanda da 'casa' do Liam.
 


Dá a mão, tia Kathrin? Dá o pé, Liam.


Fazendo a digestão no salão de jogos, depois do almoço.
  
A cachoeira continua gelada.
 
Alê, não é assim...


É assim: tóim-tóim


Além dos girinos, desta vez a mamãe pegou um gafanhoto.




Parada para almoço na Fazenda, entre Monteiro Lobato e Boiçucanga

Eu sou corajoso!

Tio, tia, eu estava preocupado com vocês. Reencontro em Boiçucanga



Bom dia, hora do café da manhã!

 

 

 


Meu pacotinho roxo (de frio) e 'enferrujado' (de tanto ficar na água)


Depois de muita piscina...

Para não levar picada de mosquito nem borrachudo!
 
Voltando para casa...