sexta-feira, 15 de outubro de 2010

1º trimestre de gravidez

“Aguarde 5 minutos para fazer a leitura”. Em menos de 5 segundos apareceu uma tarja nítida – positivíssimo! Cheguei a pensar: será que são dois?...
Estar grávida é basicamente indescritível. Apesar das inseguranças sobre ser mãe, eu nunca tinha tido dúvidas de que curtiria gravidez, parto e amamentação. A fisiologia desses processos sempre me fascinou e sabia que não dava para dimensionar a parte emocional, tampouco descrevê-la. Eu me emocionei ao estudar embriogênese em ouriços do mar, que dirá sobre vivenciar o desenvolvimento do nosso filho!
Não tive altos e baixos de humor (a médica checou com o Zé: não mesmo?!), enjôo, desejos extravagantes ou grandes mudanças de apetite ou paladar. Continuei usando as mesmas roupas e no 2º mês estava com 1 kg a menos, certamente por causa dos cuidados com a alimentação.
Então, o que havia mudado?
Eu me sentia radiante, em estado de graça e forte! Sem barriga, com mais peito, me sentia bonita, feminina, fêmea. E tranqüila. Uma paz que não me é característica. Sempre agitada no trabalho, na correria, mas com essa paz surpreendente (minha hipótese é que eu ficaria ansiosa).
Como disse, as imagens do exame de 9 semanas me emocionaram demais! Dois corações batendo no meu corpo, um pequeno embrião se remexendo. “Fomos nós que fizemos, Zé, olha só!”, teria dito se ele estivesse lá comigo.
O exame de 12 semanas foi outra deliciosa surpresa: eu via e entendia as imagens – e quantos detalhes! Já tinha aparência de Bebê, calmo, parecia estar dormindo. Somente no final acordou e se espreguiçou. Visto de cima, e com orientação da médica, já dava pra entender os 80% de chance de ser menino (um volume no plano sagital entre as pernas)! Os cinco dedos da mão, o pé, braços, pernas, os hemisférios cerebrais em formação!...a placenta (nossa, que grande!). E o coração forte! Com o DVD desse exame em mãos, contei para as meninas da biblioteca (da FSP) e alguns amigos mais chegados.

Até então, a vontade de contar para os amigos era quase irresistível (ainda bem que tinha a Keilla), mas eu tinha essa crença de que não se conta antes de completar três meses... (vejam os posts sobre contar a boa nova). Um momento especialmente difícil de resistir foi a colação de grau dos meus alunos – fui homenageada e na cerimônia realizada na escola, o Rapel, então coordenador e também homenageado, me cedeu a palavra. Muita emoção e felicidade!
Coisas que passei a usar: protetor solar, creme de óleo de amêndoas e óleo de banho.
Coisas que deixei de fazer: treinar aikido (mas estava assídua na yoga), usar tonalizante para os cabelos (mal tinha começado!...).
Helene

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